O presente estudo busca analisar as percepções de gestores sobre o processo de sucessão presidencial em cooperativas de crédito. Para isso, buscou-se, em primeiro lugar, identificar e analisar os quesitos formulados no processo de seleção e avaliação de candidatos ao cargo de presidente da Cooperativa de Crédito Sicredi na região do Alto Uruguai/RS. Além disso, pretendeu-se conhecer o método utilizado e o perfil exigido pela cooperativa nesse processo sucessório. A pesquisa caracteriza-se como qualitativa e descritiva, realizada por meio de entrevistas semiestruturadas com os gestores da cooperativa. Conforme apontam os resultados, o processo sucessório na cooperativa de crédito em estudo refletiu os valores compartilhados entre o indivíduo e a empresa, reafirmando que essa relação é a principal fonte de eficácia pessoal e organizacional. Cabe ressaltar que a forma de sucessão é inovadora para esse tipo de instituição e traz muitos pontos positivos, já que desperta nos colaboradores o interesse em evoluir e o sentimento de valorização por parte da instituição.
O presente estudo buscou compreender os fatores que envolvem a motivação dos servidores no trabalho em serviços de saúde pública municipal, analisando os pontos positivos existentes no ambiente do trabalho, identificando os fatores que motivam os servidores da secretária de saúde a desenvolverem suas tarefas e, por fim, sugerindo formas de motivação no ambiente de trabalho. Dessa forma, o presente estudo buscou responder ao seguinte questionamento: Qual a percepção dos servidores públicos em relação às questões de motivação e satisfação no setor de saúde pública? A metodologia adotada caracteriza-se como quantitativa descritiva realizada por meio de um estudo de caso com levantamento de dados via questionário com 113 servidores alocados na Secretaria Municipal de Saúde do município de Frederico Westphalen/RS. A realização deste estudo justificou-se pela importância de recursos humanos em uma organização para eficácia da realização de seus objetivos. Os resultados apontam que os servidores se encontram com índice de desmotivação elevado, não estão satisfeitos com o relacionamento interpessoal entre colegas, nem com o ambiente de trabalho, dois fatores que são fundamentais para uma convivência agradável no ambiente de trabalho. Portanto, o estudo conclui que o poder público municipal pode considerar a percepção dos servidores a respeito dos aspectos abordados, buscando criar alternativas para que os mesmos possam desenvolver suas atividades de forma motivada, resultando em eficácia para a população em geral.
O discurso e a prática da incorporação da diversidade nas organizações nem sempre conciliam o respeito à diferença com igualdade de oportunidades. Diante disso, este artigo tem como objetivo principal analisar práticas e discursos quanto à gestão da diversidade das maiores organizações de Ijuí/RS, “a Terra das Culturas Diversificadas”. Trata-se de um estudo de caso, operacionalizado com base em métodos quantitativos e qualitativos. Primeiramente aplicou-se às 20 maiores empresas de Ijuí o questionário do “Perfil Social, Racial e de Gênero das 500 Maiores Empresas do Brasil”, elaborado pelo Instituto Ethos. Tal instrumento, já validado em pesquisas anteriores, busca avaliar como as organizações estão no que se refere à gestão da diversidade no âmbito de suas políticas internas. Em seguida, realizou-se 37 entrevistas com gestores e representantes dos demais colaboradores. Estes últimos foram divididos em: minorias, representando os grupos que constituem a diversidade aqui em estudo (Pcds, negros, mulheres e pessoas com mais de 45 anos) e não minorias, representando os demais funcionários. A pesquisa revelou que as organizações não investem em políticas de diversidade. Alguns gestores entrevistados reconhecem que as organizações têm procurado a inserção de pessoas com diferentes perfis, no entanto, reconhecem que a validade dessa ação é ameaçada quando os indivíduos não depositam crédito na diversidade e quando há falta de oportunidades de ascensão e de reconhecimento. Na percepção das minorias as organizações não possuem uma cultura inclusiva que possibilite práticas de pertencimento. A transformação nessa agenda requer o rompimento de atitudes preconceituosas e discriminatórias no ambiente corporativo.
O estudo busca compreender as percepções dos gestores públicos municipais acerca da pobreza e de suas implicações no desenvolvimento socioeconômico de seu entorno. Uma localidade, região, ou nação somente pode ser considerada desenvolvida, ou em desenvolvimento, se preza pelos aspectos social, econômico e ambiental. A pesquisa teve como lócus empírico, a região do Médio Alto Uruguai, RS, região essa, marcada por índices de pobreza relativamente altos. A coleta de dados se deu mediante pesquisa de campo, a partir de entrevistas semiestruturadas, apoiada em sete dimensões de análises. Já a interpretação apoiou-se no método da hermenêutica de profundidade. Observou-se determinados perfis de gestores representados por tipologias de pensamentos que podem interferir diretamente no enfrentamento à pobreza e, portanto, na promoção do desenvolvimento socioeconômico local. Sobressaem-se compreensões conservadoras, quando não reacionárias, e de senso comum, compatíveis com interpretações liberais, enfatizando a responsabilidade individual, a mudança de atitude e a falta de iniciativa dos pobres como principal causa da pobreza na região.
O presente artigo tem como escopo a reflexão em torno da importância do controle social e da participação dos Conselhos Municipais nas políticas de combate à pobreza. Destaca-se o processo histórico e as principais conquistas e desafios na consolidação destes arranjos institucionais, ativos após a promulgação da Constituição Federal de 1988 e responsáveis por formular, acompanhar e fiscalizar as políticas públicas brasileiras. Para responder ao desafio proposto, o caminho metodológico conta com a abordagem qualitativa, com realização de pesquisa bibliográfica e documental, classificando o estudo como pesquisa exploratória. O recorte utilizado foi a Constituição Federal do ano de 1988 até o atual contexto de 2019. Os resultados da pesquisa indicam que mesmo estando consolidados mediante Legislação Federal, Estadual e Municipal, muitos são os desafios no sentido de efetivar a participação dos Conselhos Municipais na gestão das políticas de combate à pobreza. A legalização do controle social existe na teoria, porém, muito precisa ser construído para superar limitações e promover o exercício democrático mediante a inserção da participação popular na gestão das políticas públicas.
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