RESUMO Objetivos Identificar as condutas de saúde dos homens jovens universitários; conhecer a percepção dos homens jovens universitários sobre o cuidar de sua saúde; e descrever as práticas adotadas para a prevenção das infecções sexualmente transmissíveis. Método Estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, desenvolvido com 25 jovens universitários entre 18-29 anos numa universidade pública do Rio de Janeiro. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados Os homens jovens universitários percebem o cuidar como feminino, desconhecendo suas próprias particularidades, com a percepção de que não adoecem e, com isso, só procuram o serviço de saúde em situações de emergência. Conclusão e Implicações para a prática Existem desafios a serem vencidos na prática da assistência, como a visão de invulnerabilidade desses homens, a ausência na busca pelos serviços de saúde, o despreparo dos serviços de saúde para atender às necessidades desses jovens, com base em estratégias que contemplem, de forma singular e holística, essa população. As brechas identificadas no estudo permitem levantar futuras questões e provocar mudanças de atitudes voltadas a situações do contexto masculino, a fim de reverter vulnerabilidades ainda existentes e, também, as consequências dessas atitudes na saúde desses homens.
Objetivos: descrever a atual relação do homem jovem com a sua saúde e discutir as práticas educativas na perspectiva da promoção à saúde e prevenção de agravos da população masculina jovem. Método: estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, desenvolvido com 30 jovens universitários entre 18-29 anos, numa universidade pública do Rio de Janeiro, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista semiestruturada. Para análise dos dados, utilizou-se a técnica de análise de conteúdo. Resultados: a falta de conhecimento sobre si está ligada, diretamente, à percepção do cuidado não ser atribuída à população masculina. A educação em saúde torna-se a ponte principal do ingresso do homem no serviço de atenção primária, evitando que isso só ocorra quando o agravo já se instalou. Conclusão: Existem, ainda, lacunas que devem ser melhor exploradas, pois envolvem a saúde do homem jovem, na perspectiva de gênero, retratando o desafio de se pensar na saúde como espaço de promoção e prevenção de agravos, mas, para tal, é imprescindível um acolhimento em sua integralidade. A falta de visibilidade dessa população traz consequências que traduzem o aumento de morbimortalidade da população masculina jovem.
Objetivo: relatar a experiência vivenciada por bolsistas sobre as ações desenvolvidas com homens jovens e adultos acerca de sua saúde, na perspectiva da promoção e prevenção de agravos. Método: relato de experiência do início do projeto, em março de 2017 a setembro de 2020, sobre a relação da população masculina com a preservação de sua saúde, através do projeto “Cuidando da saúde do homem na perspectiva da promoção à saúde e prevenção de agravos”, realizado numa universidade pública do município do Rio de Janeiro. Resultados: traz a reflexão e discussão com homens jovens e adultos sobre sua relação com a preservação da saúde e a prevenção de doenças, esclarecendo essas questões por meio de orientação sobre questões de gênero masculino, na perspectiva da promoção à saúde. Do mesmo modo, discute-se o acesso à unidade de saúde e a importância de se adotar práticas seguras para sua saúde. Considerações Finais: o projeto de extensão estimula o homem jovem e adulto à reflexão sobre sua saúde, trazendo as políticas públicas de saúde do homem como condutoras da atuação na promoção de saúde e na prevenção de agravos, no estabelecimento de ações que ocupam lacunas de conhecimento e pesquisa.
Objetivos: descrever as práticas sexuais de idosos do gênero masculino discutir suas vulnerabilidades às Infecções Sexualmente Transmissíveis. Metodologia: estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa realizado em um hospital universitário no município do Rio de Janeiro com 30 idosos entre novembro de 2018 a janeiro de 2019, através de entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados através da técnica de análise de conteúdo. Resultados e Discussão: A análise apontou 2 categorias: As práticas sexuais dos idosos e Vulnerabilidades dos idosos as infecções sexualmente transmissíveis. Verificou-se que, apesar dos idosos possuírem vida sexualmente ativa, existe uma lacuna de conhecimento sobre a transmissão e estratégias de prevenção das infecções sexualmente transmissíveis. Este desconhecimento aumenta a vulnerabilidade individual que se refere, a informações e condutas ou práticas protetoras, dando destaque ao viés comportamental e racional, ancorado em relacionamentos intersubjetivos. Considerações Finais: Torna-se relevante estabelecer ações de educação em saúde para o idoso, voltadas a incorporação de uma prática sexual segura, baseada na desmistificação de informações, quanto a capacitação dos profissionais de enfermagem, buscando desconstruir a cultura que a prática sexual não é realizada em idosos.
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RELATO DE EXPERIÊNCIA Caminhos e vertentes: os sentimentos reprimidos pelos profissionais de saúde da linha de frente da pandemia pela COVID-19Paths and Strands: the feelings repressed by the frontline health professionals of the pandemic by Caminos y hebras: los sentimientos reprimidos por los profesionales de la salud de primera línea de la pandemia por COVID-19 ResumoObjetivou-se identificar os sentimentos reprimidos por profissionais de saúde, frente à pandemia do COVID-19. Relato de experiência realizado por internas de Enfermagem em um centro municipal de saúde no município do Rio de Janeiro. A realização dessa prática viabilizou a oportunidade de escuta dos profissionais de saúde de diferentes áreas de atuação, em que foi possível identificar os sentimentos reprimidos por estes durante a pandemia do COVID-19. Narrou-se a vivência de seis estudantes do penúltimo período da graduação de enfermagem que, ao cumprir o tempo de estágio obrigatório em um centro municipal de saúde, se depararam com profissionais sobrecarregados, com uma alta demanda de serviços devido às consequências da pandemia do COVID-19. É evidente a sobrecarga física e mental dos profissionais de saúde, sobretudo, da equipe de enfermagem diante desse cenário de pandemia. Torna-se importante, portanto, um olhar mais sensível para os trabalhadores, para que possam expressar os sentimentos vivenciados, e assim mitigar o sofrimento frente ao desgaste físico e emocional no enfrentamento da pandemia.
Objetivos: Descrever a percepção do homem sobre a importância dos meios de comunicação para a sua saúde e discutir o impacto dos meios de comunicação como ferramenta, na promoção da saúde do homem voltado ao autocuidado. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório, com abordagem qualitativa, desenvolvido com 27 homens a partir de 18 anos, devidamente matriculados numa universidade pública, situada no município do Rio de Janeiro. O instrumento de coleta de dados foi a entrevista semiestruturada e, para análise dos dados, foi aplicada a técnica de análise de conteúdo, conforme etapas: pré-análise, exploração do material e tratamento dos resultados, inferência e interpretação. Resultados e Discussão: O estudo evidenciou a percepção do homem sobre os meios de comunicação e as informações para a sua saúde e a invisibilidade das ações de promoção à saúde sobre a população masculina nas mídias digitais. A análise apontou que os homens do estudo não se percebem contemplados pelos meios de comunicação, quanto à temática saúde, e observam campanhas voltadas para a população feminina e infantil, sendo a exceção o “Novembro Azul” como campanha dedicada à população masculina. Compreendem, ainda, a importância dos meios de comunicação como ferramenta para estímulo, esclarecimentos e reflexão sobre assuntos que envolvem as questões do gênero masculino em relação à saúde e ao autocuidado. Considerações finais: Diante da invisibilidade das ações de promoção à saúde sobre a população masculina nas mídias digitais, são necessárias campanhas de fácil entendimento, com a compreensão de integralidade em saúde, sob a perspectiva relacional de gênero.
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