A Cloroquina é uma 4-aminoquinolina da classe dos agregados anfifílicos catiônicos que tem chamado a atenção da comunidade científica devido aos seus efeitos antivirais. Inicialmente utilizada contra a malária, essa droga e principalmente sua derivada, Hidroxicloroquina, passaram a ser aplicadas na prática reumatológica e contra o Lúpus Eritematoso Sistêmico. Apesar de seu efeito contra diferentes doenças virais, ainda não é sabido se a Cloroquina é efetiva contra o COVID-19, doença causada pelo Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2). Objetivando entender sobre o potencial da Cloroquina contra o novo coronavírus, uma busca de estudos originais foi feita na base de dados PubMed e especificamente em Oxford Academic Journals, The New England Journal of Medicine, Springer Nature, Nature Research e JAMA. Estudos in vitro parecem ser concordantes quanto aos benefícios da Cloroquina e sua derivada, Hidroxicloroquina, contra o SARS-CoV-2. Estudos in vivo, no entanto, demonstram resultados controversos de ambas as drogas em relação ao tratamento ou profilaxia do COVID-19, sugerindo a necessidade de mais estudos.
O álcool está entre as substâncias psicoativas mais consumidas entre os jovens universitários, representando um sério problema de saúde pública. A modalidade do consumo de álcool “Binge Drinking” é caracterizada pelo consumo em grande quantidade da substância em uma mesma ocasião. Diante do exposto, este estudo teve como objetivo verificar a prevalência e o padrão de consumo de álcool entre os acadêmicos de uma instituição particular de ensino superior situada no interior do estado de Rondônia. Adotou-se a metodologia de estudo transversal em que foi utilizada uma amostra de conveniência não probabilística. Aplicou-se um questionário estruturado com questões validadas para autopreenchimento. A associação entre variáveis foi aferida pelo teste qui-quadrado, assumindo-se o nível de significância de 5% (p <0,05). Foram analisados 525 questionários. Dentre os resultados encontrados nota-se que 46,1% dos acadêmicos consomem abusivamente bebidas alcoólicas, 38,2 % haviam bebido de forma agressiva e maciça pelo menos uma vez ao mês e 54,4% já haviam consumido bebidas alcoólicas antes de ingressar no ensino superior. Comparativamente aos homens, as mulheres representam o maior índice para consumo e consumo mais nocivo de álcool (69%). Na relação entre consumo de álcool e comportamento de risco, 58,3% dos universitários declararam que não usam preservativos nas relações sexuais, 13,7% tinham ingerido bebida alcoólica antes da relação sexual e 53,1% já tiveram mais de três parceiros sexuais. Em consonância com outros achados na literatura científica, este estudo indica a relação da prática de Binge Drinking com o aumento das chances de manifestação de problemas relacionados ao uso de álcool e a outros comportamentos de risco, principalmente entre acadêmicas. As diferenças do padrão de consumo entre os gêneros podem ser importantes em ações de prevenção mais eficazes sobre o uso de álcool entre os universitários.
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