This literature review focused on the work process in health care, particularly issues linked to the Family Health Program. Since 1994, the Program has rapidly expanded health coverage for the Brazilian population, and as a result the Program's work force has also increased. The Program thus requires attention, allocation of responsibilities, and contributions of various types by stakeholders and institutions. The work occurs in the services sector, within a neoliberal scenario. Work in health care shares some characteristics with other occupations in the services sector, such as bureaucratization, the influence of capitalist division of labor, and difficulties in teamwork, in addition to little regard for the subjectivity of health system clients and workers. The study particularly focuses on work conditions of family health teams in Brazil, including strategies for revitalizing health care work and coping with alienating conditions in the work process. Finally, the study reiterates the dialectic condition of the work process in health care under the Family Health Program, with its possibilities for success, conceived and functioning in the midst of contradictions and difficulties.
This study presents the scenario that favored the inclusion of the family as a care focus in public policies. The strategies to interrupt the impoverishment and vulnerability of families in the XXth century occur in a different form, according to different "welfare states" in capitalist societies. However, in view of the welfare state crisis and the increasing costs of public and private services and privates, at least a partial family solution is required in terms of reducing its dependency. The Family Health Program (PSF) put the family on the Brazilian social policy agenda in 1994, reflecting interests from the neoliberal model as well as from solidary social forces. This inclusion generated different approaches, such as: family/individual; family/home; family/individual/home; family/community; family/social risk; family/family. These approaches, due to the lack of a mutual dialogue, end up composing an insufficiently identified picture, thus turning care more difficult. The conditions indicated here should be examined as a way of giving a true chance to the family
OBJETIVO: Configurar medidas de disciplinamento de crianças e adolescentes adotadas por pais presentes em unidades de internação pediátrica. MÉTODOS: Seguiu-se a linha de investigação qualitativa, orientada no Construtivismo, na técnica do Grupo Focal e de Análise de Conteúdo. Participaram 29 pais, sendo 25 mulheres e 4 homens. RESULTADOS: Sete categorias emergiram do estudo citando-se, como exemplo: "é difícil educar, dominar, levar os filhos com segurança para o futuro"; "os pais estão com poucos recursos" e "eu não sei bater". CONCLUSÕES: Os dados ratificaram o quanto a utilização do castigo físico se torna um caminho tortuoso e ambíguo, dado a ausência do resultado efetivo na modificação de comportamentos, pelo potencial de dano físico e emocional em função da falta de controle dos pais, pelos sentimentos conflitantes desencadeados, tanto nas crianças e adolescentes como em seus pais.
This qualitative study, guided by the System Model Theory was performed with the objective to identify the perceptions that relatives taking care of technology-dependent children and adolescents have regarding the stressors that affect their relationships, as a result from the care they provide to their children. Data were collected through semi-structured interviews, and then subjected to thematic categorical analysis. Nine women of different families participated. Three categories emerged: "I live for him/her now"; "Stressful situations happen all the time"; The man x woman relationship changed. Women identified the occurrence of multidimensional, everyday changes in their family life and, particularly, in their personal life, as they practically took over the whole care alone, abandoned their job, leisure, and "being a woman". It is concluded that in order to guarantee the accomplishments made possible by technological advancement, families warrant support, particularly for the women, through policies that permit them to take care of their child and also achieve personal fulfillment in other dimensions. DESCRIPTORS:Family relations. Stress, psychological. Hospice care. PERCEPÇÃO DE FAMILIARES SOBRE ESTRESSORES DECORRENTES DAS DEMANDAS DE CUIDADO DE CRIANÇA E ADOLESCENTE DEPENDENTES DE TECNOLOGIASRESUMO: Estudo qualitativo, orientado pela Teoria do Modelo de Sistemas de Cuidado que objetivou identificar percepções de familiares sobre estressores nas suas relações, consequentes ao cuidado de crianças/adolescentes dependentes de tecnologia. Os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas, e submetidos à análise categorial temática. Participaram nove mulheres de diferentes famílias. Três categorias foram evidenciadas: "Minha vida ficou em função dele(a)"; "Sempre estão acontecendo situações que estressam"; A relação homem x mulher mudou. As mulheres identificaram a instalação de mudanças multidimensionais, cotidianas, na vida de suas famílias e principalmente nas suas vidas, uma vez que assumiram quase que integralmente o cuidado, abdicaram do trabalho profissional, do lazer e de "ser mulher". Conclui-se que para garantir as conquistas possibilitadas pelo avanço tecnológico é necessário apoiar a família, especialmente a mulher, com políticas que permitam a ela cuidar da criança/adolescente e realizar-se em outras dimensões. DESCRITORES:Relações familiares. Estresse psicológico. Cuidados paliativos. LA PERCEPCIÓN DE LOS FAMILIARES SOBRE LOS FACTORES DE ESTRÉS COMO CONSECUENCIA DEL CUIDADO A NIÑOS Y ADOLESCENTES DEPENDIENTES DE TECNOLOGÍA RESUMEN:Es un estudio cualitativo, exploratorio y descriptivo, basado en la teoría del modelo de sistemas de cuidado, con el objetivo de identificar la percepción de los familiares sobre los factores de estrés en sus relaciones, como consecuencia del cuidado a niños y adolescentes dependientes de tecnología. Los datos se recolectaron a través de entrevistas semiestructuradas, sometidas al análisis de categorías temáticas. Nueve mujeres de diferentes fami...
