Diante da pandemia ocasionada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2), diversos seguimentos tiveram suas atividades presenciais suspensas, entre eles, as escolas. Para oportunizar a continuidade das atividades curriculares, surgiu um novo modelo de ensino: o ensino remoto emergencial. Neste estudo foi realizada uma pesquisa de caráter descritivo e quantitativo, considerando informações obtidas por meio de um questionário online destinado a todos os docentes dos Institutos Federais (IF’s) do estado de Minas Gerais. O objetivo da pesquisa foi avaliar o uso das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC’s) pelos professores dos IF’s mineiros e o impacto da sua utilização (ou não) no ensino remoto durante a pandemia ocasionada pelo coronavírus. De maneira geral, observou-se que este período tem sido de adaptação e aprendizagem no manuseio destas tecnologias tanto para os docentes, quanto para os discentes. Apesar das várias dificuldades apresentadas pelos docentes em relação ao ensino remoto durante a pandemia, percebe-se um cenário bastante positivo em relação ao ensino tanto presencial quanto na modalidade remota em relação ao uso das TIC’s, mesmo após a pandemia. No entanto, ainda há uma necessidade de avaliação e adequação do ensino remoto atual mediada pelas TIC’s em formatos que garantam uma aprendizagem efetiva.
Este estudo teve como objetivo analisar os Estilos de Aprendizagem de 25 estudantes de uma turma do terceiro ano do ensino médio de uma escola estadual situada no município de Rio Sono em Tocantins - TO. Os Estilos de Aprendizagem refletem as preferências educacionais dos indivíduos e o conhecimento dos mesmos possibilita que o docente possa intervir no uso de diferentes estratégias metodológicas como forma de favorecer os processos de ensino e aprendizagem. Nesta pesquisa foi possível verificar que em uma mesma classe existem estudantes com diferentes Estilos de Aprendizagem e, também, diferentes níveis de preferência dentro dos polos. Considera-se que a aprendizagem voltada às preferências do aluno favorece seu entendimento dos conteúdos, porém o docente deve saber como equilibrar suas metodologias de ensino a fim de contrariar os Estilos de Aprendizagem dos alunos, quando necessário, para que eles possam sair de sua zona de conforto e adquirir diferentes habilidades.
Este trabalho apresenta uma experiência metodológica vivenciada com os alunos do 1º ano Técnico Integrado do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais-Campus Formiga. Foi ministrado um minicurso com o objetivo de introduzir o uso do software Geogebra possibilitando um novo pensar matemático através de recursos tecnológicos, mediante aplicação pedagógica na execução de algumas construções geométricas no Laboratório de Informática. Optou-se por trabalhar atividades de natureza exploratório-investigativa, onde os alunos tiveram a oportunidade de testar os conhecimentos teóricos na prática através das manipulações, observações e discussões. Como já esperado, nem todos os alunos possuíam os conhecimentos prévios que deveriam ser vistos no Ensino Fundamental, caracterizando a principal hipótese de que o ensino da geometria ainda se encontra degradado, porém com o uso de recursos tecnológicos as atividades se mostraram satisfatórias alcançando o principal objetivo no ensino da geometria plana. Palavras-chave: Geometria Plana. Construções de triângulos. Geogebra. 1 INTRODUÇÃO Na década de 60, com a chegada do Movimento da Matemática Moderna no Brasil, o currículo do ensino da matemática foi modificado com o objetivo de valorizar os conteúdos de estruturas algébricas, aplicando as linguagens simbólicas das teorias dos conjuntos, buscando adaptar os temas de geometria em um aspecto abstrato. Esta prática não era dominada pela maioria dos professores, fazendo com que estes deixassem de abordá-la no 1 Como citar este artigo: NASCIMENTO, Dandara Lorrayne do et al. Minicurso: construções de triângulos através do software Geogebra.
Os Estilos de Aprendizagem (EA) refletem as preferências dos indivíduos e o conhecimento desses perfis possibilitam que o docente intervenha e use diferentes estratégias metodológicas favorecendo os processos de ensino e aprendizagem. O presente estudo teve como objetivo determinar os diferentes estilos de aprendizagem de estudantes, afim de categorizar e verificar as principais características da amostra para assim propor possíveis estratégias a serem utilizadas pelos professores. Utilizando o instrumento N-ILS, cuja proposta teórica define 16 diferentes perfis comportamentais, foi feito um mapeamento dos estilos de aprendizagem de 226 estudantes e 8 professores do ensino médio (1° ao 3° ano) em maio de 2021. Nesta pesquisa foi possível verificar que existem estudantes com diferentes EA e, também, diferentes níveis de preferência dentro dos polos. Além disso, observou-se que a maioria dos estudantes do ensino médio apresentam o seguinte estilo de aprendizagem: sensoriais (79,65%), visuais (56,19%), reflexivos (57,08%) e sequenciais (71,24%). Já os professores em sua maioria são: sensoriais, visuais ou verbais, ativos e sequenciais. Considera-se que a aprendizagem voltada às preferências do aluno favorece seu entendimento dos conteúdos, porém o docente deve saber como equilibrar suas metodologias de ensino quando necessário, para que eles possam adquirir diferentes habilidades. O conhecimento do perfil dos alunos traz benefícios para eles próprios, professores, escola e as futuras empresas, que receberão profissionais que desenvolveram suas capacidades de aprendizagem.
