Resumo: Objetivouse verificar a associação entre tendência a estado depressivo, nível de atividade física (AF) e percepção de saúde em idosos. Participaram do estudo 352 idosos, respondendo ao questionário de quatro partes: a) Informações gerais; b) percepção de saúde geral (BRFSS); c) nível de AF (IPAQ versão curta); d) tendência a estado depressivo (Escala para Avaliar Depressão). Em relação a AF, 53% são insuficientemente ativos e 72% são considerados adequados quanto a tendência ao estado depressivo. Houve correlação estatisticamente significativa entre percepção de saúde e tendência a estado depressivo (p=0,000); sexo e percepção de saúde (p=0,006), a AF não obteve nenhuma relação significativa. Os resultados reforçam que os indivíduos idosos, na sua grande maioria, são insuficientemente ativos. Os homens percebem sua saúde de uma forma mais positiva que as mulheres e parece que essa percepção de saúde mais positiva tende a diminuir a tendência ao estado depressivo.
Objetivou-se analisar a qualidade de vida (QV) e o nível de atividade física (AF) de indivíduos na meia-idade dos projetos de extensão do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID), Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) e do Centro de Desportos (CDS) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). A amostra por acessibilidade foi composta por 108 indivíduos (18 homens e 90 mulheres) média de idade de 51,56±6,45, sendo 58,7% UDESC e 41,3% UFSC. Utilizou-se um questionário dividido em três partes: informações pessoais; International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e SF-36 (Medical Outcomes Study 36 item Short Form Health Survey). Os resultados: a maioria dos indivíduos (71,6%) são casados, moram com seus familiares (43,1%), têm o ensino médio completo (22,9%), uma renda mensal a 9 salários mínimos (29,4%) e no momento não exercem nenhuma atividade remunerada (58,5%); com relação à AF, 14,7% dos indivíduos são insuficientemente ativos, 63,3% ativos e 22% muito ativos. O CEFID apresenta valores maiores tanto no número de indivíduos ativos (39,44%) quanto no dos indivíduos insuficientemente ativos (8,26%); a percepção da QV apresentou bons escores em todos os domínios, sobressaindo-se função social (82,1±21,7), limitação por aspectos físicos (74,54±40,5), emocional (72,4±42,2) e saúde mental (72,4±22,2). O CDS mostrou escores mais altos na QV quando comparado ao CEFID. A participação em projetos de extensão nas universidades públicas pode estar contribuindo com a melhora e/ou manutenção da qualidade de vida relacionada à saúde.
Diante da importância dos processos avaliativos em políticas públicas e da escassa investigação comparando cotistas e não cotistas em universidades públicas brasileiras, o trabalho buscou avaliar duas dimensões de tal contexto, evasão e desempenho acadêmico no curso de graduação em Administração de uma universidade federal. Para tal, a pesquisa utilizou-se de uma abordagem quantitativa, buscando no sistema de acompanhamento acadêmico da instituição todos os ingressantes no curso de Administração (diurno e noturno) entre 2008 e 2012, discriminando por forma de ingresso, situação acadêmica e Índice de Aproveitamento Acadêmico (IAA). Os dados foram coletados no primeiro semestre de 2017, obtendo uma população de 942 ingressantes no período. Os resultados mostram diferenças entre os grupos cotistas e não cotistas tanto com relação à evasão quanto ao desempenho acadêmico. O grupo dos dos cotistas exibe um IAA médio relativamente menor e um maior índice de abandono e desistência. Também mostra que existe diferença entre cotistas autodeclarados negros e egressos de escola pública, tendo estes evasão menor e desempenho acadêmico melhor.Palavras-chave: Avaliação. Política de Cotas. Ações afirmativas. Desempenho acadêmico. Evasão.
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