A atual conjuntura exige um posicionamento tanto de micro e pequenas quanto de médias e grandes empresas. Em razão da formação de blocos econômicos e da virtualização dos mercados, os produtos passam a ser competitivos não apenas nacionalmente, mas também internacionalmente, o que exige um diferencial em relação aos produtos similares existentes no mercado.Particularmente em relação às micro e pequenas empresas, estas nem sempre estão preparadas para os efeitos da globalização, haja vista que possuem uma estrutura organizacional mais simples, se comparadas às médias e grandes. Além disso, nem sempre são gerenciadas por pessoas com experiência e/ou formação para exercer essa função.Para Fonseca e Kruglianskas (2000), as micro e pequenas empresas passaram a representar, no final do século 20, a maioria de unidades de negócio em todos os países do mundo, fossem industrializados, em desenvolvimento ou subdesenvolvidos. Estas passaram a
Neste artigo, tem-se por objetivo investigar a capacidade dos portais eletrônicos de câmaras municipais do estado de Santa Catarina para a construção de accountability. A pesquisa é do tipo descritiva, realizada por meio de um estudo survey, com abordagem qualiquantitativa. O objeto de análise refere-se às câmaras municipais do estado de Santa Catarina que possuem portal eletrônico. Nesse sentido, foram pesquisados 93 portais eletrônicos, representando 31,74% dos 293 municípios existentes no estado. Na coleta de dados utilizou-se um protocolo de observação. As visitas aos portais foram feitas seguindo-se os itens do protocolo de observação. Concluiu-se, pela evidência empírica coletada, que o conjunto de portais eletrônicos de câmaras municipais localizadas em municípios catarinenses mostra ausência de capacidade de viabilizar a construção das dimensões de accountability. Os portais analisados configuram muito mais a existência de murais eletrônicos do que espaços de construção de accountability. Os portais respondem a um requerimento, um impulso da modernidade expresso por um imperativo tecnológico dominante, porém não contribuem para o desenvolvimento democrático. Os resultados da pesquisa indicam que essas condições ainda estão longe de serem atendidas.
O presente estudo teve por objetivo investigar a realidade da transparência passiva de prefeituras dos maiores municípios brasileiros. Foram considerados maiores municípios aqueles com população superior a 100.000 (cem mil) habitantes, totalizando 283 (duzentos e oitenta e três). Empreendeu-se um estudo descritivo, por meio de pesquisa survey, com abordagem qualitativa e quantitativa. Do total de prefeituras, 220 (duzentas e vinte) (77,74%) foram consideradas intransparentes: em 11 (onze) (3,89%) prefeituras os portais não permitiram o envio da solicitação, enquanto para 209 (duzentas e nove) (73,85%) prefeituras este envio foi possível, porém não houve retorno satisfatório. Já 63 (sessenta e três) (22,26%) prefeituras foram consideradas transparentes, pois o envio da solicitação ocorreu e o retorno foi considerado satisfatório. O descumprimento da lei ocorreu na maioria dos municípios, seja por problemas no portal, seja em razão de problemas no retorno às solicitações em que o envio foi possível.
O portal eletrônico é considerado uma tecnologia capaz de possibilitar condições para a construção da accountability dos atos públicos. Contudo, a confirmação da utilização do portal eletrônico com esse propósito carece de pesquisas empíricas, particularmente, em relação às câmaras municipais, haja vista que a literatura apresenta pesquisas com o Poder Executivo. Objetivou-se, portanto, investigar as condições de construção da accountability em portais eletrônicos de câmaras municipais. Para tanto, foram observados 17 portais de câmaras municipais do estado de Santa Catarina, cujos municípios possuem mais de 50.000 habitantes. A construção do modelo de análise levou em consideração indicadores de baixa, média e alta capacidade para a prestação de contas, a transparência e a busca da participação/interação com o cidadão, sendo essas as dimensões da accountability observadas. A maioria das constatações remete a uma média capacidade dos portais eletrônicos de promoverem condições para o processo de prestação de contas. Já em relação à transparência dos atos públicos, há uma propensão de alta capacidade dos portais de promovê-la. No tocante à participação/interação dos cidadãos com o ente analisado, o que se percebe é uma baixa capacidade dos portais.
Resumo:O artigo teve por objetivo investigar a prestação de contas realizada pelo executivo de municípios do Estado de Santa Catarina nos portais eletrônicos. A pesquisa é descritiva, do tipo survey, com uma abordagem predominantemente qualitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de protocolo de observação. Dos 25 portais analisados, 19 apresentaram capacidade baixa em possibilitar a construção de prestação de contas, correspondendo a 76,00% do universo pesquisado. Somente 24,00% dos executivos municipais atendem às exigências legais. Os resultados demonstram a quase inexistência de utilização dos portais para prestar contas dos gastos incorridos pelos executivos municipais.
O estudo teve por objetivo analisar a construção da transparência sobre a Covid-19 pelos estados brasileiros. Foram analisados os dados de boletins divulgados pela OKBR, a partir de uma pesquisa descritiva e documental, com abordagens qualitativa e quantitativa. Foram observados avanços na maioria dos estados em termos de pontuação e nível. Entretanto, ainda que os dados possam revelar uma preocupação de alguns governos em construir melhores condições de disponibilização de informações sobre o novo coronavírus, percebe-se que os estados ainda devem evoluir em transparência das informações. Depois de um mês de avaliações semanais, a taxa inicial nas categorias opaco, baixo e médio, que era de 90%, passou para 39% nesta última avaliação, além de nenhum estado se encontrar mais na faixa opaco e somente um estar no nível baixo. Próximos da pontuação máxima, Pernambuco, Ceará, Espírito Santo e Rondônia poderiam ser utilizados como benchmarking pelos demais estados.
<p>O estudo buscou investigar a transparência do legislativo local à luz da LAI a partir de evidências empíricas dos cinquenta maiores municípios brasileiros. O suporte ao objeto empírico advém dos seguintes fundamentos teóricos: estado virtual, novo serviço público e <em>accountability; </em>transparência das informações públicas e a LAI; do governo eletrônico ao legislativo eletrônico. Trata-se de uma pesquisa descritiva, realizada por meio de um estudo de levantamento, com abordagem predominantemente qualitativa. Os dados foram coletados a partir de observações nos portais eletrônicos registradas por meio de um protocolo de observação. Os resultados revelam que a maioria das Câmaras Municipais analisadas atendem parcialmente aos indicadores de instrumentos de transparência das informações públicas, o que demonstra a necessidade de repensar as práticas de gestão da informação e da cultura organizacional nesses legislativos. O reconhecimento do que é transparência e como ela deve operar dentro das organizações públicas consiste em uma questão fundamental para a eficácia das leis no plano fático, o que exige o desenvolvimento de portais eletrônicos capazes de atender aos requisitos legais e promover a imagem e legitimidade do poder legislativo local perante a sociedade.</p>
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