RESUMOObjetivo: analisar medidas da dinâmica respiratória em participantes de grupos de terceira idade. Método: participaram 41 pessoas, 32 do sexo feminino e nove do masculino, idade média de 69,90 anos. A avaliação foi realizada por meio das medidas de tempos máximos de fonação (TMF) das vogais /a/, /i/, /u/, das consoantes /s/ e /z/ e contagem de números; relação s/z; medida de capacidade vital (CV) e cocientes fônicos simples (CFS) e composto (CFC). Resultados: os valores médios dos indivíduos do sexo masculino para os TMF das vogais, consoantes e contagem de números foram respectivamente, 18,11s; 19,22s; 19,11s; 15,22s e 15,61s e 18,77s, sendo 0,98 o valor da relação s/z. No sexo feminino, as médias das mesmas medidas de TMF foram respectivamente 13,94s; 14,19s; 13,98s; 10,11s e 11,63s; 13,90s, sendo 0,92 a relação s/z. A média de TMF das vogais foi significativamente maior que a média das consoantes no grupo feminino. O valor médio da CV sem oclusão nasal no sexo feminino foi de 2.247ml e no masculino de 3.211 ml. Foi verificada relação significante entre a medida de CV e a variável idade, no grupo feminino. Os valores médios do CFS nos grupos de homens e mulheres foram respectivamente 182,11 ml/s e 176,58 ml/s e do CFC, 184,35 ml/s e 186,93 ml/s. Conclusão: as medidas da dinâmica respiratória dos participantes estiveram próximas aos valores de referência para adultos na literatura, bem como próximos aos de estudos de idosos, havendo diferenças para mais ou para menos nas diferentes medidas estudadas. DESCRITORES: INTRODUÇÃOAs medidas de dinâmica respiratória compõem diversos protocolos de avaliação vocal de indivíduos em várias faixas etárias, por apresentarem dados do aproveitamento do ar pulmonar na fonação, bem como, do funcionamento glótico 1,2 Dentre as medidas utilizadas destacamos a capacidade vital e os tempos máximos de fonação de vogais e consoantes, sendo que a partir deles podem ser calculados a relação s/z e o cociente fônico simples e composto. Diversos estudos mostraram a validade dessas medidas, a melhor forma de utilizá-las 3,4 , apontaram a necessidade de uso para controle de tratamentos 5 e tentaram encontrar dados normativos em diversas faixas etárias 6,7 . Estudos da função respiratória no idoso apontam para mudanças importantes apresentando um declínio pequeno nos anos iniciais da terceira idade e acelerado nas idades avançadas 8 , diferentemente
TEMA: medidas da dinâmica respiratória são freqüentemente utilizadas na clínica fonoaudiológica, mas poucos são os dados científicos destas na população infantil. OBJETIVO: estudar a dinâmica respiratória entre crianças que respiram pelo modo nasal. MÉTODO: o estudo foi realizado com uma amostra aleatória estratificada de 106 crianças respiradoras nasais de escolas da cidade de Marília / SP, entre quatro e dez anos de ambos os sexos. Foram realizadas as medidas de capacidade vital (CV), nas posições em pé e sentada, com e sem oclusão nasal; de tempo máximo de fonação (TMF) de vogais e consoantes sustentadas, além de fala em seqüência com a contagem de números. RESULTADOS: a medida média da CV na posição em pé com e sem oclusão nasal foi 1515,56 ml e 1538,67 ml respectivamente e na posição sentada, 1524 ml e 1539,15 ml respectivamente; o TMF das vogais em segundos foi: /a/ = 8,32 , /i/ = 8,61 e /u/ 8,42; o de consoantes foi: /s/ = 6,64 e /z/ = 7,65 e o de seqüência de números foi de 7,76 segundos. Resultados: observou-se que o tempo médio destas medidas aumentou progressivamente conforme as faixas etárias. Tanto para o TMF das vogais como, para o das consoantes, houve diferença estatística significante (p < 0,05) nas idades mais distantes, ou seja, entre quatro e dez anos, quatro e nove, e quatro e oito anos. Em faixas etárias consecutivas não houve diferença estatística significante nos valores de CV. Houve forte associação entre a CV e o crescimento físico da criança. CONCLUSÃO: esse estudo mostrou medidas de dinâmica respiratória em crianças que podem ser úteis no diagnóstico e terapia fonoaudiológica. Outras pesquisas deveriam ser desenvolvidas para adicionais informações sobre o assunto.
