Background High cesarean section rates in Brazilian public hospitals and higher rates in private hospitals are well established. Less is known about the relationship between payment source and cesarean section rates within public and private hospitals. Methods We analyzed the 1998, 2003, and 2008 rounds of a nationally representative household survey (PNAD), which includes type of delivery, where it took place, and who paid for it. We construct cesarean section rates for various categories, and perform logistic regression to determine the relative importance of independent variables on cesarean section rates for all births and first births only. Results Brazilian cesarean section rates were 42 percent in 1998 and 53 percent in 2008. Women who delivered publicly funded births in either public or private hospitals had lower cesarean section rates than those who delivered privately financed deliveries in public or private hospitals. Multivariate models suggest that older age, higher education, and living outside the Northeast region all positively affect the odds of delivering by cesarean section; effects are attenuated by the payment source–hospital type variable for all women and even more so among first births. Conclusions Cesarean section rates have risen substantially in Brazil. It is important to distinguish payment source for the delivery to have a better understanding of those rates.
We gratefully acknowledge financial support from the John D. and Catherine T. MacArthur Foundation, the William and Flora Hewlett Foundation, and the Population Reference Bureau. Viviana Salinas and Eunice Vargas played an important role in the discussions that led up to this analysis, Starling Pullum helped set up our databases, and helpful comments were received from David Weil and participants at several conferences and universities. The views expressed herein are those of the author(s) and do not necessarily reflect the views of the National Bureau of Economic Research.
O grande ciclo de expansão da urbanização no Brasil é relativamente recente. O seu início se articula com um conjunto de mudanças estruturais na economia e na sociedade brasileira, a partir da década de trinta do século vinte. O objetivo principal desse artigo é analisar o grande ciclo de expansão da urbanização brasileira, principalmente depois da década de quarenta, mostrando as mudanças que ocorreram após os anos setenta, com especial destaque para a importância das aglomerações metropolitanas. Resultados indicam que o grande ciclo de expansão da urbanização apresenta um ponto de inflexão a partir de 1980, quando: (1) o grau de urbanização continua crescente, entretanto, a uma velocidade mais reduzida; (2) as taxas de crescimento da população urbana diminuem o seu ritmo de crescimento aceleradamente e, somente nos anos noventa, nota-se uma relativa desaceleração, provavelmente em função do aumento do êxodo rural; (3) há uma relativa desconcentração da população urbana, nitidamente favorável às cidades entre 100 e 500 mil habitantes, principalmente, aquelas fora dos municípios metropolitanos, que têm sido, provavelmente, um dos destinos preferenciais dos migrantes; (4) os aglomerados metropolitanos mantêm a sua grande importância, entretanto, o seu peso no conjunto da população urbana, e no seu crescimento, têm diminuído, provavelmente, em função do declínio dos níveis de fecundidade e da redução das migrações. Não pode deixar de ser evidenciada a redução da importância demográfica dos núcleos dos aglomerados, principalmente, devido ao aumento da migração intra-metropolitana.
A desigualdade de renda e os níveis de pobreza são alguns dos maiores desafios a serem enfrentados pelos países em desenvolvimento. No caso do Brasil, a desigualdade existente entre as camadas da sociedade sofreu um recuo importante com a criação dos programas de transferência de renda a partir dos anos 1990. Apesar de já terem sido observados, anteriormente, momentos de queda nos indicadores de desigualdade, a partir da implantação desses programas a redução se mostrou contínua e significativa.
The impacts of shifts in the age distribution of the working-age population have been studied in relation to the effect of the baby boom generation on the earnings of different cohorts in the U.S. However, this topic has received little attention in the context of the countries of Asia and Latin America, which are now experiencing substantial shifts in their age-education distributions. In this analysis, we estimate the impact of the changing relative size of the adult male population, classified by age and education groups, on the earnings of employed men living in 502 Brazilian local labor markets during four time periods between 1970 and 2000. Taking advantage of the huge variation across Brazilian local labor markets and demographic census micro-data, we used fixed effects models to demonstrate that age- education group size depresses earnings. These effects are more detrimental among age-education groups with higher education, but they are becoming less negative over time. The decrease in the share of workers with the lowest level of education has not led to gains in the earnings of these workers in recent years. These trends might be a consequence of technological shifts and increasing demand for labor with either education or experience. Compositional shifts are influential, which suggests that this approach could prove useful in studying this central problem in economic development.
