As doenças reumáticas autoimunes estão incluídas em um rol de patologias músculoesqueléticas, artríticas, além do tecido conjuntivo. O objetivo do presente trabalho é comparar os dados oficiais, disponíveis no DATASUS, para antes (ano de 2019) e no decorrer da Pandemia de SARS-COVD II, Covid 19 no ano de 2021 e 2022, quanto a ocorrência de doencas sistêmicas do tecido conjuntivo. As variáveis analisadas foram: Analisar os dados oficais disponíveis no Datasus no decorrer do ano de 2019, 2020 e 2021 referente ao acometimento de pessoas com diagnósticos para Doenças sistêmicas do tecido conjuntivo; determinar a taxa de indivíduos por região do país; abordar protocolos clínicos de tratamento utilizados. Citar o tipo de tratamento medicamentoso geral. Conclui-se que dos 200 artigos utilizados para o estudo 61,0% dos artigos selecionados foram Artigos de Revisão; Houve redução do índice de pacientes internados por Doenças Sistemicas do Tecido Conjuntivo em todas as regiões do Brasil, por ocasião da pandemia de COVID-19 a partir de 2020, se estendendo pelo ano de 2021; A região com maior contigente de internação por DSTC foi região Sudeste com 3719,0 em 2019; 3001,0 em 2020 e 3089,0 em 2021; Os tratamentos dependem da avaliação individual e diagnóstico da doença e incluem terapêutica biológica e não biológica.
Tendo completado dois anos, a pandemia do novo-Coronavírus ainda não dá sinal claro de chegar ao seu fim. A emergência de novas variantes fez recentemente subir o número de infectados e de vítimas em todo o mundo. Os indivíduos portadores de comorbidades são os mais afetados, tanto do ponto de vista quantitativo - pela maior morbimortalidade absoluta, quanto na perspectiva qualitativa, pelo maior fardo psicológico que sua condição geralmente significa diante do temor da infecção e suas complicações. Dentre essas comorbidades, figuram entre as mais importantes as doenças cardiovasculares. A pandemia afeta essa população específica de modo peculiar, não só pela maior possibilidade de infecção, necessidade de internação, intubação e morte, mas também pelos desafios que as medidas restritivas globais, para conter o espalhamento do vírus, trouxeram, principalmente no que tange às modificações do estilo de vida. Tais medidas, como o distanciamento e isolamento sociais, implicaram em aumento de sintomas negativos, como estresse, solidão, angústia, medo, bem como redução ou suspensão da prática de atividades físicas e aumento do consumo calórico. Do mesmo modo, alguns pacientes, sobretudo idosos e indivíduos de difícil condição socioeconômica, relataram dificuldade em manter o tratamento medicamentoso e menor quantidade de idas ao médico especialista para acompanhamento. Tais modificações alteram determinantes de saúde e significam aumento global do risco cardiovascular. A pandemia de COVID-19 parece ter interrompido, em várias esferas, o seguimento, o tratamento e as medidas de prevenção às doenças cardiovasculares. O objetivo do presente trabalho é verificar, comparativamente e por meio de dados oficiais, o impacto do período da pandemia sobre o número de internações de idosos por doenças cardiovasculares na cidade de Anápolis (GO). Percebeu-se redução significativa no número de internações por doenças do aparelho circulatório nos anos de 2020 e 2021, tanto para a populaçao em geral (p =0,02), quanto na população idosa (p = 0,01). Mais estudos são necessários para caracterizar melhor essa realidade e sua associação com a pandemia.
O fígado é o principal órgão para o metabolismo de proteínas, carboidratos, gordura e fármacos, bem como para a remoção de hormônios e outras substâncias. O objetivo desse estudo foi comparar os dados oficiais, disponíveis no DATASUS, no decorrer do ano de 2022 (janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro, outubro) nas diferentes Regiões brasileiras sobre a prevalência das doenças do figado com abordagem literária para Hepatitie autoimune. As variáveis foram: Número de pacientes internados nas diferentes Regiões do Brasil; índice de pessoas internadas de janeiro a outubro do ano de 2022, para todas as Regiões do Brasil, com valores em porcentagem (%); Índice de pessoas internadas de janeiro a outubro do ano de 2022, para a Região Centro-Oeste com filtro para os Estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, com valores em porcentagem (%); Total de pacientes internados por Região de estudo; Abordagem relacionadas a tratamentos terapeuticos. Conclusão: os dados obtidos são diferentes, tanto para os meses analisados, quanto para cada Região do Brasil no que tange à ‘Outras Doenças do Fígado”. Total de 36.353,0 internações. A Região Sudeste liderou com média de 1540,7; No Centro-Oeste, o número foi de 2305,0; O Estado de Goiás, obteve média com 85,90; A Região Sudeste índice de 42%; Regiões Nordeste e Sul, 26% e 19%; O Norte e Centro-Oeste, 7% e 6%. A Hepatite Autoimune é uma morbidade multifatorial que envolve condições genéticas e ambientais das pessoas afetadas; os tratamentos terapêuticos, dependem de cada situação individual e ampla anamnese.