Objectives: This study investigates whether a change in speaking voice focus affects the oral-nasal balance. The investigation was undertaken with different phonetic materials in speakers of Brazilian Portuguese, which features phonological and phonetic vowel nasalization. Methods: Ten females read oral, balanced oral-nasal, and nasal loaded sentences in their normal voice, and with a backward focus and a forward focus. Nasalance scores were collected with a Nasometer 6400. Results: A repeated measures ANOVA of the nasalance scores demonstrated a significant main effect of speaking condition (F(2, 18) = 12.87, p < 0.001). The mean nasalance scores across the stimuli in the backward focus and normal speaking conditions were 36.85% (SD 16.85) and 40.18% (SD 18.02), respectively, both significantly lower than the forward focus condition at 45.38% (SD 18.90). Conclusion: The results demonstrated that speaking focus influences oral-nasal balance in normal speakers. In future research, it should be investigated whether voice focus can also modify oral-nasal balance in hypernasal speakers with cleft palate and other disorders.
Comparing tongue trills in isolation and associated with TENS, there were changes in the comfort and muscle tension perception, as well as in vocal quality. On the other hand, tongue trills associated with TENS performed in 3 or 5 minutes resulted in beneficial effects on the voice identified in the assessments.
The present study evaluated global aspects of lingual movement during sentence production with backward and forward voice focus. Nine female participants read a sentence with a variety of consonants in a normal condition and with backward and forward voice focus. Midsagittal tongue movement was recorded with ultrasound. Tongue height over time at an anterior, a central, and a posterior measurement angle was measured. The outcome measures were speech rate, cumulative distance travelled, and average movement speed of the tongue. There were no differences in speech rate between the different conditions. The cumulative distance travelled by the tongue and the average speed indicated that the posterior tongue travelled a smaller cumulative distance and at a slower speed in the forward focus condition. The central tongue moved a larger cumulative distance and at a higher speed in the backward focus condition. The study offers first insights on how tongue movement is affected by different voice focus settings and illustrates the plasticity of tongue movement in speech.
Purpose: to carry out an integrative literature review about the acoustic characteristics of healthy voice production, from childhood to old age. Methods: a bibliographic survey was conducted on the databases PubMed, SciELO, MEDLINE and LILACS, covering the last 10 years. Nineteen studies were found, meeting the proposed criteria, on acoustic measurements: F0 (fundamental frequency), jitter, shimmer and/or noise measurements, in males and females, with normal voices in their different stages of life. Results: the analysis showed that F0 is the most changing acoustic parameter as people grow up and grow old. Its values present gradual fall from childhood to old age in the female population, whereas among men such decrease lasts until adulthood. Jitter, shimmer and noise remain stable throughout childhood and adulthood, while shimmer and noise measurements increase in old age. In the literature, there is no consensus regarding increase of jitter measurements in the elderly. Conclusion: from childhood to old age, in both genders, vocal changes take place which are reflected, especially by F0. There is a scarcity of information on acoustics related to specific populations with ample age range, using the same methodology. The information in this study may guide future investigations aiming to understand natural changes occurring in the human voice, in addition to guiding in the clinical practice.
RESUMO Objetivo Caracterizar as vozes de indivíduos adultos sem queixas vocais e verificar o efeito de gênero e idade a partir de um conjunto de medidas acústicas. Método Foram analisadas 176 gravações de vozes pertencentes a adultos com idades entre 19 e 59 anos, divididas em quatro grupos etários, por década, armazenadas em uma base de dados. Todas as vozes analisadas foram classificadas com ausência de desvio na qualidade vocal. Realizou-se análise acústica dos parâmetros: Frequência Fundamental (vogal sustentada e fala encadeada), Jitter , Shimmer e Noise-to-Harmonic Ratio por meio software Multi Dimension Voice Program (KayPentax). O efeito de gênero, idade e possíveis interações foram verificados por meio do teste Anova Fatorial. Quando necessário, realizou-se post hoc com o teste Least Significant Difference. Resultados Houve mudanças na voz em função da idade, com diminuição da Frequência Fundamental nas modalidades vogal e fala encadeada em mulheres e na Frequência Fundamental da fala em homens. Em homens, foi observado aumento da medida de shimmer com o avanço da idade. Foram verificadas diferenças entre os gêneros nas medidas de Frequência Fundamental, Jitte r e Noise to Harmonic Ratio. Conclusão Mudanças vocais decorrentes do avanço da idade podem ser identificadas acusticamente, no final da fase adulta e, em mulheres, essas mudanças podem ser marcadas previamente ao período da menopausa.
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