OBJECTIVE Validate the sexual dysfunction nursing diagnosis in pregnant women. METHODS Cross‐sectional research using Richard Fehring's Clinical Diagnostic Validity Model. FINDINGS The prevalence of diagnosis was 48.7% in a sample of 306 pregnant women. A total of 14 defining characteristics were validated: seven major and seven minor. Seeks confirmation of desirability had the highest sensitivity value and decrease in sexual desire had the highest specificity value. The total score was 0.79. CONCLUSIONS The diagnosis was validated in this sample. IMPLICATIONS FOR PRACTICE The prevalence of the diagnosis is a requirement for effective intervention. Validation in different social and cultural contexts would increase the clinical evidence of this diagnosis. OBJETIVO Validar o diagnóstico de enfermagem disfunção sexual em mulheres grávidas. MÉTODOS Estudo transversal, segundo o modelo de validação clínica de Richard Fehring. RESULTADOS A prevalência foi de 48,7%em306gestantes. Um total de 14 características definidoras foram validadas: sete principais e sete secundárias. A característica definidora procura de confirmação de desejabilidade foi a mais sensível e a diminuição do desejo sexual, a mais específica. O score total do diagnóstico foi 0,79. CONCLUSÕES O diagnóstico foi validado nesta amostra. IMPLICAÇÕES PARA A PRÁTICA A prevalência do diagnóstico apela à intervenção de enfermagem efetiva. Estudos de validação em diferentes contextos sociais e culturais poderão contribuir para a melhoria da evidência científica do diagnóstico.
RESUMOIntrodução: A doença falciforme é uma das doenças mais comuns no mundo, é hereditária e caracteriza-se pela presença da hemoglobina S. O Programa Nacional de Triagem Neonatal tem proporcionado o diagnóstico precoce da doença falciforme em neonatos, contribuindo para melhor qualidade de vida dos casos confirmados. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico quanto aos aspectos sócio demográficos e clínicos da doença falciforme. Métodos: Trata-se de estudo descritivo com dados secundários registrados de 1994 a 2018, que incluíram dados de prontuários de 668 pacientes com a doença falciforme no Estado do Ceará entre os anos de 1964 e 2018, por meio do sistema de informação de três unidades de referência, com atendimento do Sistema Único de Saúde. Realizou-se a descrição das variáveis por meio do cálculo das médias, medianas, frequência absoluta e relativa. Resultados: Observouse que a maioria dos casos foi encontrado em Fortaleza (74,4%) com atendimento na hemorrede (51,5%). As mulheres foram maioria (53%), sendo a cor parda a de maior predominância (69%). Os dados clínicos da maioria dos casos apresentaram prevalência de hemoglobinopatia SS (HbSS) (69,9%), necessidade de transfusões (53,3%), crise álgica (54,9%), pneumonia (17,1%) e utilização de ácido fólico (89,1%). Conclusão: As mulheres e pessoas de cor parda representaram a maioria da amostra com anemia falciforme ao longo de meio século. Observou-se predominância da Hemoglobinopatia do tipo HbSS e ocorrência de transfusões, sem informações quanto ao número de sessões realizadas.
Objetivo: Identificar os desafios enfrentados por pessoas com doença falciforme na Rede de Atenção à Saúde. Método: estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizada totalmente via aplicativo de mensagens instantâneas de texto e de áudio com 40 pessoas, por meio de uma entrevista estruturada questionando quanto à satisfação dos participantes em relação à assistência que recebiam durante as crises de dor. Resultado: A média de idade foi de 18,7 com prevalência da cor parda. Constatou-se que 85% do público dirige-se às instituições públicas durante as crises de dor. Percebeu-se, também, que poucos profissionais compreendem a doença falciforme e, por isso, prestam uma assistência de baixa qualidade. Conclusão: percebeu-se que o maior desafio enfrentado pelos participantes foi a insatisfação quanto ao atual modelo assistencial principalmente nas instituições públicas faz-se necessário um investimento na capacitação dos profissionais de saúde nos diferentes níveis de assistência, para que o cuidado seja integral e eficaz.
