Background:Research has demonstrated that adolescents who actively commute have higher levels of physical activity (PA), which have declined precipitously over the past 30 years. The purpose of this study was to describe the prevalence of active commuting to school; and to identify barriers associated with active commuting.Methods:A cross-sectional study was conducted with 1672 students (46.8% boys and 53.2% girls) from 11 to 17 years of age in Caxias do Sul/RS, Brazil. The students were asked to answer questionnaires about active transport, PA, and sedentary behaviors. They also completed a cardiovascular fitness test and body composition measurements. The study used a multivariate Poisson regression analysis.Results:A total of 62.5% of students were observed to actively commute and the prevalence ratio (PR) of not actively commuting was associated with the type of school (Private: 2.41; 1.47, 3.95) and the time spent on commuting (>20 min: 1.93; 1.23, 3.03). The associated barriers to passive commuting were distance (3.02; 1.95, 4.71), crime/ danger (2.65; 1.82, 3.85), and traffic (1.75; 1.19, 2.58).Conclusions:This study showed that environmental variables were strongly associated with active commuting. However, no alterations in body composition or other behavioral variables were observed after adjustment.
Níveis adequados de aptidão cardiorrespiratória durante a adolescência estão diretamente relacionados a um estilo de vida saudável na fase adulta. Este estudo objetivou identificar o comportamento da aptidão cardiorrespiratória durante a adolescência e descrever a prevalência de adolescentes que atenderam e não atenderam o critério recomendado para a saúde por sexo, idade e nível socioeconômico (NSE). A amostra foi composta de 963 adolescentes (513 moças e 450 rapazes), com idades de 10 a 15 anos. Na coleta de dados, foi aplicado um questionário para obtenção do NSE (A + B, C, D + E). Para análise da aptidão cardiorrespiratória, foi realizado o teste PACER (Progressive Aerobic Cardiovascular Endurance Run). Consideraram-se como parâmetros de desempenho cardiorrespiratório o número de voltas realizadas e o consumo máximo de oxigênio - VO2max (ml/kg/min). Na análise estatística, foram utilizadas médias e desvios padrões, análise de variância two-way com teste post-hoc de Tukey, e teste qui-quadrado (p < 0,05). Enquanto o número de voltas aumentou dos 10 aos 15 anos, o VO2max diminuiu, não havendo diferenças entre os sexos. Os escolares dos NSE menos favorecidos (D + E) obtiveram menor aptidão do que os demais. Identificou-se que 68% dos rapazes e 37,8% das moças não atingiram o mínimo proposto para a saúde. Verificou-se uma maior proporção de adolescentes dos NSE D + E que não atendeu o critério recomendado. Estes achados demonstram que, aproximadamente, dois terços dos rapazes e um terço das moças apresentaram baixa aptidão cardiorrespiratória. Os adolescentes de NSE menos favorecidos foram os que apresentaram menores níveis de aptidão cardiorrespiratória.
OBJETIVO: Estimar a prevalência e os padrões dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis segundo o nível socioeconômico e a idade dos adolescentes. MÉTODOS: Estudo transversal de base escolar envolvendo 1.675 adolescentes (53% do sexo feminino), com idades de 11 a 17 anos, de escolas públicas e privadas. O consumo de tabaco e álcool, o alto consumo de gordura na dieta e o baixo nível de atividade física constituíram as variáveis comportamentais. Circunferência da cintura e pressão arterial elevada, assim como e baixa aptidão cardiorrespiratória compuseram as variáveis biológicas. Regressão logística multinomial foi realizada para identificar variáveis associadas à simultaneidade dos fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis. RESULTADOS: Dos adolescentes, 62 e 31% apresentaram baixa aptidão cardiorrespiratória e elevado consumo de gordura, respectivamente. Dois em cada dez adolescentes tinha dois ou mais comportamentos de risco, e um terço deles tinham pelo menos dois fatores de risco biológicos para doenças crônicas não transmissíveis. No total, 62% dos adolescentes tinham pelo menos dois fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis, com maior frequência nos estudantes mais velhos. Na análise simultânea de todas as variáveis, observou-se que o aumento da idade esteve associado ao acúmulo de dois ou mais fatores de risco (sexo masculino com OR 2,10, e feminino com OR 5,74). CONCLUSÕES: Seis em cada dez adolescentes tinham pelo menos dois fatores de risco, enquanto a proporção do agrupamento desses fatores aumentou com a idade. Portanto, quanto mais precoce forem as intervenções, provavelmente menos adolescentes estarão acometidos por agravos à saúde em idades mais avançadas.
