Os documentos clínicos, periódicos, relatórios, leis, decretos e imagens ora apresentados referem-se ao Hospício Nacional de Alienados, durante o período em que Juliano Moreira foi seu diretor, além de diretor da Assistência a Alienados do Distrito Federal (1903-1930). O material será reunido na Biblioteca Virtual em Saúde para América Latina e Caribe - História e Patrimônio Cultural da Saúde (com informações sobre diagnósticos, pacientes, terapêuticas e funcionamento do Hospício Nacional) em 2011. O conjunto de fontes oferece elementos para a reflexão sobre a atuação de eminentes psiquiatras cariocas perante a alienação e a sociedade brasileira na Primeira República, quando a psiquiatria nacional se institucionalizava e ganhava apoio estatal.
O objetivo deste texto é discutir algumas ações que possibilitaram a erradicação da varíola no Brasil, considerando os principais contextos e as políticas adotadas para as doenças entre 1920 e 1970, assumindo como destaque as medidas educativas no campo da saúde e estabelecendo uma discussão acerca do conteúdo educacional dos programas adotados. Observam-se, ao longo deste período, a configuração de políticas de saúde e a criação de organismos estatais direcionados a doenças e ações específicas, o que no caso da varíola somente ocorreu na década de 1960, quando foram criadas a Campanha Nacional contra a Varíola e a Campanha Nacional de Erradicação da Varíola. A educação sanitária e as relações com estas instituições foram de fundamental importância para a divulgação e implementação de ações estatais que possibilitaram ampliação da cobertura vacinal com a aceitação de seu uso pela população, o alcance do controle e a erradicação da doença.
Neste artigo, o foco está direcionado para a trajetória formativa do técnico em hemoterapia. Por meio de um estudo comparado, foi realizada uma análise de documentos referentes ao processo de institucionalização do curso técnico em hemoterapia. O referencial teórico-metodológico utilizado na pesquisa foi o do materialismo histórico, tendo por eixo norteador o conceito de qualificação oriundo da sociologia do trabalho. O material analisado é composto por um parecer emitido pelo Conselho Federal de Educação, pelo Catálogo Nacional de Cursos Técnicos (CNCT) e pelo Programa de Formação de Profissionais de Nível Médio para a Saúde (PROFAPS). Desde a regulamentação do curso na década de 1990, a oferta do curso técnico em hemoterapia não se consolidou, bem como a regulamentação da profissão ou da ocupação. O que se pode depreender deste estudo é que os desafios tanto para a formação quanto para a profissionalização do técnico em hemoterapia estão postos e não são poucos. Isso porque a prática real da atividade do técnico em hemoterapia acontece no cotidiano dos hemocentros e laboratórios em geral.
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