O presente estudo teve como objetivo verificar os fatores de estresse profissional e as condutas de saúde dos enfermeiros intensivista e não intensivista de uma unidade terciária de saúde no município de Fortaleza. Estudo transversal, descritivo, realizado de agosto a dezembro de 2019. A amostra constituiu-se de 83 enfermeiros intensivistas e não intensivistas convocados através da amostra por compatibilidade. Recorreu-se de um inquérito organizado com questões fechadas sobre o perfil socioeconômico, condutas de saúde, os indícios de estresse profissional e presença de fatores estressores. Os resultados mostraram que 64,7% dos intensivistas faziam uso de substâncias psicoativas, entre os não intensivistas esse percentual é apenas de 27,3%. Os dados revelam que todos os profissionais da UTI (100%) disseram apresentar algum sintoma de estresse. A presença de sintomas de estresse entre os participantes que não atuam na UTI alcançou 93,9%. Para os enfermeiros não intensivistas, os principais fatores desencadeadores de estresse no lugar onde são desenvolvidas suas funções são: ‘condição no ambiente insatisfatório e ausência de insumos’ (56,1%) e ‘ausência de reconhecimento profissional’ (53%). Verificou-se que 82,3% dos participantes da UTI apontaram a ‘insatisfação com a remuneração’ como primeiro agente estressor, acompanhado de ‘sobrecarga de atividades’ (70,6%) e ‘processo de trabalho desgastante’ (58,8%). Acredita-se que esse estudo possa ser favorável, afim de que os gerentes ponderem sobre os elementos influenciadores para o bem-estar dos profissionais enfermeiros, cooperando no sentido de implementar práticas que recuperem o estado laboral, favorecendo a autoconfiança no trabalho.
As boas práticas para o uso seguro de medicamentos são direcionadas para a prevenção do erro de medicação no cuidado prestado ao recém-nascido por se tratar de uma população frágil e vulnerável. Objetivou-se analisar a existência de conformidades e não conformidades no preparo de antibiótico por enfermeiros em uma unidade de neonatologia. A pesquisa é do tipo transversal e descritiva de natureza observacional, desenvolvida com 12 enfermeiras de um hospital terciário. A coleta de dados aconteceu em janeiro de 2020 por meio de observação do preparo de medicação e dois formulários. O primeiro instrumento abordou dados do ambiente, do procedimento, rotulação correta e preparado do medicamento; o segundo coletou informações socioprofissionais. Os dados foram organizados no Excel e analisados pela estatística descritiva, com números inteiros, porcentagens, medidas da média e desvio padrão. Os resultados demonstraram que as enfermeiras apresentaram média de idade 37,83 anos; com 12,3 anos de formação acadêmica; 58,3% possuindo pós-graduação; 8,7 anos de experiência profissional, a maioria cooperados (75%). Quanto aos conhecimentos e práticas da equipe, viu-se a não utilização de prescrição, nem uso do rótulo de medicação; manipulação de forma incorreta; preparo com antecedência, mas houve conformidades com relação ao ambiente, a iluminação e ao uso de EPIs. Conclui-se que as não conformidades se sobressaem e nos levam a refletir sobre a atuação profissional do enfermeiro com vínculo empregatício frágil e no poder da gestão de interferir positivamente na promoção de um ambiente seguro, desencadeado por uma cultura de segurança institucionalizada.
A Diabetes Mellitus tipo 1 (DM tipo 1) é uma doença crônica de caráter multifatorial, que pode atingir qualquer idade, sendo mais comum em crianças, adolescentes e jovens. A DM pode ser administrada através de quatro pilares básicos: insulino-terapia, dietoterapia , monitorização do controle glicêmico e exercício físico. A educação em saúde é uma importante ferramenta que pode ser usada para contribuir com alguns desses pilares. Objetivou-se desenvolver uma tecnologia educativa para adolescentes com DM tipo 1. Trata-se de um estudo metodológico. Os passos foram: 1) Aprovação do projeto no Comitê de Ética em Pesquisa; 2) Revisão de literatura e documental; 3) Seleção do Conteúdo; 4) Construção da história em quadrinho; 5) Validação interna.Na análise estatística,o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) global da tecnologia educativa foi de 95% entre juízes de conteúdo e juízes técnicos. Entre os especialistas de design e marketing, a tecnologia educativa foi considerada como material superior, 94,61%. A avaliação dos juízes de conteúdo, classificou a tecnologia educativa validada com um IVC de 0,96. O IVC da tecnologia educativa foi de 1,0, ratificando a validação da sua aparência e conteúdo junto ao grupo de juízes técnicos e de propaganda e marketing. Desse modo, a cartilha educativa constitui material válido e confiável que pode ser utilizado como ferramenta na educação em saúde e servir como fonte de guia para os adolescentes que vivem com diabetes tipo 1, promovendo a adesão e o autogerenciamento do tratamento.
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