O presente estudo tem por objetivo analisar a influência da irrigação da cavidade peritoneal com solução de cloreto de sódio 0,9 % em ratos com peritonite fecal. Foram utilizados 36 ratos da linhagem Wistar, adultos ,machos ,pesando entre 160 e 210g. Estes animais foram alocados em três grupos iguais e submetidos a peritonite com homogeneizado de fezes humanas. No grupo I , o procedimento foi realizado para verificar a eficácia da peritonite fecal e todos os animais morreram após 24 horas da injeção intraperitoneal. Após 6 horas de evolução da peritonite, os ratos do grupo II foram submetidos a laparotomia e irrigação cavidade abdominal com solução de cloreto de sódio a 0,9 %. Neste grupo todos os animais permaneceram vivos após 48 horas da laparotomia. No grupo III, os ratos foram submetidos a laparotomia e limpeza da cavidade peritoneal com gaze estéril. Foi verificado que somente 6 ratos permaneceram vivos após 48 horas da laparotomia. O presente estudo demonstrou que a irrigação da cavidade peritoneal com solução de cloreto de sódio a 0,9 % foi capaz de reduzir os índices de mortalidade em ratos com peritonite fecal.
Um aumento da susceptibilidade à infecção severa é uma complicação reconhecida da esplenectomia. Um grande número de alternativas tem sido propostas que poderiam impedir esta complicação do estado asplênico. O presente estudo analisa a regeneração histológica do tecido esplênico em ratos submetidos a esplenectomia subtotal. Foram utilizados trinta ratos machos da linhagem Wistar, adultos, pesando entre 160 e 210g. Os animais foram submetidos a esplenectomia subtotal e divididos em três grupos contendo dez ratos cada onde foram estudados após 15, 30 e 45 dias. Após este período de observação o tecido esplênico foi recuperado e submetido a exame histológico. A estrutura tecidual esplênica no 15º dia se apresentava irregular, porém sem necrose. Após 30 dias , a cápsula se apresentava histologicamente espessada e com maior desenvolvimento. Em 45 dias foi observado semelhança considerável entre o tecido esplênico remanescente e o baço normal. O presente estudo mostra que o baço submetido a esplenectomia subtotal se regenera completamente em um período de 45 dias.
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