Clube da luta 2, de Palahniuk e ilustração de Stewart, dá continuidade, em quadrinhos ao romance Clube da luta. O objetivo deste trabalho é estudar, comparativamente, as diferenças entre a origem e o desenvolvimento do grupo, apresentado nas duas obras. Para fundamentar a pesquisa, têm-se: Eisner (2010 e 2005), McCloud (1995 e 2006), Bey (2001 e 2007), Prado (2016). Assim, o que outrora era uma possibilidade de reivindicação do poder individual, no romance, transforma-se em um espaço de opressão, nos quadrinhos. REFERÊNCIAS ARQUITETURA da destruição. Direção: Peter Cohen. Suécia, 1989. (110 min.). Son, Color. BAKAN, J. A Corporação: busca patológica por lucro e poder. Trad. Camila Werner. São Paulo: Novo Conceito, 2008. BAUMAN, Z. Vida para o Consumo: a transformação das pessoas em mercadorias. Trad. Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Zahar, 2008. BEY, H. TAZ: zona autônoma temporária. Trad. Renato Rezende e Patrícia Decia. São Paulo: Conrad do Brasil, 2001. BEY, H. et al. Terrorismo poético (TP). In.: BEY, H. Caos; Terrorismo Poético e Outros Crimes Exemplares. Trad. Patricia Decia e Renato Resende. 2007. Disponível em: <http://catarse.co.nr/hakimbey/>. Acesso em: 30 out. 2016. EISNER, W. Narrativas Gráficas. Trad. Leandro Luigi Del Manto. São Paulo: Devir, 2005. EISNER, W. Quadrinhos e Arte Sequencial: princípios e práticas do lendário cartunista. Trad. Luís Carlos Borges e Alexandre Boide. 4. ed. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2010. LANG, C. E.; BARBOSA, J. F.; CASELLI, F. R. B. A geração criada por mulheres: o pai e o masculino no Clube da luta. Revista Mal-estar e Subjetividade. Fortaleza, v. 11, n. 2, p. 843-870, jun. 2011. MCCLOUD, S. Desvendando os Quadrinhos. Trad. Helcio de Carvalho e Marisa do Nascimento Paro. São Paulo: M. Books do Brasil, 2005. MCCLOUD, S. Reinventando os Quadrinhos. Trad. Roger Maioli. São Paulo: M. Books do Brasil, 2006. PALAHNIUK, C. Clube da Luta. Trad. Cassius Medauar. São Paulo: LeYa, 2012. PALAHNIUK, C. Clube da Luta 2. Ilustração de Cameron Stewart. Trad. Érico Assis. São Paulo: LeYa, 2016.
Apesar de ser mais conhecido em sua face de ciclo de palestras, o projeto “A Vez da Palavra” sempre se ocupou da sistematização, tratamento, apropriação de fontes primárias relacionadas às investigações, prioritariamente, de membros do grupo de pesquisa CLIC (Crítica Literária e Identidade Cultural). Desde seu início, em 2005, e sua retomada em 2020, o “A Vez da Palavra”, agora já o número sete, mantêm relação direta com projetos de pesquisas. Hoje, além das inciativas de outros pesquisadores, que publicam neste livro, vale ressaltar resultados dos projetos de pesquisa “Xangô, a corte de orixás, inquices e vodus: experiências poéticas e narrativas” e “Baianidades: literatura, identidade, memória, história”, tal como o artigo “Oxum Abalô”, que tem entre os autores a recém-graduada Taísa Maria Souza, a qual até agosto de 2022 foi minha bolsista Iniciação Científica, além do texto que assino individualmente. Cumprindo com a meta de ampliar o leque de publicações e par- ticipações, mas sempre se mantendo nas humanidades e também sob a perspectiva de contribuir com a formação de professores, de leitores, organizamos este livro em duas partes. Abrimos com os artigos da área de Educação. São cinco produções que nos dizem sobre contação de histórias, EJA (Educação de Jovens e Adultos), tecnologias digitais na aprendizagem e itinerâncias de professoras normalistas. Em Letras e Linguística, apesar de predominarem artigos dos estudos literários em suas diversidades, um deles entre os sete, possui um atento olhar para as línguas clássicas. A partir dos estudos literários, poderemos ler aqui relações com a economia, importantes informações sobre o modernis- mo baiano, aspectos da mitologia afro-brasileira na literatura de Jorge Amado, Zora Seljan dentre outras questões identitárias. Ao fim e ao cabo — expressão pouco utilizada por mim — devo dizer que o “7o A Vez da Palavra” entrega a pesquisadores e estudantes das Letras, Pedagogia e também a professores em todos os níveis, atentos olhares necessários ao bom fazer acadêmico e educacional. É importante ressaltar que neste livro não se trata de anais oriundos de ciclo de palestras, mas, como já dito aqui, são doze textos de resultados de pesquisas de vários grupos que interessam a quem se ocupa dos ofícios de ensinar e aprender em seus diversos níveis.
No abstract
(2016). Em A genealogia da moral e Para além do bem e do mal, Nietzsche ressalta a necessidade de discutir a construção dos valores morais e a intenção desses valores. Lipovetsky analisa, em A sociedade pós-moralista, o modo como, na sociedade hipermoderna, há o abandono da cultura moralista em prol das ambições particulares. Bey, em TAZ: zona autônoma temporária, apresenta discussões sobre organizações de agrupamentos autônomos, alternativos às cenas da lógica do mercado. Prado, em Discussão sobre a cultura e a política econômica dos Estados Unidos em Condenada, de Chuck Palahniuk, comenta a narrativa de Palahniuk como uma crítica alegórica à política econômica contemporânea comandada pelas corporações bancárias. As conclusões apontam para a superação da moral imperativa por Tyler Durden através de um questionamento nietzschiano da moral, criação ou revisão desses valores através de uma transvaloração à maneira de Hakim Bey. Palavras-chave:Clube da luta; Crítica à moral padrão; Tyler Durden. Chuck Palahniuk's novel Fight Club (1996) promotes many arguments that call into question the prestigious morality. From this, the aim of the research is to understand the overcoming of standard morality by the character Tyler Durden. Abstract:
Em Clube da luta, a não-fixidez dos valores somada ao apreço pela diferença, característicos da pós-modernidade, refletem-se na representação dos personagens-narradores. Assim, o objetivo desta pesquisa é compreender como a multivocalidade empresta pistas para o entendimento sobre a formação do alterego Tyler. Fundamentando este trabalho, têm-se: Benjamin (1985) abordando o declínio da narrativa; Santiago (2002) delineando o narrador pós-moderno oposto ao tradicional; Bakhtin (2013) tratando da polifonia; Prado (2001) explanando sobre os encaixes pós-modernos de focos narrativos. Conclui-se que há deambulação, técnica de encaixe pós-moderno de foco narrativo advinda do contexto pós-utópico em que Tyler também configura-se como um narrador.Palavras-chave: Tyler Durden; personagem-narrador; deambulação; multivocalidade.
O romance Clube da luta, de Chuck Palahniuk, promove muitas discussões que põem em xeque a moral prestigiada. A partir disso, o objetivo da pesquisa é compreender a superação da moral padrão pela personagem Tyler Durden. Fundamentando esse trabalho, são utilizados os seguintes teóricos:
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