Este artigo apresenta uma pesquisa, realizada em creche, na qual buscou-se compreender a prática dos educadores infantis em torno do cuidado com as crianças, num contexto educativo, sob a ótica da saúde.
Este artigo apresenta um estudo de caso realizado em creche pública que é administrada por uma entidade filantrópica e atende a população de baixa renda da periferia da cidade de São Paulo. O uso e a organização do espaço, a rotina de cuidados e as regras de higiene adotadas, quando analisadas à luz da antropologia, revelam os valores pelos quais os adultos ordenam o seu mundo social.
Estudo de caso em uma creche pública, que tem como objetivo analisar relações entre famílias e profissionais que se desenvolvem no cuidado compartilhado das crianças. Apesar de esforços de profissionais para interagir com as famílias, há evidentes dificuldades na interação, devido a distintos pontos de vista. Considerando que conflitos são inerentes à vida psíquica e social e que é necessário explicitá-los e negociá-los para alcançar objetivos comuns, o artigo buscou apreender o ponto de vista dos sujeitos envolvidos no cuidado infantil. Depreendeu-se da análise que a confiança é construída com "o tempo", no processo de compartilhar o cuidado, ajustando expectativas e negociando diferentes concepções, valores e conhecimentos. Como mostraram dados da observação, conflitos não explicitados nem refletidos podem comprometer o cuidado da criança, que vivencia e percebe quando as diferenças entre a creche e a família são focos de tensão.
Com base em um estudo de caso, de natureza qualitativa, analisa-se a relação entre família e profissionais de creche no processo de compartilhar cuidados na primeira infância, utilizando técnicas de observação, entrevistas e análise de documentos. Os sujeitos da pesquisa foram os familiares e os profissionais de uma creche pública na cidade de São Paulo. Os conflitos entre esses atores sociais evidenciam-se, sobretudo, nos cuidados com a alimentação e a higiene. Além do preparo técnico, a tarefa de compartilhar cuidados demanda, dos profissionais a formação no sentido da disposição para escutar as crianças e suas famílias em sua alteridade, exigência esta que abre a possibilidade de um espaço de reflexão sobre o cuidado mais adequado para a especificidade do grupo em questão, considerando as características da localidade, em seu contexto histórico e social.
Este artigo aborda os principais riscos à saúde das criançasque frequentam creches a partir de uma análise dos dados demortalidade noticiados na imprensa e de revisão de literaturacientífica sobre o tema. Descreve um programa de formaçãopara professores de educação infantil que vem sendodesenvolvido em rede de creches como uma das medidasque podem contribuir para a segurança das crianças. Oprofessor adquire competências para ponderar os riscos reaisfrente aos imaginários, considerando seu conhecimentoe compromisso com cada uma das crianças do grupo, nosentido de apoiá-las para explorar ambientes, brincadeiras esituações de aprendizagem com prazer e segurança.
O objetivo desse trabalho é descrever as experiências de cuidado de si, do outro e do ambiente expressas pelas crianças em suas interações, brincadeiras e em suas múltiplas linguagens. Trata-se do relato de experiência de uma professora do grupo de crianças de dois a três anos em uma instituição de Educação Infantil, situada na grande São Paulo, que documentou falas, desenhos e cenas das crianças interagindo e brincando, analisando-as em parceria com uma especialista em cuidados na Educação Infantil, à luz de autores sócio-históricos e da Antropologia. Conclui-se que o processo de cuidado permeou todas as interações e brincadeiras, integrando diversos saberes.
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