RESUMO O objetivo central do presente artigo é entender as razões filosóficas para o discurso racista no iluminismo. A minha hipótese é de que
O objetivo deste artigo é provar que a experiência tem um papel central na ciência cartesiana e que, portanto, Descartes está disposto a abandonar alguns pressupostos teóricos para adequar-se a algumas observações científicas. Meu ponto é que o compromisso de Descartes com as observações científicas é tão forte que, no estudo do magnetismo, ele opta pela inconsistência do seu sistema quando adota uma propriedade do magnetismo que contraria a lei da conservação da quantidade de movimento. Ou seja, mostrarei que Descartes acata uma propriedade do ímã, observada por vários cientistas, especialmente Gilbert, que é contrária à lei da conservação da quantidade de movimento para resguardar uma sintonia com as observações empíricas. Esse compromisso com a experiência reforça a imagem de que Descartes não era indiferente às observações empíricas do seu tempo, mas opera uma ciência que tenta adequar-se a elas. Palavras-chave • Descartes. Método. Magnetismo. Leis da natureza. Experiência.
Abstract:The aim of our article is restricted to the proposition of a critic of the theory of the complexity theory. The critic is about his ontological presupposition: complex reality to demand a complexity science. This critic try to point the problems of this theory, marked by a strong metaphysical appeal, when it intends to establish knowledge a priori. On the other hand, our critical analysis tries to deconstruct part of the arguments of the complexity theory addressed to the generalization of some complex models -developed in some branches of the scientific knowledge -while subterfuge for the constitution of a general theory of the science. So, to we defend the idea of when it does not retake presupposition of the metaphysical tradition -the ontology determines the epistemology: myth of given -the complexity theory fails in determining the modus operandis of the science from a metascientific theory that is experimentally impracticable. Keywords: Ontology , method, complexity, Descartes, Morin.Resumo: O escopo de nosso artigo restringe-se à proposição de uma crítica à teoria da complexidade quanto ao seu pressuposto ontológico: realidade complexa e à inalação decorrente de tal pressuposto; a necessidade de uma ciência da complexidade. Essa crítica visa apontar, por um lado, as insuficiências da referida teoria, marcada por um forte apelo metafísico, quando essa pretende estabelecer um conhecimento a priori e inédito apoiado supostamente num dado empírico ou mais precisamente na complexidade do real. Por outro, nossa crítica tenta desconstruir parte dos argumentos da teoria da complexidade voltados à generalização de certos modelo complexos -empreendidos em alguns ramos do saber científico -enquanto subterfúgio para a constituição de uma teoria geral da ciência. Assim, defendermos a idéia de que quando não retoma pressuposto da tradição metafísica -a ontologia determina a epistemologia; já invalidados porque recorrem ao mythy of given -a teoria da complexidade incorre na grave falhe de determinar o modus operandis da ciência a partir de uma teoria metacientífica, inexeqüível experimentalmente.
RESUMO:O objetivo do meu artigo é criticar a compreensão utilitarista do agente moral como átomo racional que está disposto invariavelmente a agir de acordo com o não sofrimento. Minha hipótese é a de que o utilitarismo esvazia os seres humanos de suas motivações para oferecer uma imagem opaca do agente moral. Por isso, ele é incapaz de solucionar dilemas morais que envolvem, por um lado, o autossacrifício por razões afetivas e, por outro, conflitos que opõem culturas distintas. Meu ponto é que não é necessariamente imoral a ação de um agente o qual sacrifica a solução ótima (proposta pelo cálculo utilitário e que privilegia a maioria), em nome de uma motivação afetiva, que julga que uma vida pode valer mais do que outra, nem o sofrimento é necessariamente imoral em todas as culturas de modo uniforme. PALAVRAS-CHAVE:Moral. Utilitarismo. Bem. Contexto. Empatia. intrOduçãOConsiderando que, para uma teoria utilitarista, a felicidade consiste na satisfação dos interesses dos agentes morais ou simplesmente na rejeição do sofrimento por parte desses agentes, meu objetivo neste artigo será mostrar que o utilitarismo precisa de uma compreensão do bem que seja mais complexa e que não se encerre apenas na procura pela felicidade. Defenderei que essa compreensão mais complexa é fundamental para a adoção do cálculo de utilidade. Entre os utilitaristas, há uma tendência a levar em conta que a felicidade não contém em sua extensão os afetos no que concerne, pelo menos, à predicação da moralidade de uma ação. Acredito que essa tendência é a marca da falta de uma compreensão mais ampla das diversas motivações para as ações humanas. Nesse sentido, a minha crítica se concentra na visão austera 1 Agradeço a todos os comentários feitos a algumas das versões deste artigo, quando da sua apresentação em forma de palestra na UNICAMP e na UFSM, comentários esses importantes para eu precisar alguns pontos do texto.
