OBJETIVO: verificar o desempenho da resolução temporal em crianças portadoras de desvio fonológico. MÉTODOS: a área de estudo foi uma clínica escola de Fonoaudiologia de uma universidade particular do Recife e teve como participantes 36 crianças, de 6 a 9 anos, subdivididas em um grupo experimental (com desvio fonológico) e um grupo controle. Para a coleta de dados foi utilizado o Teste de detecção de intervalos aleatórios proposto por Keith e a análise quantitativa dos dados foi realizada com o SPSS 13 para a aplicação de técnicas de estatística descritiva. RESULTADOS: 94,5% das crianças com desvio fonológico apresentaram resultados alterados para o RGDT, os resultados mostram limiares de detecção de intervalos aleatórios maiores no grupo com desvio fonológico (25,00 a 28,33 ms); tendo sido significativa a diferença entre grupos para cada uma das freqüências testadas; não houve influência das variáveis: freqüência, sexo, idade e série escolar; o tratamento fonoaudiológico não foi um fator determinante; as queixas de aprendizagem mais referidas foram: dificuldade de leitura e dificuldade de compreensão de textos. CONCLUSÃO: crianças com desvio fonológico podem apresentar alteração de processamento temporal e necessitam de mais tempo para detecção de intervalos de tempo entre estímulos auditivos que as crianças sem desvio fonológico. De maneira geral, em ambos os grupos, não houve influência das variáveis: freqüência, sexo, idade, série escolar ou ocorrência de tratamento fonoaudiológico. As queixas de aprendizado podem estar presentes nas crianças com desvio fonológico e alteração de processamento temporal.
TEMA: maturação do processamento auditivo em escolares com e sem dificuldades escolares. OBJETIVO: verificar a melhora de resposta com o aumento da idade em habilidades do Processamento Auditivo em crianças com idades de oito, nove e dez anos, com e sem dificuldades escolares, e realizar estudo comparativo. MÉTODO: foram avaliadas 89 crianças sem queixas de dificuldades escolares (Grupo I) e 60 com queixas de dificuldades escolares (Grupo II). Os testes do processamento auditivo aplicados foram o Pediatric Speech Inteligibility (PSI), o Fala com Ruído, o Dicótico Não Verbal (DNV) e o Sttagered Spondaic Word (SSW). RESULTADOS: no Grupo I, foi verificado melhor desempenho na resposta entre as idades de oito e dez anos para todos os testes, mas com diferenças estatisticamente significantes apenas para os testes PSI e SSW. Para o Grupo II, também foi verificado melhor desempenho na resposta com o aumento da idade, com diferenças estatisticamente significantes, para todos os testes. No estudo comparativo entre o Grupo I e o Grupo II, para o desempenho em cada teste e para cada faixa etária, verificou-se melhor desempenho no grupo de crianças sem dificuldades escolares, nas três faixas etárias, nos testes PSI, DNV e SSW. CONCLUSÃO: neste estudo, verificou-se a melhora de resposta com o aumento da idade, estatisticamente significante, no desempenho de habilidades do processamento auditivo para as faixas etárias entre oito e dez anos, tanto em crianças sem dificuldades escolares como nas com queixa de dificuldades escolares. No estudo comparativo, verificou-se que as crianças do grupo com dificuldades escolares apresentaram pior desempenho em todos testes aplicados e para as três faixas etárias, sugerindo atraso na maturação das habilidades do processamento auditivo neste grupo.
OBJETIVO: Verificar a eficácia de um programa de Treinamento Auditivo comparando o desempenho inicial, nos testes comportamentais, com o desempenho após o treinamento auditivo aplicado em indivíduos com Transtorno de Processamento Auditivo. MÉTODOS: Participaram do estudo 30 sujeitos com idades entre oito e 16 anos, que passaram por uma avaliação comportamental inicial do processamento auditivo em que foram utilizados dois testes monóticos e dois dicóticos. Posteriormente foram submetidos a um programa de treinamento de auditivo durante oito semanas, a fim de reabilitar as habilidades auditivas encontradas alteradas na avaliação inicial do processamento auditivo e por fim passaram por uma nova avaliação comportamental do processamento auditivo. RESULTADOS: Após o treinamento auditivo houve melhora em todos os testes aplicados. No teste PSI, pré-treinamento auditivo, as crianças, as crianças tinham uma média de acerto de 66,8% que passou para 86,2% após o treinamento auditivo. No teste de fala com ruído, as crianças tinham uma média de acerto de 69,3% pré-treinamento auditivo que passou a ser 80,5% pós-treinamento auditivo. No teste DNV, a média de acerto pré-treinamento auditivo era de 72,6% e passou a ser 91,4%. Finalmente, no teste SSW a treinamento auditivo média de acerto era de 42,2% pré-treinamento auditivo e passou a ser 88,9% pós. CONCLUSÃO: O programa de treinamento auditivo utilizado foi eficaz na reabilitação das habilidades auditivas encontradas alteradas nas crianças com Transtorno de Processamento Auditivo.
TEMA: processamento auditivo temporal e resolução temporal. OBJETIVO: realizar revisão teórica sobre processamento auditivo e resolução temporal, bem como sobre os diferentes parâmetros de marcadores utilizados em testes de detecção de gap e como eles podem interferir na determinação dos limiares. CONCLUSÃO: o processamento auditivo e a resolução temporal são fundamentais para o desenvolvimento da linguagem. Em virtude dos diferentes parâmetros que podem ser utilizados no teste em questão, os limiares de detecção de gap podem variar consideravelmente.
P300 appears to be a useful tool to monitor Central Auditory Nervous System changes after Auditory Training, and this program was effective in the rehabilitation of the auditory skills in children with (Central) Auditory Processing Disorder.
Temporal resolution hearing skills are based on the minimum time necessary to segregate or solve acoustic events. This skill is fundamental for speech comprehension and can be assessed by gap detection tests. Some studies point to a right ear advantage over the left ear in temporal resolution tasks, since there is a preferential role of the left hemisphere in analyzing the temporal aspects of the acoustic stimulus. Aim: determine if there are response differences (gap detection thresholds and percentage of correct answers) between right and left ears in a gap detection test. Study: experimental. Materials and Methods: the gap detection test was applied to 100 adult individuals, after carrying out other audiologic tests in order to rule out possible hearing and/or auditory processing disorders. Results: We observed gap detection thresholds and average correct answers percentages, which were similar for both ears, regardless of which ear started the test. Conclusion: There was no ear advantage in the gap detection task.
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