Os conteúdos deste periódico de acesso aberto estão licenciados sob os termos da Licença Creative Commons Atribuição-UsoNãoComercial-ObrasDerivadasProibidas 3.0 Unported. Civitas Porto Alegre v. 13 n. 1 p. 93-117 jan.-abr. 2013 A seletividade do sistema prisional brasileiro e o perfil da população carcerária Um debate oportuno The selectivity of Brazilian penitentiary system and the profile of the incarcerated population
ResumoPretende observar o processo de criação e consolidação da Universidade Federal da Fronteira Sul, no campus de Laranjeiras do Sul, Estado do Paraná, que desde sua origem vem propondo dispositivos de combate às desigualdades sociais e regionais. Situa o contexto de construção da Universidade, discorrendo sobre as estratégias utilizadas para garantir as condições de acesso e permanência no ensino superior, especialmente da população proveniente da escola pública. Busca também refletir em que medida as ações afirmativas estão conseguindo se materializar de forma efetiva no interior da instituição, a partir da análise dos dados acadêmicos do primeiro ano letivo. O diálogo resultante desses elementos aponta avanços, limites e muitos desafios, que deverão constar no debate permanente da construção política e pedagógica da Universidade.Palavras-chave: universidade; ações afirmativas; escola pública.
Este espaço é um muito especial, pois, uma vez encerrada a escrita do trabalho, posso agradecer a todos(as) aqueles(as) que de algum modo contribuíram para o encerramento de uma etapa tão importante da minha vida acadêmica e profissional. A tese representa muito mais do que um simples texto, ela expressa uma síntese de uma trajetória longa, difícil, repleta de desafios, mas sobretudo de muitas realizações. Por isso, eu gostaria de expressar meus sinceros agradecimentos a várias pessoas e instituições, que, de muitas maneiras, contribuíram para o desenvolvimento desta pesquisa. Começo agradecendo a uma pessoa que foi muito importante e um dos principais responsáveis por eu ter conseguido chegar ao fim de mais uma etapa da minha trajetória acadêmica, o meu orientador, o Prof. Sergio Adorno. Com ele, tive a oportunidade de receber uma formação plena. Cada orientação se transformava em uma verdadeira aula de sociologia. O professor Sergio Adorno é um daqueles intelectuais que nos cativam, que nos conquistam e que nos fazem querer sempre pensar sociologicamente. Com ele, a sociologia é protagonista. Obrigado, professor, por ter me acolhido e acreditado no meu trabalho, minha eterna gratidão. Também gostaria de agradecer a outro grande mestre, o Prof. Erni José Seibel, que me orientou na graduação e no mestrado. Além da excelente formação acadêmica que pude ter com ele, o Prof. Seibel ensinoume a perceber a sociedade de um ângulo muito mais humano e ético, e com sua capacidade única de ter ideias, nunca deixou que eu e os meus colegas baixássemos a cabeça e desistíssemos. Se hoje eu sou professor, isso se deve a ele. Meus agradecimentos também ao Prof. Julian Borba, presente em minhas bancas de graduação e mestrado, que trouxe para mim ganhos formativos imensuráveis, sempre me apoiou e me deu a oportunidade de participar de um excelente e qualificado grupo de trabalho. Estendo meu agradecimento ao Prof. Ednaldo Ribeiro, sempre prestativo, que prontamente atendeu a todas as minhas solicitações, ajudandome e muito na conclusão deste trabalho. E ao Prof. Riccardo Valente, cujo convívio durante um ano de trabalho permitiu que eu avançasse na elaboração desta investigação. Gostaria de agradecer à Prof.ª Maria Fernanda Tourinho Peres e ao Prof. Renato Sérgio de Lima, que, além de trazerem já no exame de qualificação contribuições valiosíssimas para o desenvolvimento desta pesquisa, aceitaram participar da banca de defesa da tese. Também gostaria de agradecer à Prof.ª Marcia Lima, que gentilmente aceitou o convite para participar como membra titular da banca final, e aos demais membros suplentes: Prof. Cleber Lopes, Prof. Erni José Seibel e Prof. Marcelo Nery. Meu mais forte agradecimento às universidades públicas, pois sem elas nada disto teria sido concretizado. À Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), onde realizei minha graduação em ciências sociais e o mestrado em sociologia política, e à Universidade de São Paulo (USP), lugar em que hoje tenho a alegria de ter realizado meu doutorado. Agradeço ao Programa de Pó...
