Neste artigo temos por objetivo proporcionar aos pesquisadores da categoria inclusão de pessoas com deficiência uma sequência histórica sobre os presidentes brasileiros e suas ações vinculadas à temática, criando ou extinguindo secretarias de inclusão. Como forma de sintetizar e analisar o material já produzido sobre as políticas públicas que versam acerca do tema em debate, optou-se por um estudo de natureza bibliográfica, com o apoio da pesquisa documental. A pesquisa bibliográfica foi embasada nas produções teóricas de pensadores como Mazzotta, Jannuzzi e Sassaki, que são referência em assuntos vinculados à política de inclusão de pessoas com deficiência no Brasil; enquanto a realização da pesquisa documental foi feita por meio de análise dos relatórios de gestão da Secretaria de Educação Especial - SEESP, as leis regulamentadas no Brasil em relação à política de inclusão de pessoas com deficiência e os documentos publicados oficialmente sobre a política de inclusão na página do Ministério da Educação e Cultura – MEC. A partir dos fatos analisados chegamos à conclusão de que a inserção dessa discussão nas pautas e estrutura do governo fortalece o desenvolvimento de políticas públicas de inclusão. E, diante do cenário recente de retrocessos, precisamos seguir juntos e fortes em defesa de uma sociedade para todos(as), sem nenhum direito a menos.
O presente estudo propõe-se a investigar, à luz das teorias educacionais contemporâneas, particularmente as que enfocam a inovação pedagógica, numa escola pública, as práticas pedagógicas mediadas pelas atividades da oficina Rádio Escola, do Programa Mais Educação, visando verificar se uma situação de construção de conhecimento é entendida como uma cultura emergente que se contrapõe a práticas pedagógicas tradicionais e que pode revelar-se como inovação pedagógica. O estudo contempla uma abordagem etnográfica, onde se descreve, analisa e interpreta-se os elementos compreendidos numa ordem particular de organização sociocultural em um dado contexto escolar. Participaram da pesquisa, alunos, professores e grupo gestor de uma escola pública. Como resultados, identificamos que um grupo de alunos participantes da oficina Rádio Escola que convivem no território escolar, construíram em um espaço formativo oficial, uma configuração de uma comunidade de prática mediante interações e mediações compreendidas em relações dialógicas inerentes a uma cultura situada, revelando práticas comunicacionais sociodiscursivas inovadoras que impulsionaram o desenvolvimento de contextos de aprendizagens significativas através da produção de sentidos subjetivos relacionados com processos de socialização. Desse modo, pode-se inferir que as atividades realizadas no interior da oficina Rádio Escola são reveladoras de novas configurações pedagógicas ancoradas em práticas socioculturais constituídas através de negociações de significados e sentidos sustentadas e legitimadas de forma autônoma e espontânea, rompendo com uma lógica tradicional de desvinculação entre o mundo da escola e o mundo dos jovens, ensejando protagonismo juvenil no que concerne a construção de aprendizagem e de conhecimentos emergindo assim um processo de inovação pedagógica. Ser jovem e ser aluno é ao mesmo tempo uma mesclagem entre construções de subjetividades.
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