Body fat percentage is similar in nonobese women with prolactinoma and in controls. The lower body fat content in patients with normal PRL levels is likely to be due to the metabolic effects of adequate dopamine receptor type 2 (DR2) activation as a result of regular dopamine agonist treatment. This finding reinforces the importance of the appropriate treatment with dopamine agonists in women with prolactinoma, which, besides normalizing PRL levels, reduces body fat content and the consequent risk of developing Metabolic Syndrome and its complications.
QOL is impaired in women with microprolactinoma treated with dopamine agonists, and was inversely associated with the PRL levels. This latter finding reinforces the importance of providing adequate disease control for these patients in order to avoid the adverse consequences of hyperprolactinemia on QOL.
Based on the current ISCD criteria, bone density evaluation in women with prolactinoma reveals bone loss, especially of trabecular type. Bone density in these patients was particularly associated with the duration of amenorrhea, which reinforces the importance of the adequate disease control in women with prolactinoma in order to avoid complications of this disease.
Newly-diagnosed men with prolactinomas had higher body fat content. Body fat was linked to disease control, especially to the PRL and androgen levels. Consequently, adequate control of hyperprolactinemia should be pursued in order to reduce the risk of obesity and its metabolic complications in men with prolactinoma.
OBJETIVO: Avaliar características clínicas, bioquímicas, hormonais e genéticas de familiares de duas pacientes portadoras de lipodistrofia parcial familiar (FPLD) tipo 2. MATERIAIS E MÉTODOS: Foram avaliados 50 indivíduos de duas famílias brasileiras não relacionadas a partir de dois propósitos com fenótipo de FPLD. Foi confirmada a mutação no éxon 8 do gene LMNA em 18 destes e identificada a substituição em heterozigose no códon 482, resultando na mutação p.R482W. Com base na presença ou não da mutação, os indivíduos foram separados em afetados e não afetados, e comparados quanto a parâmetros clínicos, bioquímicos e hormonais. RESULTADOS: Indivíduos afetados tiveram 2,8 vezes mais chance de manifestar diabetes e síndrome dos ovários policísticos (SOP), maiores índices HOMA-IR, níveis de insulina e de triglicérides e menores níveis de leptina. Essas alterações precedem o início do diabetes, pois foram evidenciadas nos afetados diabéticos e não diabéticos. Foi constatada heterogeneidade fenotípica entre os portadores da mutação. CONCLUSÃO: A mutação no gene da LMNA é determinante de alterações clínicas, bioquímicas e hormonais que implicam deterioração metabólica nos portadores da mutação.
OBJETIVO: Descrever o perfil clínico dos casos de distúrbios da diferenciação sexual em acompanhamento no Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione, no Rio de Janeiro, nos últimos cinco anos. MÉTODOS: Revisão dos prontuários dos pacientes, com o diagnóstico de genitália ambígua em acompanhamento nos últimos cinco anos, segundo os critérios clínicos descritos por Danish, em 1982. O registro mais antigo foi feito em 1981 e o mais recente de junho de 2006. RESULTADOS: Foram encontrados 62 casos de genitália ambígua: 26 com registro do sexo feminino e 36 com registro do sexo masculino. O diagnóstico mais freqüente foi o de hiperplasia congênita de supra-renal (33,9%), seguido de quadros sindrômicos (14,5%) e disgenesias gonadais (9,7%). A média de idade ao diagnóstico foi de 7,2 anos (de zero a 42 anos). CONCLUSÕES: A ambigüidade genital não é uma doença específica, mas um conjunto de alterações que direcionam o clínico a buscar diagnósticos específicos. A freqüência dessa afecção depende dos critérios diagnósticos utilizados. A adoção de critérios amplos aumenta a chance de detecção precoce do quadro bem como de cuidado adequado a crianças com distúrbios da diferenciação sexual.
RESUMOO carcinoma mucoepidermóide é um tipo de neoplasia encontrada geralmente nas glândulas salivares, mamas, pâncreas e trato digestivo. O acometimento primário da glândula tireóide é muito raro, apenas 33 casos na literatura. Embora a maioria dos casos de carcinoma mucoepidermóide de tireóide (CMET) tenha evolução favorável, o caso clínico relatado descreve uma paciente com tumor agressivo e, a partir deste relato, é apresentada revisão da literatura quanto aos aspectos clínico, histopatológico, imunohistoquímico e origem histogenética dessa neoplasia. OCARCINOMA MUCOEPIDERMÓIDE PRIMÁRIO da tireóide (CMET) é uma neoplasia maligna muito rara, com apenas 33 casos relatados na literatura (1-20). A apresentação clínica inicial é de bócio uni ou multinodular atóxico, podendo haver comprometimento ganglionar ao diagnóstico. Não se observa localização preferencial quanto aos lobos e o comprometimento do istmo é muito raro, descrito em apenas um caso (2). Assim como em todas as condições patológicas tireoideanas, o sexo feminino é o mais acometido. A média de idade é de 40 anos, variando entre 10 a 83 anos. O prognóstico se mostra favorável na maioria dos casos, entretanto a associação com carcinoma papilífero e anaplásico pode contribuir para maior agressividade tumoral e pior prognóstico (2,6,8,10,12,13,15). No relato atual, esta associação foi encontrada e pode explicar a agressividade e a rá-pida evolução da neoplasia. A base molecular dos CMET ainda é assunto controverso. Embora a maioria dos autores (1-4,13,16) defenda a teoria dos ninhos sólidos de células (SCN) provenientes do último corpo branquial (UBB) como relacionada a histogênese dos CMET, outros apresentação de caso
Os glicocorticóides têm sido largamente utilizados na prática clínica desde os princípios de 1950. Enquanto são bem conhecidos os efeitos adversos relacionados ao seu uso oral ou parenteral, não existem muitos relatos na literatura sobre efeitos adversos relacionados ao seu uso tópico. Relatamos o caso clínico de um rapaz de 16 anos com rinite alérgica que desenvolveu síndrome de Cushing exógena por uso abusivo de descongestionante nasal à base de dexametasona numa dose diária que variava de 0,5-0,7mg durante um período de 4 anos. O desmame do glicocorticóide foi iniciado substituindo-se o descongestionante em uso por outro sem glicocorticóide associado a doses progressivamente decrescentes de dexametasona administrada via oral, medicação esta que foi definitivamente suspensa 3 meses após o início do desmame - época na qual foi constatada recuperação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal. Chamamos a atenção para a importância do acompanhamento criterioso dos pacientes em uso, a longo prazo, de toda e qualquer medicação que contenha glicocorticóide, eventualmente até com monitorização mais rigorosa através da determinação do cortisol livre urinário ou do cortisol plasmático após teste de estímulo com o ACTH dose baixa (1mcg), permitindo assim o diagnóstico de insuficiência adrenal, mesmo que incipiente, mas que na presença de stress leve a moderado poderia oferecer risco de vida. Diante da possibilidade de severos efeitos colaterais sistêmicos mesmo quando utilizados esteróides nasais, devemos sempre que possível dar preferência aos glicocorticóides de menor biodisponibilidade e insistir junto ao paciente para que seja respeitada a dose assim como o tempo de uso prescrito.
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