A working checklist of accepted taxa worldwide is vital in achieving the goal of developing an online flora of all known plants by 2020 as part of the Global Strategy for Plant Conservation. We here present the first-ever worldwide checklist for liverworts (Marchantiophyta) and hornworts (Anthocerotophyta) that includes 7486 species in 398 genera representing 92 families from the two phyla. The checklist has far reaching implications and applications, including providing a valuable tool for taxonomists and systematists, analyzing phytogeographic and diversity patterns, aiding in the assessment of floristic and taxonomic knowledge, and identifying geographical gaps in our understanding of the global liverwort and hornwort flora. The checklist is derived from a working data set centralizing nomenclature, taxonomy and geography on a global scale. Prior to this effort a lack of centralization has been a major impediment for the study and analysis of species richness, conservation and systematic research at both regional and global scales. The success of this checklist, initiated in 2008, has been underpinned by its community approach involving taxonomic specialists working towards a consensus on taxonomy, nomenclature and distribution.
RESUMO O trabalho apresenta os resultados do levantamento das espécies de briófitas do Arboreto do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Foram identificados 98 táxons (1 antóceros, 40 hepáticas e 57 musgos), distribuídos em 61 gêneros e 37 famílias, existindo um predomínio de musgos (58%) sobre hepáticas (41%). Seis formas de vida foram caracterizadas (coxim, pendente, taloso, tapete, trama e tufo), predominando tufo, trama e tapete (85%). Cinco tipos de substrato são colonizados (corticícola, epífila, epíxila, rupícola, terrícola), prevalecendo o corticícola (36%). Sete padrões de distribuição geográfica foram caracterizados (Cosmopolita, Pantropical, Neotrópico e África, América Tropical e Subtropical, Neotropical, Disjunto e restrito ao Brasil), predominando o Neotropical (46%). Bryum pseudocapillare, Calymperes tenerum, Ceratolejeunea laetefusca, Cololejeunea minutissima subsp. myriocarpa e Fissidens submarginatus são ocorrências novas para o Rio de Janeiro. Bryum pseudocapillare, Bryum renauldii e Calymperes tenerum são citadas pela segunda vez para o Brasil. Os dados foram comparados com aqueles obtidos para outros Jardins Botânicos e mata atlântica de baixada. Os resultados estão de acordo com os encontrados nas florestas secundárias de terra baixa ou urbanas, que são mais secas e abertas, e sofrem influência direta da poluição, temperatura e luminosidade altas.
RESUMO Este trabalho representa uma contribuição ao “Projeto Flora do Estado do Rio de Janeiro” e objetiva: apresentar lista de táxons de briófitas para o estado; elaborar diagnóstico da diversidade e importância destes na conservação dos ecossistemas; criar banco de dados para os táxons. No total são reconhecidos 1.039 táxons, em 308 gêneros e 95 famílias de briófitas para o estado, das quais 11 são novas ocorrências. As 10 famílias com maior riqueza compreendem 50% do total de táxons. Para as hepáticas, predomina o padrão neotropical e, para os musgos, o endêmico do Brasil. Em relação à variação altitudinal, as hepáticas ocorrem desde a terra baixa até a montana, enquanto os musgos predominam nas faixas montana e altomontana. Dos 91 municípios levantados apenas 34 apresentam registros de briófitas. Quanto ao status de conservação, 125 táxons são consideradas vulneráveis (VU), 25 ameaçadas (EN) e 147 com dados deficientes (DD), as restantes incluídas na categoria de baixorisco (LR). Das 38 Unidades de Conservação do estado, nove são consideradas prioritárias para levantamentos florísticos de briófitas e 13 importantes centros de diversidade no estado. Dezoito áreas são indicadas como prioritárias para a implantação de novas Unidades de Conservação ou ampliação das já existentes.
-(Moss diversity in the tropical rainforests of Rio de Janeiro, southeastern Brazil). Moss diversity at various sites in the Tropical Atlantic Rainforest of southeastern Brazil is high, with 338 taxa distributed among 49 families and 129 genera. Comparisons of species richness in the Tropical Atlantic Rainforest in southeastern Brazil suggest that the moss flora is not uniform, and that lowland, montane, submontane, and upper montane Atlantic rainforests have very different moss floras. Montane Atlantic Rainforest has the largest number of exclusive species and the highest species richness, Sub-Montane Atlantic Rainforest has intermediate species richness, while the Lowland Atlantic Rainforest has fewer species. The high diversity of the Montane Atlantic Rainforest could be explained by the diversity of climatic, edaphic, and physiographic changes of the vegetation. Sematophyllaceae accounted for 19% of the taxa in lowland forest, Meteoriaceae for 10% of the taxa in montane forests, and Dicranaceae for 18% of the taxa in upper montane forests. Taxa with broad Neotropical distributions (40% of the total taxa) are important elements in all the forests, while taxa restricted to Brazil comprise the second most important element in upper montane and montane forests.Key words -moss diversity, rainforests, southeastern Brazil RESUMO -(Diversidade de musgos nas florestas tropicais do Rio de Janeiro, Sudeste do Brasil). A diversidade de musgos na Floresta Tropical Atlântica do Sudeste do Brasil é considerada alta, com 338 táxons, distribuídos em 123 gêneros e 49 famílias. Comparações em relação à riqueza de espécies na Floresta Atlântica do Sudeste do Brasil sugerem que a flora de musgos não é uniforme e que as florestas das terras baixas, submontana, montana e altomontana apresentam floras muito diferentes. A Floresta Atlântica Montana conta com maior riqueza específica e número de táxons exclusivos, a Floresta Submontana tem riqueza intermediária e a Floresta Ombrófila Densa das Terras Baixas apresenta menor número de táxons. A alta diversidade da Floresta Montana pode ser explicada pelos fatores climáticos, edáficos e da vegetação. Sematophyllaceae conta com 19% dos táxons na floresta de terra baixa, Meteoriaceae com 10% dos táxons na floresta montana e Dicranaceae com 18% dos táxons na floresta altomontana. Os táxons neotropicais (40% do total de táxons) são elementos importantes para todas as florestas, enquanto que aqueles restritos ao Brasil são o segundo em importância para as florestas altomontana e montana.Palavras-chave -diversidade de musgos, florestas tropicais, Sudeste do Brasil 1.Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro, Rua Pacheco Leão 915, 22460-030 Rio de Janeiro, RJ, Brasil. 2.
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