The seasonal and annual nitrogen (N), phosphorus (P), and carbon (C) budgets of the mesotidal Ria Formosa lagoon, southern Portugal, were estimated to reveal the main inputs and outputs, the seasonal patterns, and how they may influence the ecological functioning of the system. The effects of extreme weather events such as long-lasting strong winds causing upwelling and strong rainfall were assessed. External nutrient inputs were quantified; ocean exchange was assessed in 24-h sampling campaigns, and final calculations were made using a hydrodynamic model of the lagoon. Rain and stream inputs were the main freshwater sources to the lagoon. However, wastewater treatment plant and groundwater discharges dominated nutrient input, together accounting for 98, 96, and 88 % of total C, N, and P input, respectively. Organic matter and nutrients were continuously exported to the ocean. This pattern was reversed following extreme events, such as strong winds in early summer that caused upwelling and after a period of heavy rainfall in late autumn. A principal component analysis (PCA) revealed that ammonium and organic N and C exchange were positively associated with temperature as opposed to pH and nitrate. These variables reflected mostly the benthic lagoon metabolism, whereas particulate P exchange was correlated to Chl a, indicating that this was more related to phytoplankton dynamics. The increase of stochastic events, as expected in climate change scenarios, may have strong effects on the ecological functioning of coastal lagoons, altering the C and nutrient budgets.
Objective: to know the situations found in the work of nurses working in maternity hospitals and obstetric centers that can lead to moral suffering. Method: qualitative, exploratory and descriptive study, developed with 14 nurses working in bstetric centers and maternities of two hospitals in southern Brazil. Data were collected from October 2015 to January 2016, through a semi-structured interview, analyzed based on Content Analysis. Results: there was an occurrence of moral distress related to the activities that supplanted nurses’ execution capacity, leading them to prioritize administrative and managerial activities, for which they are charged by the institutions, failing to participate directly in the care, an aspect enhanced by the quantitative nursing professionals. Asymmetric relations of power and conflicting interactions compose an atmosphere of toleration for the autonomy of the nurses, preventing them from acting in harmony with their knowledge and moral values. The fruitless attempts to change the dehumanizing context through advocacy and the visualization of disrespectful, interventionist and violent behaviors against women, generate moral suffering. Conclusion: the plurality of nurse actions, reduced autonomy, disrespect for their practice and the visualization of dehumanizing behaviors generate moral suffering. It is important to seek alternatives so that nurses may act and advocate in line with their moral knowledge and values, in an autonomous and empowered way, aiming to provide a dignified and safe childbirth assistance, and an environment that respects the woman and her autonomy.
Objetivo: conhecer os rituais de consumo de Cannabis Sativa por usuários em uma cidade brasileira que faz fronteira com o Uruguai. Método: estudo qualitativo, exploratório e descritivo. Os dados foram coletados com 11 usuários de Cannabis Sativa por meio de entrevista semiestruturada, em outubro de 2016 e submetidos a Análise de Conteúdo. Resultados: os rituais de consumo revelam-se influenciados por elementos socioculturais, econômicos e políticos, potencializados pelas políticas divergentes referentes ao consumo de Cannabis desses países. Estes rituais perpassam a aquisição, periodicidade, quantidade, métodos, locais, socialização e sensações experienciadas pelos usuários. Conclusão: os rituais estão atrelados às características do usuário, grupos sociais e do território. Destaca-se as influências conflitantes das políticas públicas existentes entre os dois países, marcadas pela regulamentação da Cannabis no Uruguai, o que fomenta mudanças que estão, continuamente, acontecendo nos rituais de consumo, sendo necessário acompanhar as transformações sociais neste espaço.
