Objetivos: descrever a atual relação do homem jovem com a sua saúde e discutir as práticas educativas na perspectiva da promoção à saúde e prevenção de agravos da população masculina jovem. Método: estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, desenvolvido com 30 jovens universitários entre 18-29 anos, numa universidade pública do Rio de Janeiro, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados: a falta de conhecimento sobre si está ligada, diretamente, à percepção do cuidado não ser atribuída à população masculina. A educação em saúde torna-se a ponte principal do ingresso do homem no serviço de atenção primária, evitando que isso só ocorra quando o agravo já se instalou. Conclusão: Existem, ainda, lacunas que devem ser melhor exploradas, pois envolvem a saúde do homem jovem, na perspectiva de gênero, retratando o desafio de se pensar na saúde como espaço de promoção e prevenção de agravos, mas, para tal, é imprescindível um acolhimento em sua integralidade. A falta de visibilidade dessa população traz consequências que traduzem o aumento de morbimortalidade da população masculina jovem.
Resumo Objetivos identificar a realização da testagem para o HIV e o conhecimento sobre profilaxia pós-exposição (PEP) entre homens; e comparar os dados entre homens que fazem (ou não) sexo com homens. Método estudo transversal realizado com 271 homens participantes do carnaval no Rio de Janeiro, selecionados através da amostragem por conveniência. Os dados foram coletados no sambódromo, com auxílio de um questionário em fevereiro de 2017. A análise foi realizada por meio do software SPSS. Resultados houve disparidades na realização de testagem para o HIV e conhecimentos sobre PEP entre homens que fazem (ou não) sexo com homens. Homens que fazem sexo com homens possuem comportamentos e conhecimento melhores de enfrentamento ao HIV. Conclusão e implicações para a prática as políticas de enfrentamento ao HIV têm conseguido alcançar uma das populações-chave da epidemia, os homens que fazem sexo com homens, contudo homens que não fazem sexo com homens continuam vulneráveis.
Objetivo: relatar a experiência vivenciada por bolsistas sobre as ações desenvolvidas com homens jovens e adultos acerca de sua saúde, na perspectiva da promoção e prevenção de agravos. Método: relato de experiência do início do projeto, em março de 2017 a setembro de 2020, sobre a relação da população masculina com a preservação de sua saúde, através do projeto “Cuidando da saúde do homem na perspectiva da promoção à saúde e prevenção de agravos”, realizado numa universidade pública do município do Rio de Janeiro. Resultados: traz a reflexão e discussão com homens jovens e adultos sobre sua relação com a preservação da saúde e a prevenção de doenças, esclarecendo essas questões por meio de orientação sobre questões de gênero masculino, na perspectiva da promoção à saúde. Do mesmo modo, discute-se o acesso à unidade de saúde e a importância de se adotar práticas seguras para sua saúde. Considerações Finais: o projeto de extensão estimula o homem jovem e adulto à reflexão sobre sua saúde, trazendo as políticas públicas de saúde do homem como condutoras da atuação na promoção de saúde e na prevenção de agravos, no estabelecimento de ações que ocupam lacunas de conhecimento e pesquisa.
Objetivos: Descrever o estilo de vida do homem com doença cardiovascular; identificar a percepção do homem quanto a sua doença e suas formas de prevenção; discutir a promoção à saúde do homem e prevenção de agravos voltados às doenças cardiovasculares. Metodologia: Estudo descritivo e abordagem qualitativa, com 22 homens na faixa etária de 25 a 59 anos, com algum tipo de comorbidade relacionada às doenças cardiovasculares. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada e o método foi o de bola de neve, baseado em uma amostra não probabilística, em que um participante inicial indicou novos participantes. Para análise dos dados, foi aplicada a técnica de análise de conteúdo, conforme as seguintes etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Optou-se por duas categorias: o homem cuidando de si e seu estilo de vida e a prevenção das doenças cardiovasculares na perspectiva do gênero masculino. Resultados e Discussão: Os resultados evidenciam que a maioria dos homens com doenças cardiovasculares possui um estilo de vida sedentário e uma visão do cuidado como feminino, trazendo como consequência agravos à saúde devido à falta de promoção e prevenção de agravos, reafirmando que a porta de entrada para cuidar da sua saúde é a emergência. Considerações Finais: É necessário investir em educação em saúde de modo a aproximar a atenção básica da população masculina, com utilização de uma linguagem acessível, além de capacitar profissionais para captar indivíduos desse grupo, ampliando, assim, o cuidado à saúde do homem.
