ContextResilience is a capacity to face and overcome adversities, with personal transformation and growth. In medical education, it is critical to understand the determinants of a positive, developmental reaction in the face of stressful, emotionally demanding situations. We studied the association among resilience, quality of life (QoL) and educational environment perceptions in medical students.MethodsWe evaluated data from a random sample of 1,350 medical students from 22 Brazilian medical schools. Information from participants included the Wagnild and Young’s resilience scale (RS-14), the Dundee Ready Educational Environment Measure (DREEM), the World Health Organization Quality of Life questionnaire – short form (WHOQOL-BREF), the Beck Depression Inventory (BDI) and the State-Trait Anxiety Inventory (STAI).ResultsFull multiple linear regression models were adjusted for sex, age, year of medical course, presence of a BDI score ≥ 14 and STAI state or anxiety scores ≥ 50. Compared to those with very high resilience levels, individuals with very low resilience had worse QoL, measured by overall (β=-0.89; 95% confidence interval =-1.21 to -0.56) and medical-school related (β=-0.85; 95%CI=-1.25 to -0.45) QoL scores, environment (β=-6.48; 95%CI=-10.01 to -2.95), psychological (β=-22.89; 95%CI=-25.70 to -20.07), social relationships (β=-14.28; 95%CI=-19.07 to -9.49), and physical health (β=-10.74; 95%CI=-14.07 to -7.42) WHOQOL-BREF domain scores. They also had a worse educational environment perception, measured by global DREEM score (β=-31.42; 95%CI=-37.86 to -24.98), learning (β=-7.32; 95%CI=-9.23 to -5.41), teachers (β=-5.37; 95%CI=-7.16 to -3.58), academic self-perception (β=-7.33; 95%CI=-8.53 to -6.12), atmosphere (β=-8.29; 95%CI=-10.13 to -6.44) and social self-perception (β=-3.12; 95%CI=-4.11 to -2.12) DREEM domain scores. We also observed a dose-response pattern across resilience level groups for most measurements.ConclusionsMedical students with higher resilience levels had a better quality of life and a better perception of educational environment. Developing resilience may become an important strategy to minimize emotional distress and enhance medical training.
RESUMOObjetivos: Analisar o perfil sociodemográfico, antecedentes pessoais/familiares e a prevalência de comorbidades psiquiátricas em uma amostra de dependentes de álcool e/ou substâncias psicoativas (SPAs) acompanhados em duas comunidades terapêuticas. Métodos: Trata-se de um estudo de prevalência, com coleta de dados realizada em uma amostra de 90 entrevistados por meio da aplicação de uma ficha de dados sociodemográficos/antecedentes pessoais e familiares e do Mini International Neuropsychiatric Interview versão Plus (MINI Plus). Os entrevistados foram divididos em três grupos: etilistas (grupo A), dependentes de SPAs ilícitas (Grupo B) e dependentes de álcool e SPAs ilícitas (grupo C). Resultados: Observou-se prevalência elevada de comorbidades psiquiátricas (88,8%) e, em específico, do transtorno depressivo maior (TDM) no grupo A (36,7%) e do transtorno de personalidade antissocial nos grupos B e C (46,7% e 30%, respectivamente). Foi possível traçar perfis pró-prios para cada grupo, havendo convergência quanto aos dados sociodemográficos para os grupos A e C e entre os grupos B e C para as comorbidades psiquiátricas. Conclusão: A vulnerabilidade sociodemográfica e a alta prevalência de comorbidades psiquiátricas denotam a fragilidade da população de dependentes químicos. Os perfis próprios de cada grupo evidenciam a importância de tratamento individualizado. ABSTRACTObjectives: Analyze the sociodemographic profile, personal/family antecedents and the prevalence of psychiatric comorbidities in a sample of alcohol and/or psychoactive substances (PAS) accompanied in two therapeutic communities. Methods: This is a prevalence study, having gathered data from a sample with 90 interviewee through a form with sociodemographic/personal/family antecedents data and the Mini International Neuropsychiatric Interview (MINI Plus). The interviewee were divided in three groups: alcohol dependent (group A), illicit PAS dependents (group B) and alcohol and illicit PAS (group C). Results: A high prevalence of psychiatric comorbidities (88.8%) and, specifically, the major depressive disorder (MDD) in group A (36.7%) and antisocial personality disorder in groups B and C