A abordagem nos atendimentos aos usuários de drogas é pontual e no difícil acesso aos serviços de saúde, os profissionais não abordam o uso abusivo destas substâncias, já a Redução de Danos visa a prevenção de ocorrências, que possam estar associados a este uso abusivo, em pessoas que não querem ou não conseguem parar de utilizar drogas. OBJETIVO: Analisar a produção científica internacional dos últimos cinco anos sobre o consumo de crack e estratégias de redução de danos. MÉTODO: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, realizada em agosto de 2017 nas bases de dados LILACS e PUBMED. Como filtro da pesquisa utilizou-se artigos de 2012 a 2017 realizados fora do Brasil. Após a discussão dos dados apresentou-se os resultados evidenciados na análise dos artigos incluídos nessa revisão. RESULTADOS: Selecionaram-se nove trabalhos, destes, sete estudos quantitativos e dois qualitativos, a maioria publicados entre os anos de 2014 e 2015, sete realizados no Canadá e dois nos Estados Unidos. Todos os nove artigos estão relacionados com as "salas ou locais de uso controlado ou supervisionado" (SSR) e defendem que esta estratégia é uma forte potência para a redução de danos. CONCLUSÕES: As estratégias de redução de danos em outros países baseiam-se em oportunizar aos usuários locais de uso seguro, visando a prevenção de doenças e a redução dos comportamentos de risco. Este estudo contribuirá para o conhecimento das estratégias de redução de danos aplicadas em contexto mundial, servindo de base de reflexão para ações no território nacional.
Objetivo: refletir sobre as contribuições da Teoria Ambientalista na pandemia do novo Coronavírus. Método: estudo teórico-reflexivo, sustentado em revisão narrativa e na Teoria Ambientalista, sobre as formas de prestação de cuidados e organização dos serviços de saúde durante a pandemia do novo Coronavírus. Resultados: os conceitos Ambiente e Saúde-Doença revelaram-se fundamentais para se pensar a (re)organização dos serviços de saúde e dos domicílios, como formas de cuidado e controle ambiental. Complementarmente, os conceitos Enfermagem e Sociedade, permitiram refletir sobre a necessidade de incluir novas formas de cuidado, que considerem a utilização das tecnologias e dos ambientes virtuais, para alcançar a população. Conclusão: foi possível visualizar as articulações entre os conceitos expostos pela Teoria Ambientalista e a pandemia do novo Coronavírus, mostrando a atualidade da relação destes.
Objetivo: Desvelar o que vem sendo produzido pela enfermagem sobre as experiências enfrentadas pelos familiares de crianças hospitalizadas. Método: revisão integrativa a partir da busca nas bases PubMed, LILACS e na biblioteca Virtual SciELO, utilizando os descritores: hospitalized child, family, nursing, durante o mês de janeiro de 2018. Selecionaram-se estudos publicados entre 2011 e 2017, nos idiomas inglês, português e espanhol. Após a análise dos dados, foram selecionados 31 estudos; Resultados: elaborou-se as categorias: adaptação da rotina familiar; afastamento do restante da família e dos filhos sadios; desajuste diante da estrutura física e falta de conforto hospitalar; procedimentos médicos, enfermagem e normas/rotinas rígidas. Conclusão: a hospitalização de uma criança interfere significativamente na vida dos familiares, afetando seu relacionamento familiar, sua saúde física e mental e a manutenção de sua rede social.
Objetivo: conhecer as condições de saúde das mulheres privadas de liberdade no Brasil, a partir de uma revisão na literatura científica. Método: revisão integrativa em bancos de dados científicos: Scielo.org, PubMed, periódicos da CAPES e Google acadêmico. Os descritores utilizados foram: mulheres (AND) Prisões (AND) Saúde. Após aplicar critérios de inclusão e exclusão, fez-se a leitura dos artigos e o preenchimento de uma tabela no Excel para analisar os dados. Resultados: Foram selecionados 33 artigos dentre o período de 2014 e 2019, que tratavam de temas referentes ao perfil epidemiológico das mulheres que cumprem pena no Brasil; Saúde ginecológica; Saúde mental e Acesso a saúde no sistema prisional. Conclusões: O sistema carcerário brasileiro aprisiona mulheres negras e pobres, por crime de tráfico de drogas. Não proporciona acesso a saúde em diversos contextos vivenciados pela mulher, trata com descaso questões referentes a prevenção e promoção de saúde para Infecções Sexualmente Transmissíveis e saúde mental, e não garante acompanhamento da mulher no período gestacional, conforme a política de saúde da mulher preconiza.
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