ResumoNeste artigo buscamos analisar a vulnerabilidade social e a oferta de serviços públicos no mundo rural. O processo de globalização produziu a realocação da oferta de serviços públicos básicos (essencialmente educação, saúde e saneamento) entre os agentes produtores (Estado e mercado) introduzindo padrões de acesso seletivo, precário e excludente (re) produzindo zonas de vulnerabilidade. A vulnerabilidade social implica na fragilização da estrutura familiar, comunitária e institucional frente às ações de ameaças externas, complexidades tecnológicas e informacionais; capacidade para manter-se no mercado; desequilíbrio nas relações de gênero, envelhecimento populacional e debilitação das comunidades, entre outros. A oferta de serviços públicos fica marcada pela sua ausência ou pela sua concentração em espaços urbanos, principalmente aqueles direcionados à proteção familiar e comunitária tais como: saúde e educação (os mais solicitados); comunicação; e saneamento. A base de dados foram o Censo Populacional e Censo Agropecuário (IBGE), assim com o Levantamento Agropecuário/SC (LAC) . Os resultados da pesquisa revelaram que as regiões Serrana e Norte catarinense são as mais frágeis quanto à oferta de serviços públicos. Já as regiões do Vale do Itajaí, Grande Florianópolis e sul catarinense apresentam um relativo equilíbrio regional apesar de em todas ser frágil o saneamento básico. Considerando a associação entre IOSP/Básico e a variação demográfica constatamos que municípios com bom índice de oferta de serviços públicos (IOSP) experimentaram variação positiva na população. Destacamos uma crescente debilidade das comunidades rurais, com crescente aumento de desconfiança entre os moradores associado com o sentimento negativo de apoio institucional em caso de proteção social.Palavras-chave: vulnerabilidade social, serviços públicos, mundo rural.
Pretende observar o processo de criação e consolidação da Universidade Federal da Fronteira Sul, no campus de Laranjeiras do Sul, Estado do Paraná, que desde sua origem vem propondo dispositivos de combate às desigualdades sociais e regionais. Situa o contexto de construção da Universidade, discorrendo sobre as estratégias utilizadas para garantir as condições de acesso e permanência no ensino superior, especialmente da população proveniente da escola pública. Busca também refletir em que medida as ações afirmativas estão conseguindo se materializar de forma efetiva no interior da instituição, a partir da análise dos dados acadêmicos do primeiro ano letivo. O diálogo resultante desses elementos aponta avanços, limites e muitos desafios, que deverão constar no debate permanente da construção política e pedagógica da Universidade.
A formação de professores no Brasil tem se mostrado, frequentemente, distante da realidade escolar. Apesar de alterações nas práticas pedagógicas dos professores, nas políticas de formação docente e nos programas federais de fortalecimento das Licenciaturas, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e da Residência Pedagógica (RP), o percurso formativo, ainda, apresenta muitos desafios. Nesse contexto, o Projeto Institucional do PIBID da Universidade Federal da Fronteira Sul – PIBID/UFFS/2020, teve como objetivo principal a inserção dos licenciandos no cotidiano escolar, de forma a integrar a universidade e a escola de Educação Básica, oportunizando vivências e experiências de caráter metodológico e tecnológico, assim como de práticas docentes que busquem identificar e superar dificuldades no processo de ensino e de aprendizagem. Os textos reunidos nesta obra são o resultado do esforço coletivo de professores formadores e professores em formação, os quais se empenharam, no âmbito da IES e das escolas, para que as atividades do PIBID pudessem ser construídas de forma colaborativa, mesmo no contexto da pandemia de Covid-19.
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