Introdução/Objetivo: Estudo quantitativo-qualitativo, de natureza exploratória e descritiva, que objetivou identificar e analisar as características das publicações científicas em marketing verde, no período de 1991 a 2020. Metodologia: O corpus de análise foi constituído por artigos indexados na base Scopus, e analisado por meio de indicadores bibliométricos. Resultados: Os resultados mostram que no período investigado foram publicados 1.149 artigos sobre o tema. O ano de 2020 apresentou a maior quantidade de artigos publicados (161). O idioma predominante das publicações é o inglês. Os Estados Unidos da América foram identificados como país mais produtivo, e com maior rede de colaboração internacional de pesquisa. A área de conhecimento "Negócios, Gestão e Contabilidade" concentrou quase um terço de todas as publicações. Quanto aos autores há tendência à pesquisa colaborativa, 79% dos artigos analisados foram produzidos por mais de um autor. Os autores mais produtivos são Polonsky M. J., com quatorze autorias e Chen Y.S., com dez autorias. 498 periódicos publicaram sobre marketing verde, e o “Sustainability” foi o periódico com maior número de publicações (49). O corpus investigado recebeu 36.559 citações, com média de 31,81 citações por artigo. 53.877 referências foram utilizadas no conjunto dos artigos, destas, apenas 18 apresentaram 20 ocorrências ou mais. A análise das palavras-chave indicou que o termo "vantagem competitiva" separa a zona de informações triviais da zona de ruídos de pesquisa. Conclusão: As pesquisas sobre marketing verde tiveram uma progressão temática temporal caracterizada por cinco estágios: comportamento do consumidor, marketing verde, desenvolvimento sustentável, sustentabilidade e produtos verdes.
O objetivo desta pesquisa consiste em identificar as intenções comportamentais de jovens universitários em relação à compra consciente. Para tanto se empreendeu uma investigação quantitativa, utilizando-se de questionário estruturado. Os dados foram tratados por meio de estatística descritiva, teste de diferença de médias e análise de correspondência múltipla. Os resultados apontaram que o gênero está diretamente associado à intenção comportamental de compra consciente dos participantes, havendo nesta variável prevalência de mulheres com perfil mais sustentável, ao passo que o quesito idade não se ligou significativamente com nenhuma variável investigada. Não foi evidenciado vinculação entre a renda e os aspectos socioambientais determinantes à decisão de compra. Por fim, a orientação política dos respondentes se associou a variáveis relacionadas ao entendimento do consumidor sobre suas próprias atitudes e percepções individuais. Os achados deste estudo contribuem para melhorar a compreensão dos fatores que compõem a intenção de compra de jovens consumidores, fornecendo insights aos profissionais de marketing, para formulação de estratégias comerciais mais adequadas a este segmento.
Estuda os controles internos por meio da implementação de políticas públicas relacionadas às tecnologias de gestão de risco. Propõe demosntrar como a gestão de risco, baseada em controles internos, pode auxiliar o processo decisório dos administradores públicos, posto que uma adequada gestão de riscos aumenta a possibilidade de atingir objetivos além de melhorar a eficácia e a eficiência operacional. Para tanto, realizou-se um estudo de caso, com análise documental e com questionários elaborados com base na tecnologia de gestão de risco COSO-II, na área de gestão e fiscalização de contratos de uma Instituição Federal de Ensino Superior. Os resultados apontam que quando a organização possui controles internos eficientes e efetua a gestão de riscos, assegura que o objeto licitado seja executado conforme contratado; mitiga a responsabilidade subsidiária da Administração Pública sobre os encargos trabalhistas e auxilia no fomento ao controle social sobre os serviços contratados. Percebe-se, portanto, um incremento da racionalização administrativa, da produtividade do trabalho e do controle sobre os atos da gestão pública.
O estudo proposto neste artigo buscou evidenciar como as informações geradas em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) auxiliam os gestores nas suas decisões envolvendo as ações de controle da covid-19. A pesquisa ficou caracterizada como um estudo misto, pois apresentou dados quantitativos e qualitativos e adotou como método o estudo de caso, abrangendo as UBS do município de Fazenda Rio Grande, no estado do Paraná. Como recurso tecnológico foi utilizada a plataforma Google Forms®, para elaborar o questionário em formato eletrônico que foi posteriormente enviado por e-mail. Para análise estatística foram aplicados os softwares Excel® e SPSS® (Statistical Package for the Social Sciences); ao passo que na análise qualitativa foi utilizado o software Atlas.ti®, que propiciou a elaboração dos mapas de rede e a verificação das percepções dos respondentes. Esses procedimentos possibilitaram aos pesquisadores estabelecer parâmetros distintos que resultaram na conclusão do trabalho, ao identificarem que, mesmo havendo uma descentralização, ao estabelecerem vários pontos de atendimento à população identificados como UBS, as unidades atuaram de modo colaborativo, durante a pandemia. As unidades assumiram um papel relevante no contexto social ao mitigarem as diferenças sociais, estabelecendo um elo entre a sociedade e os órgãos de saúde pública.
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