A infecção pelo coronavírus SARS-Cov-2 se disseminou pelo mundo de uma maneira muito acelerada, não permitindo que ninguém pudesse se preparar para lidar com esse cenário e isso afetou a todos, direta ou indiretamente. Quando, no ano de 2020, a infecção pelo coronavírus foi considerada uma pandemia, a maior parte da população conseguiu se proteger com medidas de higiene para prevenção do vírus e principalmente com o isolamento em domicílio. No entanto, uma parcela das pessoas não foram capazes de se isolar em suas residências pois não possuem residências, esses são os moradores de rua, um grupo já muito vulnerável por toda essa condição que se encontram, mas durante a pandemia do COVID-19, a vulnerabilidade se tornou bem maior. Eles são afetados não somente pela falta de isolamento, mas também pela falta de acesso a recursos de higiene necessários para a prevenção do vírus, pela desinformação e outros obstáculos em suas vidas. Esta revisão objetiva descrever a vulnerabilidade das pessoas em situação de rua em tempos de pandemia do COVID-19, e acrescentar algumas ações que foram aplicadas nesse contexto, a fim de melhorar a situação em saúde desses desabrigados e desamparados. Por meio da coleta de informações, através de artigos das bases de dados como SciELO (Scientific Electronic Library Online) e Pubmed, e informações epidemiológicas em sites governamentais como no Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e Painel Coronavírus. Em relação à metodologia, essa revisão foi elaborada por meio do método do fluxograma de Prisma. E como resultado, é esperado um conjunto de informações que descrevem a condição de vulnerabilidade dos moradores de rua durante o período da pandemia de Covid-19.