ResumoA qualidade dos serviços está diretamente relacionada à capacidade de satisfazer as necessidades dos clientes. O movimento pela qualidade têm se expandido para o setor da saúde e o controle de infecção hospitalar é uma das medidas para avaliação da qualidade da assistência, pois tal controle permite que a instituição de saúde avalie a estrutura em que o serviço é prestado, como está sendo realizado e os resultados dessa assistência, evidenciado pelo aumento ou diminuição das infecções relacionadas à saúde. A avaliação da prática de higienização das mãos dos profissionais de saúde é uma das medidas mais importantes para verificar a aderência à prática pelos profissionais, pois, as IRAS são uma grande maioria das causas de morbimortalidade em pessoas que se submetem a procedimentos
ResumoO tema qualidade é muito discutido e encontra-se em qualquer ambiente, seja ele de trabalho ou não. Hoje existe amplas abordagens e diferentes discussões sobre sistema de qualidade, gestão da qualidade, qualidade de vida, qualidade de vida no trabalho, atendimento ao cliente com qualidade e qualidade na assistência de saúde prestada. As empresas de bens ou serviços e as organizações ao longo dos anos e com o crescente processo de globalização começaram a enfrentar um mercado econômico muito competitivo e inovador. Ao mesmo tempo há uma disputa dentro deste mercado, diversificado e com inúmeros concorrentes, todos esses fatores contribuíram para que as organizações e empresas buscassem e ampliassem as discussões e o conhecimento no que se refere aos processos que envolve a área de gestão, qualidade, área de gestão de qualidade dos produtos desenvolvidos e mesmo dos serviços prestados. A percepção que o cliente tem da organização passou a ser uma informação relevante para as mesmas. Satisfazer o cliente externo, é um ponto primordial para manter-se na disputa dentro do mercado econômico. E todo esse contexto se direcionou também para a área de saúde onde atualmente os clientes que procuram os estes serviços estão cada vez mais exigentes no que se refere a qualidade e segurança da assistência prestada. A segurança do paciente é uma discussão em destaque, pois é uma importante dimensão da qualidade. Os eventos adversos que ocorrem nas Instituições de saúde, em sua maioria possuem protocolos, barreiras para minimizar ou mesmo evitar que o evento adverso ocorra.
ResumoO Institute of Medicine (IOM) publicou o relatório "Errar é Humano" (To Err is Human: Building a Safer Health System) que estimou que 44.000 a 98.000 americanos morrem anualmente devido a erros no cuidado à saúde, sendo 7.000 destes relacionados a erros com medicação. Esse elevado número despertou a questão da segurança do paciente. O conceito de Segurança do Paciente diz respeito a como o uso de melhores práticas podem reduzir os atos inseguros no processo de assistência à saúde. O paciente grave está mais suscetível ao erro e devido a tantos equipamentos e tecnologias diagnósticas e terapêuticas na UTI e do maior número de profissionais que estão envolvidos na assistência ao mesmo. A Portaria GM/MS nº 1.377 (de 9 de julho de 2013) e a Portaria nº 2.095 (de 24 de setembro de 2013) aprovam os protocolos básicos de segurança do paciente: (a) identificação do paciente; (b) prevenção de úlceras por pressão; (c) prevenção de quedas; (d) higienizaçãos das mãos; (e) cirurgia segura; (f) uso e segurança na administração de medicamentos. O processo da prescrição médica deve estar padronizado e escrito (procedimento operacional padrão), atualizado e divulgado, além de os medicamentos serem dispensados apenas após serem revisados pelo farmacêutico. Caso haja algum erro de prescrição, este deve ser notificado ao Núcleo de Segurança do Paciente.
ResumoO Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica, de evolução insidiosa e progressiva, de crescente importância na saúde pública, devido aumento na sua incidência, prevalência, morbidade, mortalidade e custos econômicos. Atualmente existem 415 milhões de pessoas afetadas em todo o mundo e estima-se que 12 % do orçamento global em saúde são gastos em DM. Essa enfermidade está associada com complicações microvasculares, que incluem retinopatia, neuropatia e nefropatia, e com complicações macrovasculares, que englobam doença cardiovascular e cerebrovascular, sendo essas relacionadas com uma carga socioeconômica e custos substanciais para o tratamento das mesmas. Portanto o planejamento de estratégias de educação em diabetes por equipes multidisciplinares é fundamental para o controle adequado da enfermidade e de suas complicações, sendo considerado relevante no cuidado integral ao paciente com DM. Dessa forma a avaliação da qualidade dos serviços prestados faz-se necessário para analisar a satisfação entre os clientes. Portanto serviços em saúde que ofereçam qualidade, possibilitam aos pacientes maior adesão ao tratamento, redução das complicações relacionadas com a doença, menores custos e melhor qualidade de vida.Palavras Chave: diabetes; complicações crônicas; qualidade de serviços.
