O objetivo foi identificar mudanças no comportamento de crianças e pais/cuidadores após programa de orientação em grupo para pais. Participaram oito pais ou cuidadores de crianças com transtornos psiquiátricos atendidos no Ambulatório de Psiquiatria Infantil do Hospital de Base da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (São José do Rio Preto, SP) selecionados por meio de entrevistas. O programa incluiu dez sessões (uma sessão por semana) de noventa minutos. Foram utilizados: Ficha de Entrevista Clínica, Inventário de Habilidades Sociais, Inventário de Sintomas de Stress de Lipp e Inventário de Comportamentos da Infância e Adolescência, aplicados no início, final e dois meses após a realização do grupo. Houve uma redução estatística significativa no nível das habilidades sociais dos pais (p=0,013), presença de sintomas significativos de stress nos cuidadores pré, pós e seguimento pós-intervenção e redução significativa de problemas internalizantes (p=0,009), externalizantes (p=0,001) e problemas totais (p=0,003) pós-intervenção. Mudanças no comportamento dos pais e no comportamento infantil foram observadas.
Introdução. O cenário da saúde mental infantil com relação à limitação da vida dos familiares é preocupante. Crianças com estes transtornos levam seus cuidadores a consideráveis restrições nos aspectos físicos, sociais e emocionais podendo aumentar o risco de desenvolvimento de desajustes psicossociais e trazer prejuízos a sua qualidade de vida (QV). Objetivo. Este estudo objetivou avaliar a sobrecarga objetiva e subjetiva de cuidadores de crianças com transtornos mentais. Método. Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, de corte transversal realizado a partir de questionários de QV (AUQUEI) para os pacientes, de sobrecarga (FBIS-BR) para cuidadores e entrevista semi estruturada. A amostra constituiu-se de 52 indivíduos (26 pacientes e 26 cuidadores), pertencentes ao Ambulatório de Psiquiatria Infantil do Hospital de Base de São José do Rio Preto (FAMERP/FUNFARME). Resultados. A criança com transtorno mental mostrou uma percepção inferior de QV na dimensão autonomia (6.9±1.29) e um escore global de QV esperada (51.95±5.60). O cuidador desta criança apresentou uma sobrecarga objetiva comprometida com relação á assistência ao paciente na vida cotidiana (2.73±0.65) e subjetiva foi relacionada a preocupações do familiar com o paciente (3.14±0.93). Conclusão. A geração destas informações poderá auxiliar no estabelecimento de intervenções para melhorar sua QV.
Avaliação e adequação dos currículos de defesa civil dos cursos de formação e aperfeiçoamento do corpo de bombeiros do rio de janeiro com vista à redução do risco de desastres
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