Na atualidade as mulheres veem conquistando autonomia e independência, entretanto nem sempre foi assim, pois por muito tempo as mulheres foram ensinadas a oprimirem seus sentimentos, vontades e desejos. Nota-se que aconteceram diversas mudanças em relação à educação sexual das mesmas, despertando assim o interesse em melhor entender essa temática. Por conseguinte, o presente estudo tem por objetivo refletir sobre a história da sexualidade feminina no Brasil, suas transformações e evoluções em seu contexto social e cultural. O estudo é composto por pesquisa bibliográfica norteada em autores como, Aran (2003), Trindade e Ferreira (2008), Pedro (2003) dentre outros e pesquisa de campo, realizada por meio da aplicação de questionários com nove mulheres, entre acadêmicas e professoras de uma Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Ao final deste estudo, evidencia-se que a sexualidade feminina obedece a padrões próprios de determinadas épocas, sendo que por vezes as mulheres se veem obrigadas ter uma postura passiva e de castidade. Contudo, atualmente consegue-se discutir a sexualidade feminina de forma mais natural, porém, percebe-se que esta ainda está circundada por mitos e tabus. Apesar dos ideais de igualdade entre os sexos a sexualidade feminina ainda encontra-se historicamente repressiva.
Resumo As correlações entre gênero, diversidade e educação estão presentes na sociedade e na escola. Em geral, na educação infantil quase não existem docentes do gênero masculino, por se entender que essa tarefa é mais adequada às mulheres. No entanto, em algumas culturas indígenas isso é diferente, fato que despertou o interesse em entender essa realidade. Assim, este trabalho tem como objetivo investigar a opinião da comunidade escolar de uma aldeia indígena, localizada no município de Tacuru (MS), acerca do trabalho desenvolvido por professores indígenas do gênero masculino na educação infantil. A pesquisa de campo é de natureza qualitativa e para coleta de dados foi feita a gravação de entrevistas semiestruturadas, realizadas inicialmente com quatro sujeitos: um professor, um gestor escolar, uma mãe de criança, sendo todos indígenas, e uma gestora municipal não índia. Os resultados foram transcritos, analisados e nomeados como dados primários. Este estudo também contou com a participação de um pesquisador da cultura indígena que relatou sua opinião em relação aos resultados obtidos com as entrevistas dos quatro primeiros participantes. Tal participação foi denominada como dados secundários. Os dados da pesquisa evidenciam que na cultura indígena as crianças vivem junto da comunidade onde todos são educadores em potencial, independente do gênero, de modo que o cargo de professor dentro de uma aldeia indígena pode ser considerado um cargo de prestigio. Além disso, para as mulheres indígenas é mais difícil sair da aldeia em busca de uma formação, o que pode explicar a significativa presença masculina na educação infantil na aldeia indígena pesquisada.
ResumoO presente estudo tem por objetivo identificar as representações sociais de professores homens, gestores escolares e familiares de alunos de educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental do município de Corumbá (MS), em relação ao trabalho desenvolvido por docentes do gênero masculino com crianças. A metodologia consiste na gravação de entrevistas semiestruturadas, posteriormente transcritas, sistematizadas e analisadas. Participaram do estudo dez pessoas, sendo cinco da educação infantil e cinco dos anos iniciais do ensino fundamental. Os resultados revelam que nos dois níveis de ensino averiguados não há grandes problemas relacionados ao trabalho desenvolvido pelos professores homens em Corumbá. Entretanto, o medo do que a família vai pensar e as representações sociais de que a mulher é a pessoa mais adequada para cuidar e educar as crianças na escola exercem influências para que exista um número cada vez menor de docentes do gênero masculino trabalhando nas duas primeiras etapas da educação básica. AbstRActThis study aims to identify the social representations of male teachers, school managers and family of early childhood education students and early years of elementary school in the city of Corumbá (MS), in relation to the work of male teachers with children. The methodology consists of the recording of semi-structured interviews, which were later transcribed, systematized and analyzed. The study included a total of ten people, five of early childhood education and five of the early years of elementary school. The results indicate that in both investigated levels of education no major problems related to the work of the men teachers in Corumbá. However, the fear of what the family will think and social representations that the woman is the best person to care for and educate children in school exert influence so that there is an ever-decreasing number of male teachers working in the first two stages of basic education.Keywords: Gender. Teaching. Child education. Elementary School. ResumenEste estudio tiene como objetivo identificar las representaciones sociales de los profesores varones, directores de escuela y familiares de los alumnos de educación infantil y primeros años de la escuela primaria en la ciudad de Corumbá (MS), en relación con el trabajo de los profesores varones con los niños. La metodología consiste en la grabación de entrevistas semiestructuradas, las cuales posteriormente fueron transcritas, sistematizadas y analizadas. En el estudio participaron un total de diez personas, cinco de la educación infantil y cinco de los primeros años de la escuela primaria. Los resultados indican que en ambos investigó los niveles de enseñanza principales problemas relacionados con el trabajo de los maestros hombres en Corumbá. Sin embargo, el miedo a lo que la familia va a pensar y representaciones sociales que la mujer es la mejor persona para cuidar y educar a los niños en la escuela ejercen influencia para que haya un número cada vez menor de los profesores varones que trabajan en los d...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.