A hipertensão é uma doença cardiovascular de elevada prevalência entre a população de idosos, representando um fator de risco expressivo de morbidade e mortalidade. A partir do conhecimento empírico, grande parte desta população usa as plantas medicinais para tratamento de enfermidades, como a hipertensão. Objetivou-se identificar na literatura, as principais plantas medicinais com potencial anti-hipertensivo utilizadas por idosos no tratamento da hipertensão, destacando a importância da atenção farmacêutica na terapêutica. A pesquisa foi realizada no Scielo, BVS, PubMed e Google Acadêmico no período entre 2011 e 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram selecionados 45 artigos e escolhidas 7 espécies de plantas medicinais com potencial anti-hipertensivo. Allium sativum, Camellia sinensis, Cymbopogon citratus, Ginkgo biloba, Hibiscus sabdariffa, Panax ginseng e Zingiber officinale, apresentaram ações farmacológicas no controle da hipertensão. O uso indiscriminado, destas espécies, pode provocar efeitos adversos como desconfortos gástrico intestinais, hepatotoxicidade e cefaleia, eventos hemorrágicos e cardiovasculares. Além disso, as espécies, Ginkgo biloba, Hibiscus sabdariffa, Panax ginseng e Zingiber officinale apresentaram interações medicamentosas com medicamentos antiplaquetários e/ou anticoagulantes e antiepilépticos. Diante dos riscos apresentados, principalmente em idosos, a atenção farmacêutica representa uma ferramenta em potencial na terapêutica, evidenciados no acompanhamento farmacoterapêutico, orientação na forma do preparo, coleta e armazenamento das plantas medicinais, facilitador de adesão do tratamento, educador e prescritor na prevenção de doenças crônicas como a hipertensão, promovendo o uso racional das plantas medicinais com propriedade anti-hipertensivas.
O cloridato de metilfenidato [(dl-treo-metil-2-fenil-2- (2-piperidil) acetato], conhecido como Ritalina é um psicofármaco usado geralmente por pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e com narcolepsia, para o seu tratamento. Por se tratar de um medicamento que age no sistema nervoso liberando noradrenalina e dopamina nas fendas sinápticas, incidindo uma excitação nos receptores pós-sinápticos e altera as funções cognitivas do usuário, o uso off label para melhorar o desempenho cognitivo está sendo cada vez mais comum. Este tipo de medicamento deve ser usado de forma racional, bem como qualquer outra medicação, pois podem causar efeitos adversos e dependência. Em vista do exposto, este estudo objetivou avaliar, por meio da literatura, a forma correta de uso do metilfenidato, o uso indiscriminado, off label e os problemas de saúde que o uso prolongado pode desencadear no usuário, assim como a importância da atenção farmacêutica para um tratamento eficaz com metilfenidato. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura e os artigos para esta revisão foram coletados nos seguintes portais de pesquisa: SciELO, BVS e Lilacs. Após a coleta, foram selecionados 21 estudos para compor os resultados. Foi possível perceber que o uso indiscriminado do cloridrato de metilfenidato tem sido realizado com frequência por muitas pessoas, principalmente por estudantes, podendo levar a complicações sérias e o aparecimento de efeitos adversos graves, principalmente eventos cardiovasculares como taquicardia e hipertensão, transtornos psiquiátricos como depressão, psicose e dependência química, bem como do sistema neurológico como discinesia, contrações musculares involuntárias e espasmos, entre outros.
Os medicamentos fitoterápicos têm longa história de uso tradicional no Brasil, entretanto a maioria não tem eficácia e segurança comprovada. O objetivo geral desta pesquisa foi analisar o perfil de segurança de fitoterápicos no Brasil. Este estudo justifica-se pela carência de elucidação acerca da segurança do uso destes produtos, visto que alguns fabricantes de medicamentos fitoterápicos não apresentam os recursos necessários para financiar pesquisas que os respaldem. O corrente estudo foi desenvolvido por meio de pesquisa bibliográfica, do tipo descritiva, utilizando trabalhos dos últimos dez anos, com busca em bases de dados como Lilacs, SciELO e PubMed, a partir das palavras-chave: segurança, fitoterápicos e Brasil. Os resultados demonstram a falta de controle de qualidade principalmente microbiológico para fitoterápicos, e afrouxamento das fiscalizações na indústria responsável por sua produção. Com isso, nota-se a necessidade de maiores estudos sobre os fitoterápicos, bem como ampliação das medidas de segurança e fiscalização que os amparam para que a expansão de sua aplicabilidade seja maior, e desta forma, a conduta terapêutica adotada seja eficaz, garantindo menos efeitos colaterais e adversos, bem como preservação de segurança aos usuários.