Resumo -Objetivou-se analisar fatores associados à atividade física e aos comportamentos sedentários em adolescentes. A amostra foi composta de 1675 escolares (784 rapazes e 891 moças), de 11 a 17 anos de idade, de Caxias do Sul-RS. Um questionário foi aplicado para identificar o nível de atividade física (recordatório de 3 dias) e o número de horas em comportamentos sedentários. Considerou-se como baixo nível de atividade física (baixo NAF) um gasto energético menor do que 37kcal/ kg/dia e exposição elevada a comportamentos sedentários (CSE) assistir TV, jogar videogame ou utilizar computador mais do que 14h/semana. Os resultados do teste qui-quadrado indicaram que as moças apresentaram maior prevalência de baixo NAF (66,8%>43,2%; p<0,001), enquanto os rapazes obtiveram maior prevalência de CSE (89,6%>84,0%; p=0,001). Baixo NAF associou-se aos rapazes a partir da regressão de Poisson, com residir com até 4 pessoas (RP=1,21;IC95%1,00-1,46) e com o baixo NAF da mãe (RP=1,23;IC95%1,00-1,53), e nas moças, com a faixa etária de 15-17 anos (RP=1,30;IC95%1,18-1,44), residir com até 4 pessoas (RP=1,17;IC95%1,04-1,31), possuir TV no quarto (RP=1,13;IC95%1,02-1,25) e deslocar-se passivamente à escola (RP=1,10;IC95%1,00-1,22). A CSE associou-se às moças à maior escolaridade do chefe da família (RP=1,08;IC95%1,01-1,16) e a possuir TV no quarto (RP=1,15;IC95%1,08-1,22). Destaca-se a associação entre as medidas de aproximação socioeconômica e os comportamentos de risco (baixo NAF e CSE). O conhecimento dos fatores associados ao baixo NAF e à CSE facilita a implantação de intervenções mais efetivas, a fim de promover um estilo de vida mais ativo. Palavras-chave: Atividade física; Comportamento sedentário; Saúde do adolescente. (PAL, (PR=1.21, up to 4 persons living at home (PR=1.17, Abstract -The purpose of this study was to analyze factors associated with physical activity and sedentary behaviors in adolescents. The sample consisted of 1675 students (784 boys and 891 girls) ranging in age from 11-17 years from Caxias do Sul, RS. A questionnaire was applied to identify physical activity level
Resumo-Apesar de a maior parte das doenças cardiovasculares ocorrerem na fase adulta da vida, o processo inicia-se, muitas vezes, ainda na adolescência. Objetivou-se analisar fatores de risco cardiovascular em adolescentes de Caxias do Sul-RS. Neste estudo epidemiológico de corte transversal, analisou-se dados de 1675 adolescentes de 11 a 17 anos, selecionados de forma aleatória por conglomerados a partir do setor do município, tipo de escola e série de ensino. As prevalências de fatores de risco foram: histórico familiar (82,4%), dieta aterogênica (74,7%), baixa aptidão cardiorrespiratória (61,6%), sedentarismo (55,8%), pressão arterial elevada (28,4%), adiposidade abdominal aumentada (27,7%), excesso de gordura corporal (26,5%), etilismo (22,3%), excesso de peso corporal (19,7%), tabagismo (6,2%) e consumo abusivo de álcool (4,3%). Os rapazes apresentaram maior prevalência de dieta aterogênica (79,4%>70,7%), enquanto as moças de sedentarismo (66,8%>43,2%), baixa aptidão cardiorrespiratória (69,4%>53,0%), tabagismo (7,9%>4,3%), adiposidade abdominal aumentada (32,9%>21,7%) e excesso de gordura corporal (32,5%>19,7%). Nas moças, associou-se ao sedentarismo a faixa etária de 15-17 anos (RP=1,30), residir em até quatro pessoas (RP=1,17), expor-se elevadamente a comportamentos