Com base na Semiótica de C. S. Peirce, o objetivo deste estudo é refletir sobre as temáticas do modo específico de ser criança, das suas singularidades/alteridades e da produção de linguagem/signos como condições fundantes que configuram a prática pedagógica com crianças, compreendida como experiência vívida e relações comunicativas no fluxo das semioses. O método utilizado é o abdutivo/indutivo proposto por Peirce, pelo qual pudemos estabelecer relações específicas com a Concepção Dialógica do Movimento Humano - Se-Movimentar.
O presente ensaio busca ampliar subsídios que permitam uma compreensão do ponto de vista das crianças na dimensão da pesquisa em Educação Física Infantil. Trata-se de uma reflexão teórica, na qual a revisão da literatura permitiu delimitar os parâmetros da abordagem do tema e propor sua problematização. A conclusão aponta para necessidade de se adotar, nas pesquisas com crianças, uma abordagem multidisciplinar como aporte metodológico que possibilite, de fato, perceber e incluí-las como partícipes da e na produção de conhecimentos, especialmente aqueles que as afetam diretamente e que podem perspectivar novas formas de intervenção educativa.Palavras-chave: pesquisa, infância, educação física, educação infantil.
IntroduçãoO encontro multidisciplinar da Pedagogia e da Educação Física com a Sociologia, a Antropologia, a História e a Filosofia permitiu grandes avanços nesses dois campos investigativos, especialmente no que se refere à categoria infância. Uma parte considerável desses estudos propõe a superação das concepções de criança como um vir a ser, como tabula rasa ou como adulto em miniatura. As críticas têm se estendido também à idéia de uma infância universal e única, graças, sobretudo, ao trabalho de Ariès (1981) que muito contribuiu para iluminar novas formas de conceber as infâncias e as crianças, embora, em muitos aspectos tenha recebido críticas pertinentes, Esse artigo, originalmente, foi publicado na revista Inter-Ação -Revista da Faculdade de Educação da UFG -no Volume 33 do segundo semestre de 2008 em versão impressa e online no site:
The aim of this study was to investigate the risk factors for the beginning of sexual life among school adolescents in the PeNSE study in Pará in 2015. Ecological study using data from PeNSE in Pará (N = 3834), with 52.2% being sex female and mean age of 14.42 (± 1.23). The independent variables were subjected to exploratory factor analysis with Varimax rotation. The Student's t test was used to verify the differences between the sexes and the formed factor components, with a significance of 5%. Of the 1184 (30.9%) adolescents who had already started sexually, 749 (63.3%) were male (p = 0.001) and 929 (78.46%) were aged between 14 and 16 years (p = 0.001). The average age at the first sexual intercourse was 13.96 ± 1.39 and 12.87 ± 1.9 years for men and women, respectively (p = 0.001). In the exploratory factor analysis, 3 components were extracted that explained 60%
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