This study compares the challenges for work in emergency services of publicuniversity hospitals in Algeria, Brazil and France. The description and analysis are organized in three topics: context and trajectory of the health systems; hospitals and emergency services; and the challenges that are faced. The research carried out interviews, surveys, observation and "groupes de rencontre du travail" / GRT. The data analysis was done using participatory appraisal techniques associated to triangulation of sources and data. The main challenges found were: workforce deficit; lack of hospitals beds in inpatient units; deficit of infrastructure and materials; excess of "chronophagic activities"; generational transition; and violence by patients and families.Despite their particularities, the countries coincide regarding the challenges. Measures to rationalize and restrain spending have a greater impact on Algeria and Brazil due to the low level of public funding, but they also occur in France. The hospital management cannot be dissociated from healthcare system planningconsidering the increasing pressures of the demographic and epidemiological transition. In medium term, measures that may mitigate "chronophagic activities", materials deficit and the violence should be considered to improve work in emergencies.
O livro discute o encontro entre experiência e conhecimento que se dá através da realização das atividades de estágio no cotidiano de trabalho e formação do e no estágio supervisionado em Serviço Social. São analisadas a situação de trabalho, a relação estabelecida entre as estudantes e as atividades por elas realizadas, bem como a formação que advém dessa relação com o meio hospital universitário público saturado de normas, saberes, tecnologia, relações de poder e de constante contato com o "objeto" vida/morte. As estagiárias são bolsistas do Fundo de Apoio ao Ensino e Pesquisa (FAEP) e desenvolveram seu estágio acadêmico no Serviço Social no Núcleo das Enfermarias doHospital das Clínicas da UNICAMP, no período de 1995 a 2000. As atividades de trabalho são apresentadas como momentos de encontro das estudantes com as situações de trabalho, que lhes demandam a realização tanto da formação quanto da assistência ao doente e a seus familiares. Nessa última, está presente também o desafio de fazer um trabalho sinérgico com outras equipes, em face dos diversos saberes presentes nesse meio.No decorrer de três capítulos, além da análise do cotidiano de trabalho, também foi apreendido e analisado o encontro entre os saberes nascidos da experiência, em sua relação com os saberes disciplinares do âmbito da profissão e os saberes diversos presente nesse locus de formação e de cuidado. Ressaltou-se que esse espaço de trabalho e formação está marcado pela lógica da temporalidade mercantil na qual se baseia o custeio da saúde lógica essa que se dá em tensão com os valores do bem comum, os da vida e do cuidado.
O artigo discute o encontro entre experiência e conhecimento que se realiza na atividade de trabalho da supervisora de campo do e no estágio supervisionado em Serviço Social no Hospital de Ensino Público. Buscou-se compreender e explicitar o caráter interdependente e indissociável dos saberes presentes diuturnamente no trabalho da supervisora, saberes estes que se materializam no diálogo tecido em presença do corpus de saberes da profissão e dos saberes diversos oriundos de outros campos de conhecimento (Pólo 1), dos saberes da disciplina ergológica, presentes no encontro com a população usuária, com o risco de vida e o trabalho (Pólo 2), estando estes pólos em presença e em tensão com os valores mercantis, os valores do bem comum e da vida (Pólo 3) que marcam de modo inelutável esse meio de trabalho e formação. Utilizando as categorias e as ferramentas conceituais da abordagem ergológica, _ corpo-si, dramáticas do uso de si, ingredientes da competência humana industriosa, Entidade Coletiva Relativamente Pertinente (ECRP) _ intentando-se explicitar que essa atividade de trabalho do e no estágio é no mesmo ato, uso de si por si e uso de si por outrem (SCHWARTZ, 2000), marcando-se ainda a necessidade de colocar em discussão a concepção vigente do estágio como “campo de treinamento” por julgá-la herdeira de outra lógica, a do trabalho como execução.
RESUMOO estudo discute as ações do Sistema Único da Assistência Social (SUAS), no município de Teresina, que se configuraram num instrumento de política pública de importância singular para os segmentos populacionais de baixa renda, que vêm sendo atingidos pela Covid-19. A exemplo do Sistema Único de Saúde (SUS), o SUAS vem sendo desafiado a minimizar as múltiplas expressões da questão social, marcadas por diferentes formas de precarizações nas condições de sobrevivência das famílias vulneráveis e de suas crianças, haja vista o contingente de população vivendo sob a égide de diversificadas formas de desigualdades no acesso a bens, serviços e direitos, população que tem sido fortemente impactada pela fragilização dos sistemas protetivos e pela inequívoca alteração nas formas de sociabilidade primária e secundária possíveis no contexto da Covid-19.
No ano de ano de 2020, nos encontramos com um desafio histórico, a emergência de uma nova doença, a pandemia decorrente do novo coronavírus desencadeou um contexto de elevada incerteza quanto à capacidade do Estado e dos Sistemas de Saúde de responderem de forma pertinente ao enfrentamento desse agravo à saúde, tanto da dimensão sanitária, quanto econômica, política e social da pandemia. A combinação da crise estrutural do capital, com os efeitos adversos da pandemia tem exigido dos Estados Nacionais a adoção de ações imediatas por parte dos governos. As autoridades sanitárias internacionais e um amplo conjunto de governos nacionais têm de diferentes formas, combinado três grandes estratégias, são elas, i) recomendação ou determinação de isolamento e de distanciamento social; ii) a ampliação da capacidade de atendimento dos serviços de saúde; iii) formas de apoio econômico a cidadãos, famílias e empresas (PIRES, 2020, p. 7). E, após o desenvolvimento de vacinas, uma outra estratégia passou a ser requerida, o planejamento combinado das estratégias anteriores com a oferta de vacinas às populações concernidas, fazendo-o em consonância com o compromisso e a responsabilidade de cada governo nacional...
O artigo analisa os desafios postos à Saúde Mental no âmbito do SUS em meio ao contexto de crise do capitalismo e de contrarreformas do Estado, que tem tensionado e confrontado as conquistas da Reforma Psiquiátrica e do Movimento de Luta Antimanicomial. Os retrocessos revelam a centralidade biomédica com o fortalecimento da lógica manicomial e hospitalocêntrica vinculada às práticas conservadoras, ocorrendo, nesse sentido, uma inversão do modelo de atenção psicossocial, em especial, no campo de atenção de álcool e outras drogas com repercussão sobre a produção do cuidado. Esse tempo é marcado pelo agravamento da pandemia da COVID-19, pela defesa da democracia, da vida e do cuidado em liberdade. Conclui que se trata de uma discussão analítica conceitual com base no arcabouço legal e normativo da Política de Saúde Mental correlacionada com a literatura especializada da temática.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
334 Leonard St
Brooklyn, NY 11211
Copyright © 2023 scite Inc. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.