RESUMOO objetivo deste trabalho foi adequar a metodologia do teste de condutividade elétrica (CE), além de determinar a qualidade fisiológica de sementes de B. virgilioides. As sementes foram separadas em três sublotes, de acordo com a coloração do tegumento (1-amarela, 2-alaranjada e 3-vermelha/preta). No teste de CE, estudaram-se três quantidades de sementes (25, 50 100), três volumes de água (25, 50 e 100 mL) e seis tempos de embebição das sementes (12, 24, 36, 48, 60 e 72h), a 25 °C, com seis repetições. Para comparação dos resultados, também se realizou o teste de germinação. O teste de CE possibilitou a diferenciação dos sublotes em três níveis de vigor, igualmente ao observado pelo teste de germinação, sendo que as sementes amarelas possuem o maior vigor, seguidas pelas sementes alaranjadas e vermelhas/pretas, com menor vigor. Recomenda-se utilizar 25, 50 ou 100 sementes embebidas em 50 mL de água por 24 horas.Palavras-chave: sucupira-preta, testes de vigor, maturação fisiológica. Electrical Conductivity Test in Seeds of Bowdichia virgilioides Kunth ABSTRACTThe aim of this study was to adapt the methodology of electrical conductivity (EC) test and determine the physiological quality of seeds of B. virgilioides. Seeds were separated into three batches according to tegument color (1-yellow, 2-orange, and 3-red/black). The EC test analyzed three quantities of seeds (25, 50 and 100), three volumes of water (25, 50 and 100 mL), and six times of seed imbibition (12, 24, 36, 48, 60 and 72), at 25 °C with 6 replications. Germination test was employed to compare the results. The EC test allowed the differentiation of batches in three levels of vigor -the same was observed in germination test: batch 1 presented the best seed vigor, followed by batches 2 and 3. The use of 25, 50 or 100 seeds imbibed in 50 mL of water for 24 hours is recommended.
Um dos fatores mais importantes que influenciam no sucesso de plantios florestais é a fitossanidade dos mesmos. Doenças foliares causadas por fungos têm sido frequentemente constatadas em plantios de eucalipto em diversas regiões do Brasil. O objetivo deste trabalho foi avaliar os sintomas e identificar os fungos causadores de mancha foliar em testes de procedência e progênies de Eucalyptus benthamii em três locais na região sul do Brasil. A avaliação foi realizada em São Mateus do Sul (PR), Mafra (SC) e Porto União (SC) aos 10, 16 e 27 meses de idade dos plantios. Foi verificada a frequência e os sintomas dos fungos que ocasionaram a doença. Os gêneros Cylindrocladium e Pestalotiopsis foram constatados em todas as avaliações nos três locais de estudo. Por meio dos fungos identificados, Cylindrocladium sp. foi o de maior frequência e é tido como o principal agente causador da mancha foliar nas populações de E. benthamii avaliadas.
RESUMO Durante o cultivo do eucalipto existem várias doenças que podem limitar sua produtividade, tal como as manchas foliares causadas por Cylindrocladium spp. e Kirramyces epicoccoides. Assim, este trabalho teve como objetivo avaliar a resistência de progênies de Eucalyptus grandis a estas doenças. O teste de progênie com 176 progênies e três testemunhas comerciais para comparação foi instalado em dois locais: Anhembi e Itatinga, estado de São Paulo, Brasil. As avaliações de incidência e severidade de mancha foliar foram realizadas, aos 12 e 24 meses de idade (Anhembi) e aos 15 e 27 meses de idade (Itatinga). A severidade foi avaliada com uma escala que variou de um (sadia) a cinco (desfolha até 2/3 da copa). A incidência e severidade média obtida pelas progênies foram comparadas com as testemunhas (variedades comerciais) e entre locais. Foi realizado também a espacialização da doença nas áreas do teste. Algumas progênies apresentaram severidade média menor às testemunhas comerciais, indicando potencial para uso em programas de melhoramento para resistência à mancha foliar. Existe variação entre as progênies em relação a resistência a mancha foliar, logo a possibilidade de se obter ganhos com a seleção entre as melhores progênies.
