EVIDÊNCIASForam feitos levantam entos bibliográficos nas bases de dados da M edline, Scielo e Lilacs. O s trabalhos foram discutidos em grupo e avaliados segundo a força de evidência científica. GRAU DE RECOMENDAÇÃ O E FORÇA DE EVIDÊNCIA A:Estudos experimentais e observacionais de m elhor consistência. B:Estudos experimentais e observacionais de menor consistência. INTRODUÇÃOA síndrome da fibromialgia pode ser definida como uma síndrome dolorosa crônica, não inflamatória, de etiologia desco nhecida , qu e se manifesta no sistema músc ul oesqu elético , podendo apresentar sintomas em outros aparelhos e sistemas. Sua definição constitui motivo de controvérsia, basicamente pela ausência de substrato anatômico na sua fisiopatologia e por sintomas que se confundem com a depressão m aior e a síndrome da fadiga crônica. Por estes motivos, alguns ainda consideram-na uma síndrome de somatização. No entanto, desde 1980, um corpo crescente de conhecimento contribuiu para a fibromialgia ser caracterizada como uma síndrome de dor crônica, real, causada por um mecanismo de sensibilização do sistema nervoso central à dor. N a tentativa de homogeneizar as populações para estudos científicos, o Colégio Americano de R eumatologia, em 1990, publicou critérios de classifi cação da fibromi algia(J )(A). Estes critérios foram também validados para a popula ção brasileira(2)(B). Dentre os critérios, C: Relatos de casos , es tudos não controlados. D: Opinião desprovida de avaliação crítica, baseada em consensos, estudos fisiológicos ou m odelos animais. OBJETIVOSApresentar as recomendações para o diagnóstico, tratamento, seguimento clíni co e avaliação da qualidade de vida nos pacientes co m fibromia lgia. CONFLITO DE INTERESSENenhum co nflito de interesse declarado .destacam-se uma sensibilidade dolorosa em sítios anatô-micos preestabelecidos, denominados tender points, que serão apresentados adiante, na descrição do quadro clínico . O número de tender points relaciona-se com avaliação global da gravidade das m anifestações clínicas, fadiga, distúrbio do sono, depressão e ansiedade(3) (C). É extremam ente comum, secundando somente a osteoartrite como causa de dor músculo-esquelética crônica. A sua prevalência é de aproximadamente 2% na população geral; é responsável por aproximadamente 15% das consultas em ambulatórios de reumatologia, e 5% a 10% nos ambulatórios de clínica geral. A proporção de mulheres para homens é de aproximadam ente 6 a 10: 1. A m aior prevalência encontra-se en tre 30-50 anos, podendo ocorrer também na infância e na terceira idade. Pode-se encontrar associada a 25% das artrites reumatóide , 30% dos lúpus eritem atosos sistêmicos e 50% das síndrom es de Sjogren . O reconhecimento desta concomitância é extremamente útil, pois p ermitirá uma orientação terap êu tica m ais adequada.• Trabalho rea lizado por representant es da Sociedade Brasileira de Reum ato logia. Elaboração fi nal: 2 de março de 2004.O Pro jeto Diretrizes. inic iativa conjunta da Assoc iação Médica Brasileira e Consel ho Federal de Medi cina , tem...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
hi@scite.ai
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.