sedentários (RP=1,21), apresentar dieta aterogênica (RP=1,12) e possuir baixa aptidão (RP=1,21). Nos rapazes, o sedentarismo associou-se à baixa aptidão (RP=1,21). A baixa aptidão cardiorrespiratória associou-se nas moças à faixa etária de 15-17 anos (RP=1,43) e a possuir mãe sedentária (RP=1,13), e nos rapazes ao deslocamento passivo à escola (RP=1,18). Para as moças e os rapazes, respectivamente, o sedentarismo (RP=1,19 e RP=1,17), o excesso de peso (RP=1,16 e RP=1,24) e o excesso de gordura corporal (RP=1,14 e RP=1,51) associaram-se à baixa aptidão. Intervenções em atividade física devem focar principalmente as moças, com idades de 15 a 17 anos, que residam em até quatro pessoas e possuam exposição a comportamentos sedentários. Recomenda-se maior atenção às moças em intervenções em atividade física, tabagismo e excesso de peso, e aos rapazes, nos hábitos alimentares. Palavras-chave: Fatores de risco; Adolescentes; Atividade física; Obesidade.
A “conformidade” é um instrumento utilizado pela Agência Mundial Antidopagem (WADA) para a aderência das agências nacionais às exigências do capturador. No presente artigo, descrevemos, com base na sociologia pragmática, as ações de atores no trabalho de constituição da “conformidade” da Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), tendo em vista a realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016 e o desenvolvimento de uma “cultura antidopagem”. A partir de uma etnografia multissituada, procuramos descrever os trabalhos dos mediadores, transformando, traduzindo, distorcendo e modificando os seus interesses. Elegemos como fontes de controvérsias a criação e funcionamento da ABCD; a aprovação do Código Brasileiro Antidopagem; e a constituição e funcionamento do Justiça Desportiva Antidopagem. O trabalho social de conquista da “conformidade” da ABCD reflete um processo de translação para a estabilização dessa comunidade nacional antidopagem protagonizada por uma agência de Estado e, portanto, na composição de uma política pública.
O cenário da pandemia do novo coronavírus vem mudando várias práticas sociais no mundo contemporâneo, dentre essas, as práticas educativas. O principal objetivo dessa investigação foi analisar a sistematização das 14 primeiras semanas dos estudos domiciliares da disciplina de Iniciação Científica, organizados pelo Colégio de Aplicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Para tanto, realizou-se um estudo de caso com análise documental nas atividades dos 8º e 9º anos do ensino fundamental, com um corpus composto de 20 atividades que foram analisadas a partir de elementos relacionados aos recursos empregados, ao tipo de atividade proposta, às reflexões solicitadas e ao conteúdo dos materiais. Constatou-se que o recurso mais empregado nas propostas foi o “texto” e que o tipo de atividade que mais ocorreu foram questões dissertativas. As reflexões solicitadas em maior evidência dizem respeito à interpretação de múltiplos elementos. E, por fim, os conteúdos que mais ocorreram estavam relacionados aos conceitos próprios de cada série escolar. É possível considerar, portanto, que os processos de análise dos estudos dirigidos de iniciação científica possibilitaram a visualização dos interesses pedagógicos do trato desse componente, bem como de limitações e possibilidades de trabalho docente em tempos de pandemia.
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