Este artigo tem como proposta promover discussões acerca dos obstáculos epistemológicos, refletindo sobre a formação dos professores que estão à disposição em um ensino técnico integrado, formado a partir de áreas técnicas. Importante frisar que a formação pedagógica de professores das áreas técnicas e tecnológicas ocorre de forma contínua, promovida pelo setor educacional das escolas. Perante essa realidade, desejamos ampliar as discussões sobre obstáculos epistemológicos bachelardianos no campo da formação de professores, com vistas para pressupostos do construtivismo aplicado desde a organização didática do professor. Neste sentido, nossa intenção foi buscar argumentos na tentativa de responder se os professores entendem a dificuldade de superação dos obstáculos epistemológicos bachelardianos, por parte dos alunos, como ponto de melhoria contínua da sua prática didático-pedagógica. Pautamo-nos em autores que trazem, em sua essência, os conceitos desenvolvidos por Gaston Bachelard, assim como a sua própria obra. Procuramos responder à questão deste manuscrito, mediante nossa perspectiva sobre a correlação Professor-Saber, quanto à necessidade de estudar os obstáculos, com vistas para o aperfeiçoamento de uma ação didático-pedagógica. Em nossa argumentação final, fica claro que a superação de obstáculos epistemológicos por parte dos alunos está atrelada à metodologia de trabalho do professor. Salientamos que o reconhecimento de obstáculos no processo de ensino e aprendizagem, permite ao professor criar ambiente escolar propício, em particular no Ensino Médio, para trabalhar o saber ensinado, com foco na eficiência de aprendizagem, seguindo pressupostos construtivistas tanto de Vygotsky quanto de Bachelard.
No abstract
Procurou-se, neste trabalho, investigar, em primeiro lugar, a especificidade crítica nas Feiras de Matemática (FM), de tal modo que essa especificidade fosse contrastada com a matemática em ação, transversalmente a Skovsmose (2014); e, em segundo lugar, identificar se realmente há coerência entre os diferentes pontos de representação advinda do interior da FM. Imbuídos dos princípios da pesquisa qualitativa, analisamos os conjuntos de enunciação, com a cautela prevista na concepção de discurso formulada por Foucault (2014). Categorizamos tais conjuntos ou como relativamente próximo ou como relativamente distante ao grupo conceitual que rege a Educação Matemática Crítica (EMC). As discussões fomentadas, nesse trabalho, mostraram-nos que há certa aproximação dos trabalhos das FM com a EMC. Portanto, é preciso implementar e fortalecer, nas formações de professores, a dimensão crítica fundada no interior da FM.
Refletindo sobre nossa atuação profissional em meio à sociedade contemporânea, surgiu o questionamento: Afinal, por que sou educador? E a partir disso: Para quem, para quê e por que a educação, que está posta, serve? Enquanto educadores de escola pública federal, percebemos o quanto nossa prática ainda é tecnicista e empobrecida das reflexões cruciais sobre o processo civilizatório. Desse modo, este artigo objetiva estabelecer o papel do educador frente às variáveis contemporâneas. Para tal, realizou-se uma pesquisa de cunho bibliográfico, pautando-se na literatura sobre a temática, balizando as discussões e reflexões. Na tentativa de responder à problemática de pesquisa, o artigo foi dividido em três seções: o papel do educador; o processo educativo como uma variável contemporânea; e, a imbricação da equação civilizatória com a Educação. Alcançar o objetivo da pesquisa, mostrou-se uma reflexão complexa, contudo, evidenciamos que o educador possui inúmeras possibilidades de incorporar as variáveis contemporâneas no processo educativo.
Diante dos desafios para o aprimoramento do processo educativo atual, bem como da necessidade de provocar uma visão crítica sobre questões cruciais da sociedade, sobretudo das mudanças promovidas pelo avanço tecnológico, nos cabe indagar: quais são os meios que poderiam propiciar ao aluno um entendimento mais claro sobre Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS)? Seria possível promover discussões sobre equação civilizatória por meio de um projeto transdisciplinar? Diante desses desafios que perpassam o processo de ensino, o artigo em questão pretende apontar as perspectivas transdisciplinares como sendo um dos caminhos para discorrer sobre os temas que envolvem a contemporaneidade e, sobretudo, para compreender a equação civilizatória e suas variáveis contemporâneas. Para isso, os apontamentos se darão como resultado de uma pesquisa de revisão bibliográfica e epistemológica que busca sobrepor os limites da disciplinaridade, bem como propiciar um caminho para o processo formativo e educativo de discentes, primando por uma educação mais crítica e reflexiva. Para tanto, à guisa de considerações finais trará projetos e ações educativas que podem ser vislumbradas acerca da transdisciplinaridade, buscando em suas discussões, questões acerca da equação civilizatória.
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