O Diabetes é um relevante e crescente problema de saúde pública, devido elevada incidência, prevalência, morbimortalidade e custos econômicos. Devido necessidade de tratamento mais eficaz, busca-se processos educativos em Diabetes para melhorias na qualidade do atendimento prestado aos usuários. Dessa forma, percebeu-se necessidade de avaliar a satisfação dos usuários em relação ao serviço prestado por uma equipe multiprofissional, com abordagem interdisciplinar, em uma associação de diabéticos no Sudeste Goiano. Trata-se de pesquisa com abordagem quantitativa e transversal. Participaram 333 diabéticos e utilizou-se a escala SERVPERF para avaliação da qualidade do atendimento. Percebeu-se alto percentual de satisfação em relação aos serviços ofertados. Porém, observou-se que os pontos fracos foram a estrutura física e o atendimento dos funcionários aos usuários sobre o conhecimento de suas necessidades específicas, que necessitam de atenção por parte da instituição. Todavia, o cumprimento das obrigações dos serviços prestados pela equipe multiprofissional e a confiança dos funcionários em relação ao atendimento foram pontuadas como pontos fortes responsáveis pela satisfação elevada em relação à prestação de serviços. Portanto torna-se relevante que as organizações percebam a importância da avaliação da qualidade de seus serviços para identificação de suas necessidades e assim busquem soluções que promovam melhorias na qualidade do atendimento.
ResumoA segurança do paciente despertou muita preocupação e alerta ao mundo, após evidências científicas de elevados índices de mortalidade referentes a falhas durante a prestação de cuidados relacionados à saúde. A complexidade do sistema que envolve o cuidado na saúde, principalmente nos hospitais, exige uma gestão de saúde especializada e voltada para a qualidade e segurança do paciente. Observouse que a cultura da segurança reflete, essencialmente, as atitudes dos gerentes e trabalhadores e os valores relacionados com a gestão de risco e da segurança. Até recentemente, os estudos sobre a cultura da segurança estavam focados principalmente na exploração das deficiências presentes na organização, comunicação e habilidades pessoais, com poucos estudos demostrando a relação entre as atitudes de segurança e desempenho da equipe ou o entendimento de valores, crenças e normas de uma organização, ou ainda, como as atitudes e comportamentos relacionados à segurança do paciente são suportados, recompensados e esperados. Entre as peculiaridades da cultura de segurança, está a necessidade de se comprometer com a discussão e o aprendizado a partir dos erros, vistos que são inevitáveis. Portanto, é imprescindível identificar pró-ativamente as ameaças latentes nas informações e análises dos eventos adversos, incorporando regras não punitivas e medidas de identificação de áreas com maior ou menor necessidade de melhoria da consciência de segurança do paciente. O objetivo deste estudo foi fazer uma revisão sobre cultura de segurança relacionado à assistência à saúde. Palavras-chave:
Os profissionais da área de saúde estão envolvidos com a saúde do individuo e da coletividade atuando na promoção, proteção e recuperação da saúde, trabalhando de forma ativa em ações educacionais, como a educação continuada e permanente. O objetivo deste trabalho foi verificar o nível de conhecimento dos profissionais de saúde sobre as infecções relacionadas à assistência à saúde e higienização das mãos. Trata-se de um estudo de natureza aplicada, observacional, quantitativo. Considerou-se diferença estatisticamente significante para p0,05. Resultados: A maioria (95%) dos profissionais receberam algum treinamento sobre higiene das mãos. Itens com acerto acima de 80% foram: os passos da técnica de lavagem das mãos e ações que evitam a transmissão cruzada de micro-organismos. Diferenças significantes (p0,05) foram encontradas entre os profissionais em relação aos insumos necessários para a adequada lavagem das mãos. Nesta investigação, verificou-se que os profissionais apresentam conhecimento sobre infecção e técnicas de higienização, porém, não evidenciando uma completa associação destes com a prática.
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