Resumo: O presente artigo tem como objetivo central apresentar uma visão alternativa para o debate sobre o dualismo cartesiano mente e corpo. Nessa perspectiva, vou sustentar a tese de que o dualismo de substâncias cartesiano está presente apenas na metafísica cartesiana e não serve para explicar a condição humana, marcada, notadamente, pelo composto mente e corpo. Desse modo, vou procurar mostrar que as paixões ou emoções, responsáveis por nossos estados mentais, são decorrentes da interação entre a mente e o corpo e, de modo nenhum, podem ser reduzidas à mente ou ao corpo, tomados separadamente. Elas são propriedades que emergem, no sentido heterodoxo do termo emergência, da relação da mente com o corpo.
No presente artigo defenderei primeiramente que para Descartes -- diferentemente da tradição aristotélica -- a abstração não é uma operação do intelecto que constitui objeto matemático por meio do recurso ao objeto sensível. Em seguida, vou mostrar que na filosofia cartesiana o entendimento tem a capacidade de instanciar -- inscrita no processo de abstração -- símbolos matemáticos que representam a relação entre grandezas, sejam elas contínuas ou discretas. Por fim, defenderei que a falta de compromisso ontológico da filosofia da matemática cartesiana com a experiência sensível permite a criação de uma linguagem matemática que se refere aos objetos da geometria e aritmética por meio de um mesmo sistema de regras e notações, a saber, a álgebra. Abstract:In this essay I will defend three points, the first being that Descartes- unlike the aristotelian traditon- maintained that abstraction is not a operation in which the intellect builds the mathematical object resorting to sensible objects. Secondly I will demonstrate that, according to cartesian philosophy, the faculty of understanding has the ability to instatiate- within the process of abstraction- mathematical symbols that represent the relation between quantities, whether magnitude or multitude.And finally I will advocate that the lack of onthological commitment with sensible experience found in cartesian philosophy of mathematics allows for the creation of a mathematical language that regards the objects of geometry and arithmetics through a system of rules and notations, in other words, algebra.
Nosso artigo tenciona defender um caráter pragmático na determinação do objeto matemático nas Regulae ad Directionem Ingenii, isto é, os objetos matemáticos são instanciados naquele texto para responder a necessidade de representar a quantidade -- presente em todos os objetos na forma de extensão -- em função de certos símbolos abstratos. Assim, ainda que os objetos matemáticos sejam conhecidos por intuição, eles não estão inscritos no quadro de uma ontologia. Descartes permanece em silêncio quanto à ontologia desses objetos, considerando-os, contudo, enquanto símbolos cuja função consiste em representar as proporções e relações entre as diversas quantidades da extensão. AbstractIn this paper I want to present a pragmatic choice by which Descartes establishes the mathematical object in Regulae ad Directionem Ingenii. Mathematical objects are instituted with the purpose of representing quantity -- present in all objects -- through abstract symbols. Although the mathematical objects are known by intuition, they are not registered within an ontological framework. Descartes remains silence regarding the ontological nature of mathematical objects: for him the mathematical objects are merely symbols to represent the quantity.
O presente artigo tem como objetivo central apresentar o cinema de Kleber Mendonça Filho como uma compreensão radical do presente cujo foco repousa nas relações de opressão que atravessam a história do Brasil. Ele opera com um regime de historicidade presentista que toma a narrativa presentista como modo de lidar com o tempo e toma a própria disputa pela memória (tempo) como objeto principal de nossa experiência estética da história.
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