Objective: To know the main health guidance needs of family members of children with sickle cell disease. Method: Qualitative research, developed in a pediatric reference hospital of Ceará State, between April and May 2017, through the participation of 12 family members of children with sickle cell disease. The data were collected through semi-structured interviewees and analyzed according to the Bardin’s Thematic Categorical Analysis. Results: The relatives had divergent opinions about what this pathology would be and expressed the expectation of being broadly guided, from general information (signs and symptoms) to more complex ones about the disease, including major complications and ways of preventing them. Final considerations: The health fragility due to the punctual and/or meager guidance provided to family members reflects the importance of increasing knowledge and clarifying doubts of these relatives about the disease, which makes it urgent to develop health education strategies by multiprofessional teams.
Objetivo: Identificar os desafios enfrentados por pessoas com doença falciforme na Rede de Atenção à Saúde. Método: estudo descritivo com abordagem qualitativa, realizada totalmente via aplicativo de mensagens instantâneas de texto e de áudio com 40 pessoas, por meio de uma entrevista estruturada questionando quanto à satisfação dos participantes em relação à assistência que recebiam durante as crises de dor. Resultado: A média de idade foi de 18,7 com prevalência da cor parda. Constatou-se que 85% do público dirige-se às instituições públicas durante as crises de dor. Percebeu-se, também, que poucos profissionais compreendem a doença falciforme e, por isso, prestam uma assistência de baixa qualidade. Conclusão: percebeu-se que o maior desafio enfrentado pelos participantes foi a insatisfação quanto ao atual modelo assistencial principalmente nas instituições públicas faz-se necessário um investimento na capacitação dos profissionais de saúde nos diferentes níveis de assistência, para que o cuidado seja integral e eficaz.
A Diabetes Mellitus tipo 1 (DM tipo 1) é uma doença crônica de caráter multifatorial, que pode atingir qualquer idade, sendo mais comum em crianças, adolescentes e jovens. A DM pode ser administrada através de quatro pilares básicos: insulino-terapia, dietoterapia , monitorização do controle glicêmico e exercício físico. A educação em saúde é uma importante ferramenta que pode ser usada para contribuir com alguns desses pilares. Objetivou-se desenvolver uma tecnologia educativa para adolescentes com DM tipo 1. Trata-se de um estudo metodológico. Os passos foram: 1) Aprovação do projeto no Comitê de Ética em Pesquisa; 2) Revisão de literatura e documental; 3) Seleção do Conteúdo; 4) Construção da história em quadrinho; 5) Validação interna.Na análise estatística,o Índice de Validade de Conteúdo (IVC) global da tecnologia educativa foi de 95% entre juízes de conteúdo e juízes técnicos. Entre os especialistas de design e marketing, a tecnologia educativa foi considerada como material superior, 94,61%. A avaliação dos juízes de conteúdo, classificou a tecnologia educativa validada com um IVC de 0,96. O IVC da tecnologia educativa foi de 1,0, ratificando a validação da sua aparência e conteúdo junto ao grupo de juízes técnicos e de propaganda e marketing. Desse modo, a cartilha educativa constitui material válido e confiável que pode ser utilizado como ferramenta na educação em saúde e servir como fonte de guia para os adolescentes que vivem com diabetes tipo 1, promovendo a adesão e o autogerenciamento do tratamento.
As boas práticas para o uso seguro de medicamentos são direcionadas para a prevenção do erro de medicação no cuidado prestado ao recém-nascido por se tratar de uma população frágil e vulnerável. Objetivou-se analisar a existência de conformidades e não conformidades no preparo de antibiótico por enfermeiros em uma unidade de neonatologia. A pesquisa é do tipo transversal e descritiva de natureza observacional, desenvolvida com 12 enfermeiras de um hospital terciário. A coleta de dados aconteceu em janeiro de 2020 por meio de observação do preparo de medicação e dois formulários. O primeiro instrumento abordou dados do ambiente, do procedimento, rotulação correta e preparado do medicamento; o segundo coletou informações socioprofissionais. Os dados foram organizados no Excel e analisados pela estatística descritiva, com números inteiros, porcentagens, medidas da média e desvio padrão. Os resultados demonstraram que as enfermeiras apresentaram média de idade 37,83 anos; com 12,3 anos de formação acadêmica; 58,3% possuindo pós-graduação; 8,7 anos de experiência profissional, a maioria cooperados (75%). Quanto aos conhecimentos e práticas da equipe, viu-se a não utilização de prescrição, nem uso do rótulo de medicação; manipulação de forma incorreta; preparo com antecedência, mas houve conformidades com relação ao ambiente, a iluminação e ao uso de EPIs. Conclui-se que as não conformidades se sobressaem e nos levam a refletir sobre a atuação profissional do enfermeiro com vínculo empregatício frágil e no poder da gestão de interferir positivamente na promoção de um ambiente seguro, desencadeado por uma cultura de segurança institucionalizada.
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