Resumo As transformações mais profundas nos ecossistemas amazônicos foram produzidas pela expansão da fronteira agrícola. No norte de Mato Grosso, esse fenômeno contribuiu com a derrubada e queima de mais de 50% da floresta nativa. Os ecossistemas aquáticos foram contaminados com agrotóxicos e mercúrio. Objetivamos compreender como se comportou a saúde da população local em função dessas alterações ambientais. Trata-se de um estudo de caso, fundamentado pelos pilares da ecossaúde: transdisciplinaridade, participação social e equidade de gênero. Os resultados sugerem que, na fronteira agrícola amazônica de Mato Grosso, a degradação e a contaminação dos ecossistemas estão relacionadas à emergência de novas doenças. A crescente abertura da fronteira ao mercado global consolida a geração de riscos industriais, contribuindo com o aumento da incidência de doenças cronico degenerativas.
O conceito de participação foi usado pela primeira vez na década de 60, como atributo de processos decisórios ou advocacy planning. A participação foi entendida, então, como o elo que uniria a esfera do indivíduo com a esfera da sociedade; a idéia da participação foi assumida como a força que abria novas formas de interação, ainda difusas, entre a sociedade. Quanto mais naturalizada a palavra participação, tanto mais variada sua prática. A noção de participação interessa na medida em que permite entender ou descobrir os princípios que regem a integração entre os indivíduos de uma determinada sociedade.
Esta nota científica visa apresentar o projeto de pesquisa em andamento resultante da parceria e cooperação interinstitucional dos docentes dos Programas de Pós-Graduação em Geografia, da Universidade Estadual Paulista “Júlio Mesquita Filho” – Campus Presidente Prudente (PPGG/UNESP); em Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente do Centro Universitário de Anápolis (PPSTMA/UniEVANGÉLICA); e em Desenvolvimento Sustentável da Universidade de Brasília (CDS/UnB) de acordo com os objetivos do Programa Nacional de Cooperação Acadêmica (PROCAD), Edital Capes Nº 71/2013. A nota apresenta os principais objetivos e as orientações metodológicas para o estudo da microrregião de Ceres, Goiás, a partir da investigação dos efeitos socioambientais decorrentes da expansão agrícola a partir das décadas de 1940...Palavras chave: Microrregião de Ceres; Fronteira; Meio Ambiente; Recursos Naturais
O artigo analisa a dinâmica recente (2008/2014) do uso de recursos naturais pelas comunidades ribeirinhas localizadas em um vasto território da fronteira aberta ao longo do rio Arapiuns, no oeste do estado do Pará. A pesquisa foi feita por meio da aplicação de questionários semiestruturados com a população dessas localidades. Mapas de uso coletivo dos recursos naturais foram construídos para cada comunidade estudada, a partir dos múltiplos usos sociais dos recursos naturais. Como principais resultados, o estudo evidenciou que as dinâmicas socioambientais e territoriais das comunidades ribeirinhas foram fortemente alteradas desde o início das atividades de concessão florestal na região.
A ocupação agrícola da Amazônia, além de contribuir para a degradação de uma porção importante deste bioma, trouxe consequências negativas para a saúde da população local. Estes impactos aparecem mais claramente quando analisamos a fronteira agrícola a partir de uma perspectiva histórica. Este foi o trabalho empreendido em uma pesquisa de tese de doutorado que estudou a relação entre as mudanças ambientais e a saúde pública ao longo do processo de ocupação de uma fronteira agrícola da Amazônia brasileira. O objetivo desta nota técnica é apresentar algumas considerações acerca de um dos principais resultados deste estudo: a verificação de que as mudanças em termos de saúde pública estão relacionadas aos impactos ambientais gerados pela ocupação agrícola...Palavras chave: Fronteira Agrícola; Saúde Ambiental; Amazônia; Mato Grosso.
O presente artigo aborda a dinâmica socioambiental recente (2008/2014) dos sistemas sociais das comunidades ribeirinhas localizadas em um vasto território da fronteira aberta ao longo do Rio Arapiuns, no oeste do estado do Pará. Trata-se de um território densamente florestal que tem sido alvo, desde 2010, da política do governo do estado do Pará de fazer concessões de florestas públicas para a iniciativa privada, como parte da política florestal brasileira (Lei nº 11.284/2006). A pesquisa com as comunidades foi feita por meio da aplicação de questionários semiestruturados com a população dessas localidades. Como principais resultados, o estudo evidenciou que as dinâmicas socioambientais das comunidades ribeirinhas foram fortemente alteradas desde o início das atividades de concessão florestal na região.
Desde a década de 1990, no município de Alto Paraíso de Goiás (GO) são realizados cursos de formação para guias de caminhadas e para os profissionais do setor turístico e ecoturístico. Endereçados à comunidade como oportunidade de desenvolvimento em sintonia com a vocação naturalística da região, os cursos fornecem ocasiões de crescimento, ferramentas culturais e técnicas para a valorização dos recursos locais e constituem iniciativas exemplares econômica, ambiental e socialmente sustentáveis.
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