ResumoEste texto tem o propósito de discutir práticas socioeducativas que, ao priorizarem mais a formação para o trabalho, incorporam a forma de socialização escolar, contribuindo mais para o disciplinamento de jovens do que para sua formação e "libertação". Ressalta-se sua distancia em relação à educação popular freireana, denunciando os limites e possibilidades de uma formação de educadores que ocorre à margem de espaços de produção do conhecimento. Para tanto, nos apoiamos na pesquisa "Formação de Educadores em Práticas de Educação Não Escolar" (CNPq), onde acompanhamos reuniões pedagógicas de dois projetos socioeducativos, voltados para jovens, moradores da cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul.Palavras-chave: Educação não escolar. Práticas socioeducativas. Formação de educadores. Educação popular.Socialeducational practices and educator Socialeducational practices and educator Socialeducational practices and educator Socialeducational practices and educator Socialeducational practices and educator formation: new challengers in the social field formation: new challengers in the social field formation: new challengers in the social field formation: new challengers in the social field formation: new challengers in the social field Abstract Abstract Abstract Abstract AbstractThe purpose of this text is to discuss social-educational practices that aim primarily at job skill formation and, thus, integrate the process of school socialization, which contributes to the disciplining of the young rather than to their education and "liberation". We point out the gap between such practices and the popular education defended by Paulo Freire, revealing the limits and possibilities of an educator formation that operates on the fringes of knowledge production environments. To that end, we based our analysis on the program "Forming Educators in Nonschool Educational
Aborda os processos coletivos, por meio dos quais os professores produzem-se sujeitos do trabalho, engendrados numa dimensão da experiência laboral que escapa à lógica da organização do trabalho e às práticas de gerenciamento nas escolas. Problematiza os modelos de formação em serviço, concebidos como estratégias de controle e padronização da prática docente. Propõe a gestão do trabalho docente como uma ação inerente à experiência, que supõe escolhas entre uma hierarquização de atos, de objetivos e de valores, assim como, uma tensão "dramática" do uso de si "por si" e "pelos outros".
A presente pesquisa foi desenvolvida junto ao grupo de Jovens Multiplicadores (JM) do Programa Saúde na Escola (PSE), do município de Novo Hamburgo/RS, o qual tem a finalidade de promover a saúde juvenil nos seguintes eixos: gravidez na adolescência, DST’s, violências, uso de drogas e álcool. A investigação buscou aproximação do JM, e evidências de protagonismo juvenil pretendida por tal política. Por meio da técnica da observação participante, foram acompanhadas cinco reuniões ocorridas nos meses de maio/junho de 2016. As discussões, bem como os dados descritivos dos encontros, foram registradas em diário de campo. Como resultado, constata-se que o protagonismo juvenil assume outras características, e não a emancipação do indivíduo.
RESUMOO artigo apresenta resultados de pesquisa em práticas de educação não escolar. Inicialmente delineia uma breve revisão sobre práticas socioeducativas, enquanto conceito e intervenção. Por meio de entrevistas individuais e da formação de grupos de discussão com educadores atuantes em projetos socioeducativos, buscou-se uma reflexão sobre suas práticas, levando em consideração as seguintes categorias de análise: formação, trabalho e sua natureza, conceito de socioeducativo, estraté-gias pedagógicas. A pesquisa então demonstra alguns resultados preliminares da investigação "Práticas de educação não escolar de sujeitos que atuam em projetos socioeducativos", entre eles, um traçado do perfil do educador e as principais categorias que advêm das análises das entrevistas. A análise, mesmo que parcial, evidencia quem são esses sujeitos e como eles se produzem, além de oportunizar um conjunto de reflexões sobre práticas de educação que são contextualizadas numa dada realidade e produtoras de novas sensibilidades.PALAVRAS-CHAVE práticas socioeducativas; formação; educadores.
Este artigo aborda as práticas de educação não escolar que se desenvolveram à margem de espaços formais de produção do conhecimento e por meio de uma formação em serviço que, em geral, desprovida de um processo de refl exão coletivamente sistematizado, incorpora um sentido ligado ao plano mecânico da tarefa. Contudo, a educação não escolar vem ganhando visibilidade e, de forma crescente, nos últimos anos, temos visto movimentos de aproximação entre as universidades e as experiências que extrapolam a educação escolar e que se ocupam de um amplo espectro de práticas-as intervenções socioeducativas-que acontecem no interior dos movimentos sociais, nas organizações não governamentais, nos grupos de produção associada, entre outros. Entre essas práticas e o ensino superior, a formação em serviço ainda se constitui no modelo privilegiado de formação de educadores, com seus limites e possibilidades. Neste artigo, nos aproximamos desse cenário, contando com a mediação da pesquisa, a fi m de contribuir para uma discussão que tensiona as aproximações entre Educação Não Escolar e Educação Popular. Palavras-chave: educação não escolar, educação popular, formação acadêmica.
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