O presente artigo possui como objetivo geral definir e traçar análise sob a implantação de barragens hidrelétricas no Brasil. O estudo sobre os impactos causados por tais construções é realizado por intermédio do prisma econômico, social e ambiental. Para o estudo, parte-se da vertente jurídico-sociológica e utiliza-se a metodologia de pesquisa teórica, a partir de uma revisão bibliográfica pautada em documentos que evidenciam o tema exposto. Como resultado da pesquisa, infere-se que existe na construção de tais empreendimentos uma assimetria de poder, que origina uma apropriação social sobre os conflitos socioambientais, na medida em que a utilização dos espaços ambientais ocorre em detrimento do uso que outros segmentos sociais fazem do território. Dessa maneira, constata-se que barragens hidrelétricas são geradoras de injustiça ambiental, visto que são construídas e implementadas com a finalidade precípua de beneficiar determinados setores econômicos, em prol de direitos fundamentais da comunidade direta e indiretamente afetada.
O território do Estado Nacional Brasileiro teve como elementos configuradoreso sistema econômico escravista e a exclusão socioespacial da população de africanos e seus descendentes. Neste sentido, a ideologia racista e a discriminação social tornaram-se determinantes no acesso e no direito ao território para produção e reprodução econômica, social, política e cultural por essa população. Este estudo tem como objetivo analisar a integração da população negra ao Estado brasileiro, a ex/apropriação dos territórios étnicos, o contexto geopolítico, a ação do Estado, os Territórios Quilombolas e os Terreiros de Candomblé. Trata-se de uma pesquisa realizada com base em dados secundários, tendo uma abordagem qualitativa, desenvolvida a partir de uma revisão bibliográfica de estudos realizados sobre a formação do Estado Nacional, a afirmação do racismo e o preconceito no cotidiano do Brasil nos séculos XIX e XX, assim como a garantia de direitos coletivos da população negra no século XXI.
A borda atlântica da Região Metropolitana de Salvador (RMS) sofreu e vem sofrendo grandes transformações, sobretudo nas últimas décadas. Reflexo das atividades imobiliárias e turísticas que estão em crescente ascensão e são os principais fomentadores desta área. Neste contexto, o objetivo central da pesquisa foi analisar como ocorreu o processo de produção do espaço neste litoral, por meio do turismo, e sobre quais foram os principais elementos que influenciaram essa produção, utilizando como estudo de caso o município de Mata de São João. Em relação aos aspectos conceituais e metodológicos, o trabalho fundamenta-se nos conceitos de espaço e turismo, e utiliza-se dos procedimentos metodológicos: monográfico-descritivo, histórico e estatístico, bem como análises através de observações semiestruturadas in loco. Os resultados evidenciaram que as áreas urbanas isoladas, Praia do Forte, Imbassaí e Sauípe foram as mais afetadas pelas atividades turísticas e, consequentemente, sofreram profundas mudanças socioespaciais. Isto ocorreu, principalmente, por causa da construção da BA-099, além de outras infraestruturas criadas pelo Estado.
O presente trabalho analisa história, turismo, cultura e desenvolvimento em Juazeiro, cidade situada no norte da Bahia, às margens do Rio São Francisco, considerada capital cultural da região sanfranciscana. Considera-se, de modo interrelacionado, o campo
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