Este estudo teve por objetivo analisar o processo de viver no cotidiano, evidenciando as relações familiares. Para o alcance do mesmo, optamos por fazer uma análise de documentos, ou seja, de três dissertações de mestrado e uma tese de doutorado, sendo que os dados foram coletados a partir de quatro questões norteadoras vinculadas ao objetivo geral do estudo: quais os componentes do processo de viver as relações familiares no cotidiano? Quais as dificuldades que as famílias encontram na convivência cotidiana com o doente mental? Quais as formas de manejo apresentadas pelas famílias em diferentes situações no convívio cotidiano com o alcoolista? Qual a percepção do ser e viver saudável da mulher no seu cotidiano? Na análise dos dados, buscamos convergências e divergências que nos permitissem uma melhor compreensão dos aspectos em estudo. Para alcançar esta compreensão, utilizamos as categorias de análise do cotidiano propostas por Maffesoli (1984) jogo duplo, astúcia, silêncio, aceitação da vida e solidariedade orgânica.
O artigo procura identificar e analisar a percepção dos profissionais sobre o cuidado que as mães realizam em relação às crianças de 0 a 6 anos. Foram entrevistados profissionais da Equipe de Saúde da Família: médicos, enfermeiros e técnicos/auxiliares de enfermagem de dois bairros do município de Florianópolis/SC. Após a análise de conteúdo dos dados, identificou-se que, apesar de os profissionais perceberem que as mães continuam utilizando os cuidados do setor popular, eles alegam que o aprendizado dos cuidados básicos da criança na família sofreu mudanças. Esse aspecto, aliado às consequências oriundas da implantação de um novo desenho dos serviços públicos de saúde, especialmente em relação à atenção básica, disponibilizada em grande escala à população, tende a tornar as mães mais dependentes dos serviços de saúde e o cuidado das crianças mais medicalizado.
265Fam. Saúde Desenv., Curitiba, v.8, n.3, p.265-272, set./dez. 2006 RESUMO. Este estudo tem como objetivo discutir o conceito de "empoderamento", a fim de promover o fortalecimento e o cuidado da família. Utilizou-se como linha condutora do estudo a revisão teórica do conceito de empoderamento e a sua discussão no âmbito da promoção da saúde e da proposta de um modelo de empoderamento aplicado ao sistema familiar. Conclui-se que o modelo de empoderamento, aplicado à família, determina mudança significativa no papel do profissional da saúde, tornando-o, entre outros aspectos, um parceiro importante na construção de caminhos para o ser família saudável. O estudo reforça que o conceito de empoderamento trabalha com as potencialidades e aspectos positivos da família, ultrapassando os modelos centrados nas fragilidades e problemas apresentados pelo sistema familiar. Aponta a necessidade de mais estudos e a construção de instrumentos que aprofundem a temática do empoderamento aplicado às famílias. PALAVRAS-CHAVE: família; empoderamento; cuidado.ABSTRACT. This study has the objective to discuss the empowerment concept to promote strength and caring for the family. The authors used as guideline for the study the theoretical revision of the empowerment concept and the discussions about its relation with health promotion and the proposal of a empowerment's model applied to the familiar's system. The results shows that the model of empowerment applied to the family, determines a significant change in the role of the health professionals, making them amongst other aspects, an important partners in the construction of healthful family system. This study reinforces the idea that the empowerment concept works with the potentialities and positive aspects of the family, overtaking the fragilities and problems centered models present in the familiar context. It points out the necessity of more studies and productions of instruments that intense studies on the empowerment theme applied to the families. KEYWORDS: family; empowerment; care. RESUMEN.Este estudio tiene como objetivo discutir la concepción de dar poderío con la finalidad de promover el fortalecimiento y el cuidado a la familia. La revisión teórica fue conducida sobre la concepción de poderío y la discusión de este en el ámbito de la promoción de la salud y de la proposición de un modelo de poderío aplicado al sistema familiar. Se concluye que el modelo de empowerment aplicado a la familia determina un cambio significativo en el papel del profesional de la salud, tornándolo, entre otros aspectos, en un partícipe importante en la construcción de caminos para ser familia saludable. El estudio consolida que la concepción de poderío trabaja con las potencialidades y los aspectos positivos de la familia, excediendo los modelos centrados en las fragilidades y problemas exhibidos por el sistema familiar. Señala la necesidad de más estudios y creación de las herramientas que fundamenten el tema de poderío al aplicarlo a las familias.