Objetivos A esquizofrenia está associada a alto grau de incapacidade e importantes déficits neuropsicológicos, sociais e vocacionais. Pesquisas têm sido realizadas com o objetivo de identificar fatores preditivos para refratariedade, a fim de melhorar o tratamento e a qualidade de vida do paciente com esquizofrenia. O presente estudo teve o objetivo de verificar a frequência de pacientes com esquizofrenia refratária acompanhados em serviço terciário, estabelecer o perfil clínico e sociodemográfico e analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Métodos Sessenta e oito pacientes com esquizofrenia foram incluídos no estudo, sendo 36 refratários ao tratamento (52,9%). Os dados clínicos e sociodemográficos de ambos os grupos foram coletados, analisados e comparados. Um modelo de regressão logística foi elaborado com o objetivo de analisar possíveis fatores associados à refratariedade clínica. Resultados Entre o grupo refratário, houve maior frequência do sexo masculino (p = 0,03), número de antipsicóticos em uso (p < 0,01), internações ao longo da vida (p < 0,01) e de polifarmácia (p < 0,01). Escolaridade, estado civil, história familiar de esquizofrenia e uso de substâncias não foram confirmados como associados à refratariedade. Observou-se atraso temporal entre o estabelecimento da refratariedade clínica e a introdução da clozapina, indicado como o melhor antipsicótico para o tratamento de esquizofrenia refratária. Conclusão É importante e necessário o desenvolvimento de mais pesquisas a fim de investigar possíveis fatores clínicos e sociodemográficos preditores de refratariedade em pacientes com esquizofrenia, objetivando o início mais precoce de ações terapêuticas.
Resumo: Estudou-se o perfil do egresso da Faculdade de Medicina de São José do rio Preto (Famerp), graduado de 1973 a 1998, com relação a dados sociodemográficos, estudos pós-graduados, escolha de especialidade em carreira, inserção no mercado de trabalho, nível de satisfação profissional, retorno financeiro, acesso à informação técnico-científica e percepção atual de sua formação acadêmica. Utilizou-se um questionário auto-aplicável, remetido pelo correio a uma amostra aleatória de 1.200 ex-alunos, com retorno de 302 respostas. Os dados apontam um formando jovem, aumento do contingente de mulheres ao longo das décadas, tendência a aumento da jornada de trabalho, formas diversas de atuação e permanência no interior do estado de São Paulo. Mostram também uma maioria satisfeita com sua área de especialidade, baixa evasão da profissão e tendência à busca de aprimoramento, o que corrobora dados da literatura.
Resumo: Discorre-se sobre a desumanização das relações professor-estudante-médico-paciente e a necessidade de seu resgate. São apontados sinais da deformação do ensino e dadas algumas sugestões para preservar, no produto final da escola médica, o profissional comprometido com a pessoa do paciente.
Resumo: Destaca-se a importância de formar médicos que, tendo a compreensão da unicidade mentecorpo, façam uma leitura mais global do paciente e exerçam a Medicina do homem, não do sintoma. É traçado um paralelo entre a relação médico-paciente e a relação professor-aluno, mostrando a semelhança dos fenômenos que ocorrem em ambas (desigualdade, dependência, cisão, transferência, etc.) e a necessidade de compreendê-los para resgatar a qualidade dessas interações, fator indispensável à adequada formação do profissional médico. Relata-se a preocupação dos educadores médicos contemporâneos com o perfil humanístico do seu produto final e focalizam-se algumas medidas que estão sendo ou podem ser conduzidas pela escola médica comprometida com o exercício da Medicina da pessoa.
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