Sementes de cacau (Theobroma cacau L.) foram conservadas em diferentes ambientes, a fim de verificar os efeitos das condições de umidade e temperatura no seu armazenamento. Os resultados revelaram que a baixa temperatura, de 5°C, foi altamente prejudicial na conservação do poder germinativo das sementes. Retiradas dos frutos e imediatamente acondicionadas em recipientes semif echados, mantidos à temperatura do ambiente do laboratório, com cêrca de 20°C, apresentavam boa porcentagem de germinação, 72%, aos 90 dias. Tais recipientes proporcionaram ambiente com alta umidade relativa, sem acúmulo prejudicial de bióxido de carbono.
Sementes de algodão do cultivar IAC 13-1 foram deslintadas por quatro diferentes métodos, a saber: mecanicamente, por ácido sulfúrico, por gás clorídrico e por flambagem. Após seleção em mesa de gravidade, cada porção relativa a um determinado método de deslintamento foi dividida em duas, sendo uma delas tratada com fungicída PCNB 75%, nas dosagens recomendadas pelos fabricantes. Após o teste inicial de germinação, as sementes foram armazenadas em ambiente de laboratório e novos testes de germinação foram feitos aos 3, 6 e 12 meses. Em todos os períodos de armazenamento as porcentagens de germinação das sementes deslintadas por ácido sulfúrico e gás clorídrico foram superiores às das sementes deslintadas mecanicamente ou por flambagem que, por sua vez, foram iguais entre si ou com a flambagem ocupando posição intermediária. Em todos os períodos as porcentagens de germinação das sementes tratadas com fungicida foram superiores às das sementes sem esse tratamento.
SINOPSEEstudaram-se os efeitos de cinco níveis de umidade na longevidade de sementes de amendoim descascadas mecanicamente, tratadas e não tratadas com fungicidas, acondicionadas em frascos de vidro hermeticamente fechados e colocados em sala de condições ambientes não controladas, por um período de 22 meses. A gradativa deterioração das sementes durante esse período foi medida pelo teste-padrão de germinação.As umidades de 8,0 e 9,1% foram extremamente prejudiciais à longevidade das sementes, inclusive para aquelas tratadas com fungicida. Sementes com a umidade original (7,0%) e tratadas com fungicida mantiveram razoável poder germinativo até aos nove meses. Sementes com 4,5 e 6,0% de umidade apresentaram germinação mais alta em todos os períodos, e foram as únicas a apresentar alguma germinação aos 18 e 22 meses, quando não tratadas com fungicida. Nos períodos finais de armazenamento a germinação das sementes com 4,5% de umidade foi estatisticamente superior à de 6,0%.Em todos os períodos a germinação de sementes tratadas com fungicida foi estatisticamente superior à das não tratadas. Com exceção do período de dois meses, não houve diferenças estatísticas entre os fungicidas utilizados.
Acondicionaram-se sementes de arroz 'IAC 1246' (Oryza sativa L.) e milho 'Hmd 7974' (Zea mays L.) em embalagens permeáveis ao vapor de água - pano, papel, plástico trançado 5 x 5 e 5 x 6 - e na relativamente impermeável - plástico liso, de 0,25 mm de espessura. Mantiveram-nas em condições não controladas de armazém nas localidades de Campinas e Ubatuba, testando-as quanto à umidade, germinação e vigor a cada trimestre, por 36 meses. As sementes armazenadas em Ubatuba deterioraram-se mais rapidamente, sobretudo quando acondicionadas nas embalagens permeáveis. Em Campinas, as sementes de arroz embaladas em sacos de pano mantiveram germinação acima de 80% até os quinze meses, enquanto aquelas de Ubatuba o fizeram somente até os seis meses. O acondicionamento em saco de plástico liso foi bastante vantajoso, principalmente em Ubatuba, onde, aos 15 meses, a germinação das sementes de milho foi nula quando mantidas nas outras embalagens, e de 97,5% quando no saco plástico liso. As embalagens de pano, papel, plástico trançado 5 x 5 e 5 x 6 foram semelhantes entre si na manutenção da germinação e do vigor das sementes. Os resultados obtidos salientaram a grande dificuldade ou mesmo impossibilidade do armazenamento de sementes em áreas, quentes e úmidas, como Ubatuba, a menos que haja controle da temperatura e umidade relativa do ambiente do armazém, ou mediante secagem das sementes até níveis relativamente baixos de umidade (10-11% ou menos) seguida de acondicionamento em embalagem que ofereça resistência à troca de umidade. As embalagens permeáveis ao vapor de água mostraram-se bastante práticas para o armazenamento em regiões de clima mais favorável à manutenção da viabilidade das sementes.
Duas amostras de sementes de Pinus oocarpa e Pinus caribaea foram submetidas a ventilação mecânica em aparelho de laboratório, obtendo-se duas frações, uma leve e outra pesada. Diversos testes foram realizados com sementes dessas duas frações e em uma da amostra original. Os resultados revelaram a possibilidade de melhorar a qualidade de lotes de sementes de Pinus por meio desse processo simples de beneficiamento.
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