Este estudo traz uma reflexão sobre as escolas de tempo integral no estado do Rio de Janeiro. São abordadas as condições sociais e históricas que a determinam, além dos desafios que a escola, equipe gestora e o corpo docente enfrentam diante da demanda contemporânea. Foi realizada uma pesquisa de cunho qualitativo, e como suporte, foram realizadas entrevistas por meio de formulários disponibilizados pela plataforma Google Forms. Participaram 4 gestores de 3 escolas localizadas no estado do Rio de Janeiro e 9 professores dessas mesmas escolas. O objetivo deste estudo foi compreender quais são os principais desafios das escolas que tiveram de aderir a jornada do Tempo Integral e como esses profissionais se colocam quanto ao seu trabalho na rede de ensino em que atuam, visto que são responsáveis pela organização da rotina escolar e determinação do trabalho docente. Verificou-se que, dentre as diversas dificuldades enfrentadas pelas instituições de tempo integral, as principais são: precarização do trabalho docente, escola vinculada à proteção social e falta de estrutura física. Sabe-se que a educação pública no Brasil caminha em passos lentos em direção ao futuro desejado, todavia se reforça que as pesquisas acadêmicas e o envolvimento da sociedade são de suma importância para alcançar melhorias dentro das políticas públicas escolares.
A aplicação da informática na área da educação sempre foi um fator preponderante na área da educação, pois proporciona aos professores métodos de ensino ampliados e aos alunos mais oportunidades de aprendizagem. O presente estudo tem como proposta analisar o uso da tecnologia aplicada em sala de aula, mediante a utilização do BeerGame, com alunos do terceiro ano do curso técnico integrado e relacioná-los ao processo de ensino e aprendizagem, possibilitando uma visão mais atraente de forma dinâmica, facilitando a linguagem e a compreensão do aluno. Sendo assim, este artigo considera que através dos recursos tecnológicos apresentados em sala de aula podem auxiliar no aprendizado, facilitando a compreensão e colocando o aluno em possíveis situações reais do cotidiano. Dentre os principais benefícios observados que o jogo pode proporcionar para os professores, se destacam a possibilidade de exibir e explicar vários conceitos de negócios além de ajudar a integração de um conceito teórico abstrato com prática; já para os alunos a diversão do jogo promove a aprendizagem e essa experiência se torna mais eficaz. Outro ponto chave observado foi a compreensão sistemática de conceitos complexos como finanças, economia, gestão, entre outros.
O presente trabalho tem como objetivo apresentar uma revisão bibliográfica sobre a utilização do software GeoGebra no ensino de matemática na educação básica no ensino remoto emergencial. Trata-se de uma pesquisa de cunho exploratório, do tipo revisão bibliográfica, realizada a partir de buscas em plataformas on-line de trabalhos acadêmicos, no período de 01 de abril a 30 de junho de 2021, em que foram selecionados estudos que versassem sobre as palavras-chave “GeoGebra” e “Ensino Remoto”. Posteriormente, fez-se um mapeamento para identificar quais as propostas sobre o tema, de modo a categorizá-los com base nos objetivos destes estudos, bem como, qual objeto do conhecimento era contemplado nas atividades e seus respectivos públicos-alvo. Constatou-se que apenas 27,27% dos trabalhos tratavam de atividades efetivamente desenvolvidas e que apenas 9% foram aplicados com o enfoque na educação básica, portanto, apenas estes configuram como alternativa para o ensino remoto emergencial. Os demais artigos selecionados tratavam de propostas de atividades ou relatos de experiência em que o GeoGebra fora citado apenas como uma possibilidade. Além disso, aproximadamente 54,5% dos trabalhos tiveram como tema principal o ensino de geometria. Conclui-se que, no âmbito do ensino de matemática, não há subsídios suficientes que apontem contribuições metodológicas sobre o uso do GeoGebra no ensino remoto emergencial. No entanto, salienta-se que o software é uma ferramenta confiável, completa e versátil que pode auxiliar a prática docente em diversos ramos da matemática.
O objetivo deste estudo foi avaliar a experiência de estudantes de cursos técnicos integrados ao ensino médio acerca do ensino remoto, estabelecido desde o início da pandemia do novo coronavírus, no ano de 2020. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, realizado com alunos e egressos dos cursos de Técnico em Segurança do Trabalho e Técnico em Alimentos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – IFRO, Campus Jaru. A coleta de dados foi realizada a partir de um formulário eletrônico com 14 questões destinado à 296 estudantes, dos quais 123 participaram voluntariamente e os dados foram analisados de forma quantitativa, com as frequências absoluta e relativa. Por meio dos resultados, observou-se que a maior parte dos alunos, mesmo classificando a qualidade do ensino remoto como “boa”, considera imprescindível a presença física do professor em seu aprendizado, preferindo o ensino presencial. Também se verificou que a maioria dos entrevistados não se considerou plenamente preparado para as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) devido a dificuldades apresentadas durante o ensino à distância. Conclui-se que não só as escolas, mas toda a sociedade deve buscar meios para lidar com a crise sanitária com resiliência e a mesmo tempo prezar por uma educação de qualidade frente aos desafios e incertezas. Palavras-chave: Educação; ensino médio; tecnologias educacionais; ensino técnico; COVID-19; ensino remoto.
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