O objetivo deste trabalho foi analisar a estrutura e diversidade da vegetação arbórea, nos fragmentos de Floresta Ombrófila Mista Montana (FOMM) na faixa de domínio de um segmento da BR-116, no Rio Grande do Sul. Foram instaladas, 19 parcelas na área total de 149,98 ha. As árvores com DAP ≥ 10 cm fizeram parte do levantamento, tendo sido identificadas e determinadas a altura comercial e DAP. Foram analisadas as estruturas horizontais e verticais da vegetação. Para a estrutura horizontal foi calculado: número total de indivíduos amostrados, densidade absoluta, densidade relativa da espécie, frequência absoluta, frequência relativa, dominância absoluta, dominância relativa, valor de importância e valor de cobertura. Para a estrutura vertical, foi definida a estratificação da floresta mediante a determinação da posição sociológica absoluta e da posição sociológica relativa. Foram calculados também alguns índices relacionados à diversidade do ambiente: Índice de Shannon-Weaver, Equabilidade de Pielou, Índice de Simpson e Coeficiente de Mistura de Jentsch. Na área avaliada foram encontrados 1042 indivíduos, pertencentes a 75 espécies e distribuídos em 33 famílias. As espécies com maior importância na estrutura horizontal da vegetação foram: Lithraea brasiliensis, Cinnamomum amoenum, Nectandra megapotamica, Styrax leprosus, Quillaja brasiliensis e Ocotea puberula. As espécies Lithraea brasiliensis, Styrax leprosus, Nectandra megapotamica, Cinnamomum amoenum, Cupania vernalis e Sebastiania commersoniana foram as principais em relação à estrutura horizontal da vegetação. Nas áreas avaliadas ocorreu predomínio de espécies da família Myrtaceae, sendo a espécie Lithraea brasiliensis a mais importante nas estruturas horizontal e vertical da floresta. Os valores dos índices ambientais calculados foram adequados para os padrões de vegetação característica de Floresta Ombrófila Mista Montana.
O objetivo do trabalho foi testar dietas artificiais para a criação em laboratório de Condylorrhiza vestigialis (Guenée, 1854) (Lepidoptera: Crambidae), que é considerada a principal praga de árvores do gênero Populus, no Brasil. Foram testadas três formulações de dietas artificiais com base na dieta desenvolvida por Greene, e duas alterações na dieta proposta por Hoffmann-Campo. Foram avaliados o número de larvas mortas; o número de larvas canibalizadas; a quantidade de pupas mal-formadas; o número de ínstares larvais; a quantidade de pupas inviáveis; o número de adultos mal-formados; e o número de adultos normais. Os dados obtidos foram submetidos à análise estatística ANOVA e ao teste de comparação de médias, Student-Newman-Keuls (SNK), ao nível de 5% de probabilidade de erro, sendo utilizado como delineamento estatístico, o inteiramente casualizado. Também foram avaliados parâmetros biológicos das mariposas alimentadas com cada dieta testada: período de incubação dos ovos (em dias); duração da fase larval, pré-pupa e pupa (em dias); peso das pupas fêmeas e machos com 5 dias de idade (em gramas); razão sexual. A Dieta Base 2 é a mais eficiente e viável dentre as dietas testadas para a criação de Condylorrhiza vestigialis em laboratório, pois é a que proporciona o desenvolvimento mais eficiente durante as etapas do seu ciclo de vida e a que gera maiores quantidades de adultos saudáveis e férteis, possibilitando assim o aumento do número de indivíduos e a manutenção da população.
Este trabalho teve como objetivo estabelecer o zoneamento de risco de incêndio florestal em função do volume de material combustível arbóreo em comparação com o número de focos de calor em municípios de um segmento da rodovia BR-116, no estado do Rio Grande do Sul (RS). A área de estudo compreendeu 24 municípios do Rio Grande do Sul, distribuídos ao longo de um segmento de 390 km da BR-116. A quantidade de material combustível arbóreo foi obtida do inventário da vegetação do extrato arbóreo existente na faixa de domínio da BR-116 ao longo do segmento avaliado. Para a realização do inventário, instalaram-se parcelas, utilizando a amostragem aleatória simples. O risco de incêndio foi estimado com base no volume de material combustível arbóreo por hectare e no número de focos de calor em cada município. Atribuíram-se cinco classes que correspondem aos riscos baixo, moderado, alto, muito alto e extremo. Os maiores riscos de incêndio foram verificados nos municípios localizados ao norte do segmento da BR-116, no trecho que vai de Vacaria a Dois Irmãos. Nesses municípios, que apresentam níveis de risco de incêndio extremo e muito alto, devem ser priorizadas ações de prevenção de incêndios florestais no trecho do segmento da BR-116.
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