A COVID-19 (coronavirus disease 2019) é uma doença gerada pelo vírus da família dos coronavírus denominado SARS-COV-2. Sua via de entrada predileta são as vias respiratórias e, do mesmo modo, o sítio de infecção mais marcante é o sistema respiratório, gerando, na maioria dos casos, a sintomatologia clássica de uma infecção viral das vias aéreas. No entanto, a doença tem o potencial de se espalhar por todos os sistemas, bem como de gerar resposta multissistêmica, em razão da desregulação imune que pode provocar. A doença, entretanto, não se resume apenas ao quadro agudo, complicado ou não. Com o desenvolvimento da pandemia, que já se aproxima do seu segundo ano, foi possível perceber que alguns pacientes apresentam sintomatologia crônica, logo após ou algum tempo depois da negativação dos testes sorológicos, inclusive psiquiátricos, cujo aparecimento implica em piora da qualidade de vida. A população como um todo foi afetada pelo vírus e pelas modificações do cotidiano que as medidas restritivas - numa tentativa de controlar o contágio em massa, que os órgãos de saúde em todo o mundo optaram por implantar, mas certos grupos populacionais foram atingidos de forma mais dramática, tanto pelo vírus quanto por essas medidas. Os idosos são um desses grupos mais afetados pela pandemia no que tange à saúde mental, repercutindo na mortalidade de forma geral, e também na morbidade, com o desenvolvimento de sintomas novos ou descompensação de doenças previamente controladas. Tendo isso em vista, o presente trabalho pretende avaliar se há significância no número de internações por transtornos de humor no Estado de Goiás antes e durante a pandemia do novo-Coronavírus.
A doença de Crohn (DC) é uma doença crônica gastrointestinal que acomete principalmente os intestinos. Sua etiologia exata é desconhecida, e as teorias atualmente disponíveis apontam causalidade multifatorial, com predomínio imunológico e ambiental. Caracteriza-se por inflamação transmural crônica, com desenvolvimento de lesões ulceradas e salteadas, as quais podem acometer qualquer porção do tubo digestivo, e gerar vários sintomas, desde diarréia crônica até obstrução e perfuração intestinal. Desde a sua descoberta e indicação como entidade nosológica, na década de 1930, muito se avançou no tratamento da DC, tanto pela inclusão de vários fármacos no rol terapêutico, quanto pelo avanço das técnicas cirúrgicas. A descoberta das tecnologias necessárias para produção de agentes biológicos, sobretudo os anticorpos monoclonais, foi verdadeiramente revolucionária no tratamento da DC e possibilitou sensível melhora na qualidade de vida desses pacientes. No Brasil, desde 2012, com a modificação da RENAME - Relação Nacional de Medicamentos Essenciais, vários fármacos de alto custo, como são os agentes imunobiológicos, estão disponíveis para utilização gratuita. No entanto, apesar dessa evolução, estimativas indicam que de 30 a 90% dos pacientes com essa doença passarão por pelo menos uma intervenção cirúrgica em suas vidas e que cerca de um terço dos pacientes serão refratários às medicações disponíveis. Por isso, o objetivo do presente trabalho é comparar os dados oficiais, disponíveis no DATASUS, para antes e depois da modificação da RENAME, isto é, antes e depois de 2012, quanto à redução nas cirurgias intestinais mais frequentes na DC, verificando se os dados do estado de Goiás são representativos dos econtrados na literatura atual sobre o assunto.
O comportamento suicida, composto por ideação suicida, tentativa de suicídio e suicídio consumado, é uma causa importante de morte em todo o mundo. A ideação suicida é conceituada como pensar, cogitar ou planejar cometer suicídio, estando, em muitos casos, nas etapas que antecedem o ato suicida consumado. Tais comportamentos não tem uma causa única definida e costumam ser multifatoriais, com interação de comorbidades - como os transtornos mentais comuns, várias determinantes de saúde, condições socioculturais e de vida em geral. O tabagismo é um hábito de vida deletério, responsável por milhões de mortes anualmente em todo o mundo, bem como por vários anos de vida perdidos e anos vividos com alguma incapacidade ou doença. Enquanto hábito, não implica apenas ato de fumar, mas envolve, potencialmente, várias outros elementos da personalidade, que podem, por si, indicar propensão a certos comportamentos, tal como o comportamento ideação suicida, conforme já sugerido na literatura médica mais atual, com alguma controvérsia. Tendo isso em vista, o objetivo do presente trabalho é verificar, por meio de um estudo transversal, descritivo e com abordagem quantitativa, se há associação significativa entre o tabagismo e a ideação suicida entre os acadêmicos de medicina da região Centro-Oeste. Notou-se associação estatisticamente significativa entre o tabagismo e a ideação suicida nos acadêmicos de medicina da região Centro-Oeste (p = 0,0006). Mais estudos são necessários para caracterizar melhor essa associação.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.