A COVID-19 é uma doença infectocontagiosa causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2). Com a chegada da pandemia do novo coranavírus, os profissionais da saúde ficaram diretamente envolvidos na linha de frente no cuidado, diagnóstico e tratamento dos pacientes com a COVID-19. O objetivo deste estudo foi analisar quais os desafios enfrentados pelos farmacêuticos na assistência e combate à infecção pelo SARS-CoV-2 em tempos de pandemia. Foi realizado uma Revisão Integrativa de Literatura, do tipo observacional de natureza descritiva, com abordagem qualitativa, permitindo a associação de evidências clínicas à prática de profissionais que trabalham na área da saúde, em relação à pesquisa e à assistência em saúde. Foi realizado pesquisas nas bases de dados Biblioteca Virtual de Saúde, Google Scholar, SciELO, Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde no período de 2020 – 2021, nos idiomas portuguesa e inglês referentes à temática. A pesquisa identificou um total de 32 artigos e dos quais 14 atenderam aos critérios de seleção. Os resultados demonstraram que a assistência farmacêutica é responsável pelo fornecimento de medicamentos à população, considerando os princípios de segurança e eficácia, e tendo o uso racional sempre como objetivo de suas atividades. No entanto, é notório um aumento expressivo da procura de medicamentos para automedicação que acaba por colocar em risco a saúde da população, sendo assim, há uma necessidade de melhorar as estratégias voltadas para a segurança dos paciente. Pesquisas ainda estão em andamento e novos resultados surgirão, portanto recomendam-se estudos futuros para pesquisas mais aprofundadas neste tema.
Foi realizada uma Revisão da Literatura nos períodos de 2011 a 2021 por meio de Pesquisa Bibliográfica visando atualização do estado da arte sobre automedicação da população idosa e a atuação do farmacêutico. A pesquisa foi realizada nas bases de dados PubMed/Medline, SciELO, LILACS e Google Scholar, utilizando os seguintes descritores de saúde: automedicação, autoadministração, efeitos adversos, hábitos de consumo de medicamentos, medicamentos, farmacêutico, atenção farmacêutica, idosos e pessoa idosa. De maneira geral, foi possível perceber que as pesquisas encontradas nas buscas iniciais, tinham como objetivo a investigação da automedicação de forma bem abrangente, nos mais diversos estratos da população brasileira, porém, a presente pesquisa se restringiu à população idosa que de maneira indiscriminada utiliza medicamentos para o alívio de sintomas, de suas dores e na busca da cura de suas comorbidades relacionadas com a idade, assim como, culturalmente, compartilham remédios com a família ou círculo de amizade, utiliza os restos de medicações encontradas em casa que muitas vezes descumprem a prescrição profissional. Portanto, pode-se dizer que a automedicação é uma prática considerada evitável, por isso, acredita-se que programas voltados à educação dos idosos podem contribuir em ações que visem esclarecer a população idosa em relação ao uso racional de medicamentos, assim, destacando a importância da atuação dos farmacêuticos que são responsáveis pelo controle, orientação e prevenção da automedicação, os riscos e benefícios do idoso em consumir de forma indiscriminada qualquer medicamento, sobretudo daqueles isentos de prescrição.
Rosmarinus officinalis L. é uma planta cultivada em várias regiões sendo conhecida popularmente como alecrim, apresenta distintas propriedades terapêuticas devido a sua diversidade química associada a moléculas bioativas e seus compostos fenólicos propiciando certos efeitos curativos e/ou profiláticos como, ação antioxidante, antinflamatório, calmante, antimicrobiano e até mesmo hepatoprotetores diante do exposto esta pesquisa tem como objetivo, fazer uma análise de qualidade e microbiológica da erva processada e desidratada (alecrim) obtida no mercado do ver-o-peso, cidade de Belém-PA, através do método qualitativo, determinação de material estranho, perda da dessecação, analises microscópicas e fitoquímica baseadas na farmacopéia Brasileira. Os resultados das análises organolépticas e material estranho apontaram característica do alecrim e pequenos contaminantes como pedras e fio de cabelo, as análises microscópicas identificaram a presença de microrganismos com características morfológicas sugestivas de fusarium sp, cisto de iodamoeba e bactérias, as análises fitoquímica foram positivas para flavonóides, taninos e saponinas, os benefícios do uso de alecrim ainda são investigados, entretanto pesquisas sobre a qualidade ainda são pouco exploradas apesar do seu potencial de mercado.
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