Despite theoretical associations, there is a lack of empirical studies on the axiological basis of sexual liberalism-conservatism. Two studies demonstrated important associations between these constructs for young adults. In Study 1, participants were 353 undergraduate students with a mean age of 20.13 (SD = 1.84), who completed the Sexual Liberalism-Conservatism Scale and the Basic Values Survey. In Study 2, participants were 269 undergraduate students, with a mean age of 20.3 (SD = 1.82), who completed a social desirability scale in addition to Study 1 instruments. Results showed how values can predict sexual liberalism-conservatism after controlling for social desirability. Attitudes towards one's own sexual behavior were more conservative whereas attitudes towards other's sexual behavior were more liberal. Gender was not a significant predictor of sexual attitudes whereas previous sexual experience showed a significant association to this construct. In general, results corroborated previous findings, showing that participants with a tendency to present socially desirable answers also tended to present themselves as sexually conservative.
ResumoEste trabalho objetivou conhecer como os valores humanos estão relacionados às atitudes preconceituosas e à intenção em manter o contato social com pessoas negras. Para tanto, contou-se com uma amostra de 303 pessoas da população geral da cidade de João Pessoa (PB), a maioria mulheres com idades compreendidas entre 12 e 74 anos (M = 30,5; DP = 14,2 Prejudice and intention to maintain social contact: Evidences concerning human values AbstractThe current research aimed to know how the human values is related to the prejudiced attitudes and to the intention to maintain social contact with Blacks. 303 subjects from the general population of João Pessoa (PB) were considered. The respondents were mainly women, and the ages varying from 12 to 74 years (M = 30,5; DP = 14,2). The Prejudiced Attitudes Scale, Intention to Maintain Social Contact Scale, Basic Human Values Questionnaire and demographics questions were applied. Results showed that the prejudiced attitudes were primarily correlated with the suprapersonal values. Furthermore, the suprapersonals and of achievement values were good predictors, and satisfactory to explain the intention in maintaining social contact with Blacks. Keywords: Blacks; Prejudiced attitudes; Social contact; Values.Apesar do preconceito racial ser legalmente proibido em diversos países, parece seguir presente nas práticas sociais diárias. O preconceito, além de ser um construto de interesse da Psicologia Social, apresenta-se como um tema de suma importância para se entender a dinâmica das relações intergrupais. Vários estudos têm sido desenvolvidos com a finalidade de entendê-lo, bem como conhecer suas variáveis correlatas (ver, por exemplo, Cover, 1995;Gómez & Huici, 2001;Plant & Devine, 1998;Pozo, Armas & Peres, 2000;Vera & Martínez, 1994). A seguir, serão tecidas algumas considerações teóricas a respeito do preconceito e suas manifestações comportamentais, bem como das relações conhecidas entre o preconceito e os valores humanos.No intuito de apresentar uma definição para o termo preconceito, observou-se que este é utilizado por vários autores de diversas formas, de modo que tentar apresentar uma lista de definições formuladas e reformuladas ao longo do tempo seria uma tarefa quase inesgotável (Costa, 2001). Por mais que se tente relacionar, juntar e combinar os vários aspectos para definir o preconceito, corre-se o risco de não conseguir captar todos os sentidos que os indivíduos empregam ao construto, uma vez que suas definições diferem amplamente na intensidade e no modo de expressão. Atualmente, por exemplo, fala-se em preconceito simbólico, sutil, moderno ou aversivo (Biernat, Vescio, Theno, & Crandall, 1996;Gómez & Huici, 2001;Navas, 1998;Pettigrew & Meertens, 1995), uma forma um pouco diversa, mais branda ou moderna, do preconceito aberto ou flagrante estudado no período posterior à Segunda Grande Guerra (Alport, 1954). Todas, porém, têm algo em comum: envolvem um sentimento negativo dirigido a um grupo particular de pessoas (Brown, 1995), o que potencializaria na pessoa ...
Este estudo objetivou conhecer em que medida os valores explicam as metas de realização e estas, por sua vez, predizem o bom desempenho acadêmico. Participaram 307 estudantes do Ensino Médio da cidade de João Pessoa (PB), sendo a maioria do sexo feminino (61,2%) e de escolas públicas (68%), com idade média de 17,6 anos. Estes responderam ao Questionário de Metas de Realização, ao Questionário dos Valores Básicos, aos Indicadores de Desempenho Acadêmico e a perguntas demográficas. A partir da realização de regressões lineares, propôs-se um modelo explicativo no qual as prioridades valorativas predisseram as metas de realização e estas, por sua vez, predisseram o desempenho acadêmico. Os resultados obtidos apontam para um ajuste satisfatório deste modelo. Não obstante, sugere-se a realização de pesquisas que possam testá-lo em diferentes amostras, bem como inserir outras variáveis que possam contribuir para o melhor entendimento do desempenho acadêmico e seus determinantes.
A fofoca é um elemento comum nas conversas cotidianas tanto de adultos quanto de crianças, está presente em todas as culturas e explica diversos comportamentos sociais. Portanto, considerando a relevância desse construto e a ausência de medida específica no contexto brasileiro, decidiu-se adaptar a Escala de Atitudes frente à Fofoca (EAFF) para, especificamente, conhecer evidências de sua validade fatorial e de sua consistência interna. O instrumento é formado por 12 itens, respondidos em escala de 5 pontos, e mede dois fatores: valor moral e valor social da fofoca. Participaram da pesquisa 261 estudantes universitários de instituições públicas e privadas de João Pessoa (PB), com idade média de 26 anos, sendo a maioria do sexo feminino (71,6%). Por meio de análises fatoriais confirmatórias, foram testados dois modelos: (1) unifatorial (alternativo) e (2) bifatorial (modelo original). Os resultados mostraram que o modelo bifatorial apresentou os melhores indicadores de ajuste, com índices de confiabilidade (Alfa de Cronbach) aceitáveis para fins de pesquisa.
RESUMO Este estudo teve por objetivo verificar a relação entre os valores humanos e o significado do dinheiro para crianças. Participaram 1.445 estudantes com idade média de 11 anos (dp = 1,09), a maioria do sexo masculino (51%), distribuídos entre as regiões Norte (n = 585) e Nordeste (n = 860) do Brasil. Estes responderam a Escala de Significado do Dinheiro para Crianças (ESDC), Questionário de Valores Básicos Infantis (QVBI) e questões demográficas. Os resultados indicaram diferenças com relação à variável sexo e a região de moradia. Assim como, correlação entre o fator felicidade e a subfunção realização (r = 0,28); os fatores solidão e altruísmo com a subfunção suprapessoal (r = 0,13 e 0,26, respectivamente); e, por fim, o fator exclusão com a subfunção normativa (r =-0,08). Conclui-se que os valores humanos infantis, o sexo e o contexto regional influenciam no significado do dinheiro.
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