Resumo Trata-se de uma pesquisa qualitativa, ancorada na Teoria das Representações Sociais, com o objetivo de analisar as possíveis representações sociais que adolescentes do Ensino Médio de uma escola da rede pública têm sobre o processo de doação de órgãos e tecidos para transplantes. Participaram do estudo 60 adolescentes, com idade entre 14 e 18 anos, matriculados no Ensino Médio de uma instituição de ensino situada no norte do Paraná. Os resultados, obtidos mediante técnica de associação livre de palavras, indicaram que o núcleo central das representações sociais em relação à doação de órgãos e ao ato de ser um doador de órgãos é composto por palavras que definem o sentido de amor, vida, solidariedade, compaixão, salvação, ajuda e, como elementos intermediários e periféricos, os vocábulos morte, sangue, esperança, felicidade e compaixão. Os resultados delineiam as possíveis representações sociais sobre doação de órgãos entre os adolescentes como um processo capaz de promover a recuperação da vitalidade humana, remetendo a sentimentos de gratidão e felicidade, inseridos numa sociedade mais consciente e solidária.
Este artigo objetivou compreender as concepções de adolescentes escolares sobre a doação e transplante de órgãos e tecidos. Trata-se de um estudo participativo, descritivo, de natureza qualitativa, desenvolvido com 60 adolescentes escolares do ensino médio da rede pública de ensino do Estado do Paraná. A coleta de dados foi realizada em julho de 2018, com auxílio da técnica Photovoice, e os dados foram analisados na óptica da análise de conteúdo de Bardin. Dos 60 adolescentes, 38 eram meninas (63,3%) e 22 eram meninos (36,7%), sendo a faixa etária dos 16 anos a prevalente (38,3%). Foram selecionadas nove imagens para compor o corpus fotográfico, que deram origem a quatro categorias: com a doação de órgãos existe uma certa união; um gesto de humildade que salva muitas vidas; ter a esperança de que no outro dia alguém pode vir e fazer uma doação e; a real importância de se formar doadores de órgãos. Constatou-se que promover a conscientização para doação e transplante de órgãos e tecidos, principalmente em grupos ativos na sociedade, como os adolescentes escolares, é fundamental para disseminação de informações seguras, construção de novos paradigmas e transformação de concepções e comportamentos.
Introdução. O uso de metilfenidato em crianças e adolescentes tem crescido exponencialmente, tornando-se um fenômeno de interesse para a saúde pública, visto os possíveis efeitos colaterais da medicação. Objetivo. Identificar quais são os efeitos adversos apresentados por infantojuvenis decorrentes do uso de metilfenidato. Método. Revisão integrativa com levantamento bibliográfico nas fontes de informação CINAHL, PubMed, Web of Science e SCOPUS, de artigos publicados entre 2015 e 2021, para responder à questão norteadora: quais os efeitos adversos ao uso do metilfenidato na população infanto-juvenil? As buscas ocorreram entre julho de 2021 a janeiro de 2022, utilizando os descritores “Methylphenidate”, “Medicalization”, “Amphetamine”, “Central Nervous System Stimulants”, “Child” e “Adolescent”. Após os cruzamentos desses descritores, identificaram-se 5.105 artigos que, submetidos aos critérios de elegibilidade, resultaram em onze estudos. Resultados. Os estudos apontaram oito efeitos adversos: problemas relacionados ao sono; ansiedade; ejaculação espontânea; movimentos motores involuntários caracterizados como tiques; tricotilomania; diminuição do apetite; perda de peso e de estatura; alterações nos parâmetros bioquímicos do sangue; infarto agudo do miocárdio; ginecomastia bilateral e alopecia. Conclusão. Os efeitos adversos apresentados pela população infantojuvenil ao uso de metilfenidato evidenciam desordens fisiológicas variadas, em sua forma de apresentação e intensidade.
Objetivo: validar a usabilidade e aplicabilidade de um serious game sobre assistência ao bebê menor de um ano em parada cardiorrespiratória, na perspectiva de profissionais de enfermagem de um serviço de pronto atendimento. Método: estudo metodológico que utilizou Design Participativo e o instrumento EGameFlow. Os sujeitos foram nove profissionais de enfermagem de uma Unidade de Pronto Atendimento. Os dados foram coletados por meio de grupo focal e submetidos à análise categorial temática. Resultados: todas as dimensões do instrumento EGameFlow mostraram-se adequadas. A discussão em grupo permitiu a configuração de duas categorias 1) Dificuldades vivenciadas pela equipe no uso do Reanimabebê; 2) Reanimabebê: inovação tecnológica e realismo como estratégias para a educação permanente. Os resultados foram consolidados com base na avaliação do game pelos profissionais. Considerações Finais: a ferramenta constitui-se adequada para aplicabilidade, além de ser inovadora, didática e próxima da realidade vivenciada.
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