O presente texto sistematiza a discussão em três momentos. Primeiro, discute-se a objetivação dos discursos sobre a promoção de saúde como um regime de verdades no campo das políticas de saúde e da Psicologia. Após, mediante a análise dos dados provenientes dos periódicos científicos e documentos supracitados, buscase compreender a aclimatação da promoção da saúde pelas práticas psicológicas, problematizando-se as formas de saber possíveis e as políticas de subjetivação que se produzem a partir das mesmas. Para finalizar, mediante as noções de testemunho e aprendizagem como tecnologias de si e do outro, argumenta-se como as práticas psicológicas configuram, na atenção básica, um campo de experiência grupal. Regimes de verdade e a Política de Promoção da SaúdeA promoção de saúde aparece no campo da saúde a partir da década de 1970, quando um conjunto heterogêneo de práticas sociais nacionais e internacionais passa a colocar em análise indicadores de saúde, condições de vida e tecnologias sociossanitárias (BUSS, 2003). Isso faz com que a promoção de saúde apresente uma problemática para o campo da saúde, na medida em que articula uma nova racionalidade, na qual a saúde passa a ser disposta ao lado de condições de vida, renda, trabalho, lazer e educação, e não exclusivamente da doença e do organismo. Conforme descreve Buss (2003, p. 16)
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