No abstract
The discussion of a program quality by means of a communication process with its viewer makes generalizations impossible. The constant criticism to television refers, primarily, to its contents, but it is also form, broadcasting, medium and a communi-cation process through which the audience can interrelate in a hermeneutical style, taking Gadamer’s theory — which advocates that one interprets something from one’s own history and experience. If what is said on television is more important than what is shown, then its quality is less in its content and more in its capacity to create communication and generate discussion between its viewers and society, although the latter frequently addresses programs as being low quality.
diretor de arte, ilustrador e jornalista. Resumo A partir de discussões sobre o texto e sua materialidade, apontadas por Roger Chartier, pretende-se levantar indagações sobre como são as relações entre o texto fílmico e a materialidade dos meios que o exibem, seja o cinema ou a televisão, através de seus respectivos dispositivos. Como as diferenças impostas por novos meios interferem na leitura dos textos cinematográficos? Robert Stam, Santos Zuzunegui e Jean-Louis Baudry serão autores analisados.
Resumo: As histórias em quadrinhos cada vez mais se mostram uma mídia extremamente funcional para a comunicação. Alguns autores, recentemente, trabalharam com o gênero jornalístico, trazendo uma nova perspectiva para sua funcionalidade. Através de questões sobre o narrador de Walter Benjamin e conceitos de Certeau, pretende-se mostrar a vitalidade dessa mídia na construção dos relatos de cotidiano." Ainda que relegados a uma condição minoritária, os quadrinhos oferecem um inestimável portal através do qual podemos ver nosso mundo. Hoje a imagem animada -tanto pelo cinema como pela tevê -constitui parte do leão de tais portais. Os quadrinhos, como outras formas minoritárias, são vitais para diversificar nossas percepções de mundo." Scott Mc Cloud.As histórias em quadrinhos, durante muito tempo, foram percebidas pelo grande público como sub-literatura direcionada ao público infantil. Para os mais radicais e irascíveis, causava danos, interferindo na formação da criança e na constituição de um adulto saudável. Apesar de tais reações e de um senso comum estabelecido sobre os problemas que essas histórias podiam gerar por serem direcionadas aos jovens, desde sempre houve aquelas produzidas para um público adulto: não tanto pelas temáticas, mas pelos formatos, linguagens e temporalidades mais refinadas, menos adequadas ao público infantil. Um exemplo contundente, ainda dos primórdios dos quadrinhos, é de um dos pioneiros no Brasil; o italiano Angelo Agostini que realizava uma decupagem bastante criativa já em 1869.No entanto os quadrinhos tinham, de fato, genericamente, um caráter mais infantil, seja nas tirinhas de jornal ou nas revistas periódicas. Seus personagens ou eram caricatos, muitas vezes animais com características humanas (como alguns desenvolvidos por McCay ou Disney), ou aventuras seriadas com personagens de traços realistas. Esses últimos iam dos superheróis (Super-Homem e Batman no final da década de 30) aos aventureiros que seguiam um padrão baseados na pulp-fiction e nas peças radiofônicas (O Sombra, the Crimson Avenger), na estética do cinema noir e suas histórias de detetive e mistério (Dick Tracy) e até mesmo na literatura (Tarzan). Começavam também, as histórias em quadrinhos, a serem reconhecidas através da estrutura dos gêneros literários, estes reforçados pelo imaginário desenvolvido pelo rádio e pelo cinema..Tais gêneros se aprofundam e diversificam na década de 60, com a contra-cultura. Surgem personagens mais humanos e reais, menos heróicos e aventureiros, no sentido fantástico. O homem comum, o personagem que vive à margem da sociedade, passa a ser o grande personagem, assim como foi no cinema a partir do neo-realismo. Seu maior atrativo é o próprio caráter marginal, suas dificuldades, dúvidas existenciais e incoerências advindas do pós-guerra, da contestação política e social, da revolução sexual e das drogas. As histórias mundanas tornam-se atrativas para um público de quadrinhos que continuava jovem e se identificava cada vez mais com o sentimento de rebeldia da época. Somado ao conserv...
certificado de presença é abrir mão, no mínimo, não apenas de uma extensa documentação, mas também do único registro possível de uma época que inventariou hábitos, costumes, utensílios, vestuário, espaços urbanos e acontecimentos. É, no fim, negar a própria história. authentICIty, presenCe and fabulatIon In doCumental IllustratIon
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.