RESUMO: Este trabalho propõe-se a refletir sobre o significado do conceito "Qualidade de Vida", na e para Estratégia da Saúde da Família, empregado por representantes do Ministério da Saúde. Analisou-se o relatório final do 1 o Seminário sobre Experiências Internacionais em Saúde da Família, realizado em Brasília em 1998, publicado em 1999 e 2000. Efetuou-se revisão teórica sobre aquele conceito, segundo autores como Colby (1987), Lindstrom, Katz (1987, Hinshaw (1992), Kuczynski & Assumpção (1999), Meeberg (1993), Romano (1993), Ware (1987), Pinto et al (1999). Após, refletiu-se sobre as possibilidades do significado da Qualidade de Vida, nos discursos oficiais e aqueles propostos pelo quadro de autores referenciados. Conclui-se que falta uma definição norteadora de consenso, do significado da Qualidade de Vida, a fim de que as equipes de saúde da família possam efetivamente conduzir sua prática profissional, em busca do objetivo de inovar o modelo de atenção em saúde. DESCRITORES:Saúde da família; Planos e programas de saúde; Qualidade de vida. INTRODUÇÃOO ano 1994, foi definido pela Organização das Nações Unidas (ONU) como o Ano Internacional da Família. Constituiu-se também o marco/momento no qual elegeu-se a família como foco principal do cuidado profissional de saúde em atenção básica e a Estratégia de Saúde da Família (PSF), como "eixo estruturante da organização dos serviços no âmbito do sistema público de saúde no Brasil" (Anais da Reunião Técnica dos Pólos, 2000, p. 5).Em finais do ano 2000, o Ministério da Saúde atinge um contingente expressivo de trabalhadores de saúde incorporados às equipes de saúde da família, totalizando 10.500 equipes. Para o ano 2002, a meta oficial é de 20.000 equipes, prevendo-se uma cobertura populacional, pelo PSF, de 80 milhões de pessoas (Anais Reunião Técnica dos Pólos, 2000).No PSF propõe-se superar a fragmentação dos cuidados à saúde decorrentes da divisão social e da divisão técnica do trabalho em saúde; eleger a família e seu espaço social como núcleo básico central da abordagem no atendimento à saúde; humanizar as práticas de saúde e buscar a satisfação do usuário através do estreito relacionamento da equipe com a comunidade e do estímulo à organização comunitária para o exercício efetivo do controle social. Representa, assim, uma mudança substantiva no sentido da vigilância à saúde, onde se espera um olhar multiprofissional e uma prática multisetorial (Peres, 1999).Segundo Vasconcelos (1999), a valorização da família nos serviços públicos comunitários pode ser efetivada de dois modos: a) abordagem aos problemas individuais, usualmente atendidos em sua rotina, mediante intervenção no nível de suas origens e repercussões familiares; b) apoio intensivo a famílias vivendo situações de crise que colocam em risco a vida de um de seus membros. Essas famílias podem ser identificadas por * Enfermeira, Mestre em Saúde do Adulto, Professor Titular da Univ. Federal de Santa Catarina na área da Saúde da Criança e da Família.
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