A Cloroquina é uma 4-aminoquinolina da classe dos agregados anfifílicos catiônicos que tem chamado a atenção da comunidade científica devido aos seus efeitos antivirais. Inicialmente utilizada contra a malária, essa droga e principalmente sua derivada, Hidroxicloroquina, passaram a ser aplicadas na prática reumatológica e contra o Lúpus Eritematoso Sistêmico. Apesar de seu efeito contra diferentes doenças virais, ainda não é sabido se a Cloroquina é efetiva contra o COVID-19, doença causada pelo Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2). Objetivando entender sobre o potencial da Cloroquina contra o novo coronavírus, uma busca de estudos originais foi feita na base de dados PubMed e especificamente em Oxford Academic Journals, The New England Journal of Medicine, Springer Nature, Nature Research e JAMA. Estudos in vitro parecem ser concordantes quanto aos benefícios da Cloroquina e sua derivada, Hidroxicloroquina, contra o SARS-CoV-2. Estudos in vivo, no entanto, demonstram resultados controversos de ambas as drogas em relação ao tratamento ou profilaxia do COVID-19, sugerindo a necessidade de mais estudos.
RESUMO:Este estudo objetivou investigar a literatura a fim de verificar se há relação entre concentrações anormais de chumbo no organismo e danos cognitivos em crianças. Materiais e métodos: uma revisão bibliográfica foi realizada no primeiro semestre de 2017, na base de dados Pubmed de acordo com as combinações, traduzidas do inglês "nível de chumbo, exposição, desenvolvimento cognitivo" e "chumbo, inteligência, envenenamento, desenvolvimento". Os critérios de inclusão para a revisão foram: coerência com a temática proposta; artigos em inglês ou português; artigos originais; e artigos de acesso livre. Foram excluídos da revisão os artigos que não abordassem a temática proposta; artigos com idiomas que não estivessem na língua inglesa ou portuguesa; revisões de literatura; e artigos com acesso pago. Resultados e Discussões: foram encontrados 128 artigos conforme os mecanismos de busca para a combinação "nível de chumbo, exposição, desenvolvimento cognitivo", dos quais apenas 4 atingiram os critérios de inclusão e foram adotados na revisão. E conforme a combinação "chumbo, inteligência, envenenamento, desenvolvimento", foram obtidos 62 resultados, sendo 6 correspondentes aos critérios de inclusão. Destes, apenas 3 foram adotados na revisão. Ressalta-se também que foram incluídas referências citadas por outros autores, sendo encontrado o total de 18 referências citadas. Considerações finais: a partir da literatura analisada, é possível considerar a significativa relação entre a presença de chumbo no organismo de crianças e danos cognitivos, tanto em níveis acima do valor de 10µg/dL recomendados pelo Centro de Controle da Doenças (CDC, sigla em inglês) como abaixo desse valor. Descritores (DeCS
O livro Biomecânica básica dos agachamentos: ciência e prática apresenta um conteúdo objetivo, com base em referências científicas de alta relevância na literatura e conhecimentos práticos. No Capítulo 1, sobre funcionalidade articular, a postura corporal é o principal elemento em discussão, pois é importante para a integridade funcional dos agachamentos. O Capítulo 2 tem foco sobre o reconhecimento do core, destruindo mitos sobre essa estrutura e esclarecendo sua influência na estabilidade e integridade da coluna vertebral, acompanhando o conteúdo explorado no Capítulo 1. No Capítulo 3, diferenças cinemáticas entre gêneros são discorridas considerando os capítulos anteriores, clarificando ao leitor sobre padrões sugeridos entre mulheres e homens na execução de atividades esportivas e exercícios físicos. O Capítulo 4 se concentra sobre conhecimentos gerais em relação às diferentes variações de agachamento, servindo como entrada para o Capítulo 5, onde os conhecimentos científicos e empíricos são aplicados conjuntamente para dar forma às orientações referentes à execução saudável dos agachamentos, especialmente o agachamento livre com barra e o agachamento búlgaro.
O álcool está entre as substâncias psicoativas mais consumidas entre os jovens universitários, representando um sério problema de saúde pública. A modalidade do consumo de álcool “Binge Drinking” é caracterizada pelo consumo em grande quantidade da substância em uma mesma ocasião. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo verificar a prevalência e o padrão de consumo de álcool entre os acadêmicos de uma instituição particular de ensino superior situada no interior do estado de Rondônia. Adotou-se a metodologia de estudo transversal em que foi utilizada uma amostra de conveniência não probabilística. Aplicou-se um questionário estruturado com questões validadas para autopreenchimento. A associação entre variáveis foi aferida pelo teste qui-quadrado, assumindo-se o nível de significância de 5% (p <0,05). Foram analisados 525 questionários. Dentre os resultados encontrados nota-se que 46,1% dos acadêmicos consomem abusivamente bebidas alcoólicas, 38,2 % haviam bebido de forma agressiva e maciça pelo menos uma vez ao mês e 54,4% já haviam consumido bebidas alcoólicas antes de ingressar no ensino superior. Comparativamente aos homens, as mulheres representam o maior índice para consumo e consumo mais nocivo de álcool (69%). Na relação entre consumo de álcool e comportamento de risco, 58,3% dos universitários declararam que não usam preservativos nas relações sexuais, 13,7% tinham ingerido bebida alcoólica antes da relação sexual e 53,1% já tiveram mais de três parceiros sexuais. Em consonância com outros achados na literatura científica, este estudo indica a relação da prática de Binge Drinking com o aumento das chances de manifestação de problemas relacionados ao uso de álcool e a outros comportamentos de risco, principalmente entre acadêmicas. As diferenças do padrão de consumo entre os gêneros podem ser importantes em ações de prevenção mais eficazes sobre o uso de álcool entre os universitários.
A transmissão do novo coronavírus Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2, causador da doença coronavírus 2019 ou COVID-19) de pessoa a pessoa, para diferentes países, áreas ou territórios, gera intensa preocupação entre pesquisadores e a população em geral. Até o dia 9 de maio já foram registrados quase 4 milhões de casos confirmados do COVID-19 em todo o mundo, com quase 270 mil mortes associadas (taxa de fatalidade próxima a 7%). Objetivando disponibilizar informações importantes sobre o novo coronavírus, para auxiliar a comunidade científica e orientar a população em geral, esta revisão de literatura foi elaborada a partir de informações coletadas na base de dados Pubmed, na plataforma ScienceDirect, e especificamente na revista científica Nature Research e nos jornais científicos The Lancet, The New England Journal of Medicine, Journal of Medical Virology, Journal of the American Medical Association (JAMA), bem como nos repositórios BioRxiv e MedRxiv e diferentes órgãos internacionais de saúde. Ainda são recentes os estudos referentes a intervenções terapêuticas a serem consideradas contra o SARS-CoV-2, bem como há a necessidade de maiores investigações quanto à patogenicidade e transmissibilidade desse vírus, e quanto aos seus efeitos em crianças, gestantes e animais.
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