The objective of this article is to assess whether academic performance at the Federal University of Minas Gerais (Universidade Federal de Minas Gerais-UFMG) varies depending on whether students received socioracial bonuses on the institution's entrance exam. The study analyzes the impact of different categories of this social inclusion policy. The database contains socioeconomic and academic performance information for students in their 1 The results suggest that RSG results for students who received and did not receive the bonus are similar, controlling for social, demographic and economic variables. This study suggests that UFMG's socioracial bonus policy had the desired effect of including less-favored groups at the university without diminishing educational quality.
IntroduçãoEm teoria política, deliberação é um processo de intercâmbio público de razões, marcado pelo respeito, pela igualdade e por uma busca pelo bem comum. Ainda que o conceito tenha passado por sucessivas revisões, reinterpretações e adaptações, a ideia de que razões importam mostra-se fundamental para os deliberacionistas. Na visão desse conjunto diversificado de pesquisadores, a troca de justificativas é fundamental para a democracia, possibilitando que os cidadãos se esclareçam, as soluções mais complexas sejam produzidas e as decisões obtenham legitimidade. Razões, na visão dos deliberacionistas, viabilizam a superação de uma política regida pelas vontades individuais daqueles que ocupam posições de poder ou apenas pelos interesses dos grupos mais fortes.É justamente da aposta na racionalidade que nasceram muitas críticas aos deliberacionistas. Para alguns, os defensores da deliberação teriam se esquecido de que a política está fundada na competição por poder, para acreditar em uma prática ingênua e inviável (Sanders, 1997;Shapiro, 1999;Simon, 1999). Houve também quem se indignasse com a redução da política à razão, deixando de fora as emoções e as outras formas de comunicação que atravessam o fazer político (Young, 1996;Mouffe, 2005). Destacam-se, ainda, aqueles que buscaram argumentar que as arenas contemporâneas de debate público, muitas delas na internet, seriam efêmeras e superficiais, mostrando-se inóspitas à racionalidade deliberativa.Este artigo visa a discutir a noção deliberativa de racionalidade, desdobrando-se em dois objetivos fundamentais. Inicialmente, busca-se debater a própria ideia de racionalidade, que é cara aos deliberacionistas, contestando alguns mal-entendidos recorrentes na interpretação do conceito.O segundo objetivo do texto consiste na apresentação de um estudo quantitativo focado em discussões sobre direitos LGBT em quatro arenas online: Youtube, Facebook, comentários de notícias e Votenaweb.* O presente artigo foi produzido no âmbito do projeto "Deliberação online?", que conta com financiamento da Fapemig (Edital 01/2011, Processo: SHA -APQ-00544-11, e Edital 03/2013, Processo CSA -PPM-00211-13) e da Pró-Reitoria 419O que articula esses dois objetivos é a realização de um estudo empírico a partir da concepção mais ampla de racionalidade, embasada na matriz deliberacionista e abordada teoricamente na primeira seção, "Racionalidade e deliberação online". Com isso, o artigo se insere no debate conceitual por meio de uma dupla contestação: (1) nega-se a visão redutora de racionalidade adotada por alguns críticos da deliberação pública; e (2) nega-se o esvaziamento do potencial de fóruns online para discussões públicas. As visões que restringem a racionalidade a um processo cognitivo individualizado erguem barreiras quase insuperáveis tanto para que a teoria deliberacionista seja vista como plausível como para que arenas online sejam entendidas como instâncias percorridas pelo debate público. Racionalidade e deliberação onlineRazão não é o oposto de emoção. Razão tampouco se c...
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