RESUMO. Este estudo teve como objetivo identificar a relação de apego entre crianças institucionalizadas que vivem em situação de abrigo. Participaram do estudo quatorze crianças de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 3 e 9 anos. Os dados foram coletados através da técnica de observação do sujeito focal. Os principais resultados foram: a) os irmãos mais velhos demonstraram-se responsivos às solicitações de afeto e cuidado em relação aos irmãos mais novos; foi registrada interação significativa entre as meninas mais velhas com os meninos mais novos; b) a brincadeira social mostrou ser uma situação favorável ao estabelecimento das interações afetivas; c) a imagem da família aparece representada pela figura materna. Conclui-se que, na falta de um adulto significativo, crianças em situação de abrigo acabam formando relações de apego umas com as outras e que a rede de apoio social representa um importante aspecto na resiliência destas crianças.
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