Objetivos: Descrever a percepção dos profissionais de enfermagem sobre o acolhimento à população masculina na estratégia de saúde da família; identificar as ações de acolhimento à população masculina realizadas pelos profissionais de enfermagem na Estratégia de Saúde da Família e discutir o impacto do acolhimento da população masculina, com enfoque na saúde desse grupo pela Estratégia de Saúde da Família. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, desenvolvido com 17 profissionais de enfermagem da Estratégia de Saúde da Família, em 2019, no município do Rio de Janeiro. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada e, para análise dos dados, foi aplicada a técnica de análise de conteúdo, conforme etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Resultados e Discussão: Evidenciam a (não) compreensão sobre o acolhimento ao homem pelos profissionais de enfermagem, demonstrando fragilidade em lidar com a população masculina. A análise apontou que essa dificuldade está relacionada à ausência do homem na unidade básica e à dificuldade do profissional em lidar com a perspectiva relacional de gênero masculino. Tal situação traduz-se na invisibilidade dessa população na unidade básica de saúde, que também pode estar associada ao déficit na capacitação dos profissionais em saúde do homem e de conhecimento sobre a política nacional de atenção integral à saúde do homem. Considerações Finais: Faz-se necessária a compreensão de integralidade em saúde sob a perspectiva relacional do gênero, da vulnerabilidade masculina, entre outras questões, para que o acolhimento atenda às necessidades da população masculina.
Objetivo: compreender a percepção de homens com derivações urinárias permanentes sobre o autocuidado. Método: estudo descritivo, qualitativo, apoiado na teoria de Dorothea Orem. Realizado em um hospital universitário do Rio de Janeiro, em 2018, com 19 homens que apresentavam derivação urinária permanente, presentes no ambulatório e enfermaria de urologia. Para coleta dos dados, aplicou-se entrevista semiestruturada, transcrita e submetida à análise de conteúdo. Resultados: a análise dos dados denota ausência de conhecimento dos homens sobre a prática do autocuidado, influenciada pelas limitações da comunicação dos profissionais de saúde com esses pacientes. Conclusão: os achados revelam as vulnerabilidades em saúde e as consequências das atitudes na vida desses participantes. Destaca-se a necessidade da mudança de paradigmas, de um olhar atentivo e agir diferenciado para o enfrentamento dos desafios. A educação em saúde da população masculina é uma estratégia eficaz para estímulo do autocuidado e ações de preservação da saúde.
Objetivos: descrever as práticas sexuais de idosos do gênero masculino discutir suas vulnerabilidades às Infecções Sexualmente Transmissíveis. Metodologia: estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa realizado em um hospital universitário no município do Rio de Janeiro com 30 idosos entre novembro de 2018 a janeiro de 2019, através de entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo. Resultados e Discussão: A análise apontou 2 categorias: As práticas sexuais dos idosos e Vulnerabilidades dos idosos as infecções sexualmente transmissíveis. Verificou-se que, apesar dos idosos possuírem vida sexualmente ativa, existe uma lacuna de conhecimento sobre a transmissão e estratégias de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis. Este desconhecimento aumenta a vulnerabilidade individual que se refere, a informações e condutas ou práticas protetoras, dando destaque ao viés comportamental e racional, ancorado em relacionamentos intersubjetivos. Considerações Finais: Torna-se relevante estabelecer ações de educação em saúde para o idoso, voltadas a incorporação de uma prática sexual segura, baseada na desmistificação de informações, quanto a capacitação dos profissionais de enfermagem, buscando desconstruir a cultura que a prática sexual não é realizada em idosos.
Objetivos: Descrever a percepção do homem sobre a importância dos meios de comunicação para a sua saúde e discutir o impacto dos meios de comunicação como ferramenta, na promoção da saúde do homem voltado ao autocuidado. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, desenvolvido com 27 homens a partir de 18 anos, devidamente matriculados numa universidade pública, situada no município do Rio de Janeiro. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada e, para análise dos dados, foi aplicada a técnica de análise de conteúdo, conforme etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Resultados e Discussão: O estudo evidenciou a percepção do homem sobre os meios de comunicação e as informações para a sua saúde e a invisibilidade das ações de promoção à saúde sobre a população masculina nas mídias digitais. A análise apontou que os homens do estudo não se percebem contemplados pelos meios de comunicação, quanto à temática saúde, e observam campanhas voltadas para a população feminina e infantil, sendo a exceção o “Novembro Azul” como campanha dedicada à população masculina. Compreendem, ainda, a importância dos meios de comunicação como ferramenta para estímulo, esclarecimentos e reflexão sobre assuntos que envolvem as questões do gênero masculino em relação à saúde e ao autocuidado. Considerações finais: Diante da invisibilidade das ações de promoção à saúde sobre a população masculina nas mídias digitais, são necessárias campanhas de fácil entendimento, com a compreensão de integralidade em saúde, sob a perspectiva relacional de gênero.
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