Este artigo aborda as relações entre imigração e saúde no Brasil, partindo de uma abordagem histórica que busca contextualizar o debate no país desde o século XIX até os dias atuais. A problematização dessas relações destaca os desafios das políticas sociais de acolhimento e integração dos imigrantes no mundo globalizado. Por meio da revisão bibliográfica sobre imigração e saúde no contexto brasileiro e internacional, buscamos prioridades que se impõem à saúde coletiva em face da intensa mobilidade humana atual. As desigualdades socioeconômicas marcam a experiência de parte dos imigrantes, expondo estas populações a uma maior vulnerabilidade, adoecimento e menor qualidade de vida. Apontamos a necessária promoção da equidade de acesso à saúde, prevenção contra a discriminação, ampliação das políticas públicas, formação dos profissionais e oferta de serviços adaptados, abordando a temática das migrações como determinante social de saúde.Palavras-chave: Imigração. Saúde coletiva. Atenção básica de saúde. Qualidade de vida. Políticas públicas.
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. //dx.doi.org/10.17058/reci.v1i1.8953 Páginas 01 de 09 não para fins de citação Justificativa e Objetivos: Identificar nas produções científicas o impacto decorrente do uso das tecnologias de informática na implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em serviços de saúde hospitalares. Conteúdo: Caracteriza-se como uma Revisão Integrativa (RI) da literatura, desenvolvida com as palavras "Sistematização da assistência de enfermagem" or "SAE" and "Informática" or "Informatização" or "Tecnologias de Informática" and "Assistência hospitalar" or "Instituição hospitalar". A busca pelos artigos foi realizada em outubro de 2015 na Biblioteca Virtual de Saúde. Os principais resultados mostraram que a SAE constitui-se como um desafio desde o ensino até sua implantação e implementação pelos profissionais através de sistemas informatizados. Conclusão: A implementação da SAE por meio de tecnologias de informação é crescente e necessária nas instituições hospitalares. Embora existam algumas fragilidades, constatou-se que o uso de tecnologias neste processo assegura uma gestão eficaz da assistência prestada ao cliente nas instituições hospitalares.
Descritores
Resumo Com base na relação saúde e migrações, o artigo analisa as condições sociais e de saúde de imigrantes que trabalham nos frigoríficos de carnes e derivados, nos municípios do interior do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina, no contexto da pandemia de Covid-19. As dificuldades de acesso à saúde e aos direitos básicos (como a biossegurança), a discriminação racial, a xenofobia e as vulnerabilidades socioeconômicas são fatores que marcam as condições de trabalho desses migrantes nos frigoríficos do Sul do país. As conclusões apontam a necessidade de implementar políticas públicas de saúde que incorporem novas formas de interdependência entre os sistemas produtivos e os indivíduos e grupos sociais, oriundos de processos migratórios, e a mitigação das vulnerabilidades sociais e iniquidades em saúde às quais esses trabalhadores estão expostos para o enfrentamento à pandemia.
A mobilidade humana é um fenômeno que cada vez mais tem sido notado em função das consequências para a saúde, tanto das populações locais quanto das migrantes em ambos os polos do circuito. Partindo de uma revisão de alguns autores que abordam as patologias associadas aos corpos dos imigrantes, o artigo problematiza as questões relacionadas com as representações sociais das agentes comunitárias de saúde sobre os novos imigrantes haitianos em uma cidade de médio porte no Sul do Brasil. A pesquisa foi realizada etnograficamente, por meio de observações participantes, entrevistas, conversas formais e informais com imigrantes, gestores do sistema de saúde e agentes comunitárias de saúde entre 2014 e 2016. Os resultados apontam para a necessidade de se qualificar o acolhimento aos imigrantes junto aos serviços de saúde com o objetivo de prevenir possíveis situações de sofrimento e dificuldade de acesso aos serviços de saúde por parte desta população vulnerável.
Resumo O artigo analisa o impacto dos recentes processos migratórios e sua relação com a formação em saúde. As relações entre mobilidade humana e os processos de saúde e adoecimento estão na ordem do dia dos debates internacionais. O objetivo deste artigo é discutir o papel das políticas de saúde no Brasil e suas relações com o acolhimento de imigrantes, especialmente no que se refere ao entendimento das necessidades de investir em formação na área da saúde para que ela se adapte a essa realidade. O estudo foi realizado na região do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, tendo como sujeitos imigrantes majoritariamente haitianos que ali se estabeleceram entre 2012 e 2016. Os resultados apontam para a necessidade de desnaturalizar a doença associada ao corpo de imigrantes as representações das migrações como vetores de adoecimento, bem como de incluir no programa dos cursos da área da saúde temas sobre mobilidade humana e seus impactos visando a melhoria do acolhimento. Apresentam-se também as dificuldades de oferecer um serviço adequado aos novos imigrantes em um contexto de serviços de saúde precários para as populações locais. Esse debate deve ser seriamente considerado nas discussões para formação em saúde.
Resumo As relações entre saúde e migrações foram duramente afetadas durante a pandemia de covid-19. O presente artigo discute a produção sobre saúde e migrações e problematiza o agravamento da condição de vulnerabilidade social e econômica dos migrantes internacionais durante 2020 e 2021, no Brasil. A pesquisa vem sendo realizada por meio de revisão da literatura de matérias retiradas da imprensa nacional e internacional e busca abordar os impactos da covid-19 nos processos contemporâneos de mobilidade humana e quais suas consequências para as populações estigmatizadas. Os resultados apontam para a possibilidade de se compreender a pandemia como um momento-chave para repensar nacionalidade e fronteira.
Capítulo 1 -Notas Metodológicas
INTRODUÇÃOEssas notas têm o propósito de auxiliar os leitores a compreenderem quais foram as opções metodológicas no tratamento e análise das bases de dados objetos de investigação neste relatório.As bases de registros administrativos que foram disponibilizadas aos pesquisadores do Observatório das Migrações Internacionais foram as seguintes: do Ministério da Justiça e Segurança Pública
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