Este artigo busca apresentar uma reflexão sobre gênero e subjetividade, a partir da participação de mulheres em cooperativas rurais virtuais localizadas em municípios da região sul de Santa Catarina. Conforme define a literatura estudada, tal modelo de cooperativa se diferencia do modelo tradicional, pois, entre outros aspectos, não possui sede fixa, reúne um grupo de 20 a 30 agricultores e movimenta uma grande variedade de produtos em pequenas quantidades. Trata-se de uma análise ampliada com base em dados coletados em pesquisa desenvolvida no período de 2011-2012 (PIBIC-UNESC/CNPq). A pesquisa foi qualitativa e os dados foram obtidos por meio da entrevista semiestruturada. Foram entrevistadas dez mulheres, com idades entre 36 e 54 anos, participantes de três cooperativas. As entrevistas foram gravadas, transcritas e analisadas de acordo com procedimentos da análise de conteúdo. Os resultados e discussão apresentam o processo de formação das cooperativas, a participação e os produtos comercializados pelas cooperadas; além de discorrer sobre a participação de mulheres em cooperativas rurais virtuais, a visibilidade social e o reconhecimento do trabalho feminino. Em grande medida, foi possível verificar que a participação de mulheres em cooperativas possibilitou benefícios não apenas financeiros, pela comercialização da produção, mas também reconhecimento social e subjetivo.
A adolescência é marcada pelo período em que a sexualidade está aflorada e muitos jovens iniciam a vida sexual podendo ter como consequência a gestação inesperada. Atualmente percebe-se um aumento de adolescentes grávidas, o que torna esta questão uma preocupação para a saúde pública. Sendo assim este trabalho tem por objetivo verificar como as adolescentes vêem a gravidez na adolescência. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e com uma abordagem qualitativa. Este estudo foi realizado em quatro bairros do município de criciúma. A amostra foi censitária, totalizando 41 adolescentes na faixa etária de 13 a 19 anos que tenha vivenciado a gestação entre o período de março a setembro de 2013. A pesquisa foi realizada através de entrevista, a sua análise foi através de análise de conteúdo por categorias disponibilizadas em quatro tabelas. Mediante resultados apresentados, podemos concluir que a população predominante de nosso estudo foi composta por adolescentes com segundo grau incompleto, residentes no Município de Criciúma-SC, com renda familiar variando de R$ 170,00 a R$ 3.000,00, e que maioria das entrevistadas relataram possuir uma boa relação familiar com os pais, apresentam pensamentos positivos com relação a sua gestação, como também o desejo de ficar grávida.
A gravidez na adolescência tornou-se um grave problema de saúde pública, podendo causar sérios comprometimentos físicos e psicológicos, tanto para a mãe quanto para o filho. A partir dessa problemática, objetiva-se identificar as características psicossociais, vulnerabilidades e anseios na vida destas adolescentes. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e com uma abordagem qualitativa. Foram realizadas entrevistas com 41 adolescentes de 13 a 19 anos em um município do Sul Catarinense. A interpretação dos dados ocorreu a partir da técnica de análise de conteúdo, disponibilizadas e discutida em quatro tabelas. Através dos resultados apresentados foi possível concluir que maioria destas adolescentes deseja continuar seus estudos e adentrar no mercado de trabalho, entretanto, tais anseios muitas vezes se apresentam de maneira conflituosa com a nova vida estabelecida durante e após a gravidez, dessa forma, em certas circunstâncias, seus objetivos acabam sendo projetados na vida de seus filhos.
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