Considering the high prevalence of sedentary lifestyle and children who watch TV for an excessive period of time, it is necessary to motivate such individuals to perform interactive activities, as well as promote a more active lifestyle, by decreasing the time children spend in front of the TV.
OBJETIVO: Estudar o padrão alimentar nos primeiros três meses de vida de crianças nascidas na cidade de Pelotas (RS). MÉTODOS: Estudo de coorte prospectivo com os bebês nascidos entre setembro de 2002 e maio de 2003, na cidade de Pelotas (RS). Incluíram-se 2.741 bebês nas maternidades e uma amostra aleatória de 30% acompanhada no primeiro e terceiro meses de vida. Foram realizadas análises uni, bi e multivariada. Somente as variáveis com p<0,05 foram consideradas associadas ao desfecho de forma significante. RESULTADOS: Foram acompanhados 951 bebês no primeiro mês, dos quais 60% estavam em aleitamento materno exclusivo e 10% já estavam desmamados. As variáveis associadas ao desmame, neste período, foram: tabagismo na gravidez, escolaridade do pai inferior a quatro anos e uso de chupeta. No terceiro mês, 940 crianças foram acompanhadas: 29% haviam desmamado, 39% recebiam leite materno exclusivo e 59% utilizavam mamadeira. Tabagismo materno, escolaridade paterna e uso de chupeta, mantiveram-se associados ao desmame precoce. Houve aumento do uso de chupeta de 56 para 66% do primeiro para o terceiro mês, respectivamente. CONCLUSÕES: Comparado a estudos anteriores, evidenciou-se melhora nos índices de aleitamento materno, embora ainda inferiores aos valores ideais preconizados pela Organização Mundial de Saúde, o que ressalta a necessidade de estimulação à prática de aleitamento materno exclusivo no pré-natal e nos primeiros meses de vida.
OBJETIVO: Estudo de coorte prospectiva dos bebês nascidos na cidade de Pelotas entre setembro de 2002 e maio de 2003, com o objetivo de avaliar a percepção das mães quanto ao apoio paterno e sua influência na duração do aleitamento materno (AM). MÉTODOS: A população inicial do estudo foi de 2.741 bebês, sendo que uma amostra aleatória de 30% destes foi acompanhada no 1º, 3º e 6º meses, baseada em cálculo amostral com um nível de significância de 95% e poder estatístico de 80% para detectar risco relativo de 2,0. Foram realizadas análises univariada e multivariada, sendo que somente as variáveis com p<0,05 foram consideradas associadas ao desfecho de forma significante. RESULTADOS: Observou-se que no 1º mês aproximadamente 10% dos bebês não estavam em AM. A baixa escolaridade paterna e a falta de participação do pai na amamentação foram variáveis associadas ao desmame no 1º mês. No 3º mês, constatou-se forte associação entre o desmame e a falta de apoio paterno. O fato de a mãe não viver com o companheiro e a menor escolaridade paterna foram variáveis também associadas ao desfecho. Já no 6º mês, não foi encontrada associação entre variáveis paternas e AM. CONCLUSÕES: Este estudo pode servir de subsídio para futuras políticas públicas em saúde, como também para incentivo à inserção da figura paterna nas consultas pré-natais, na atenção ao parto e no puerpério.
Children that were breastfed for six months or more had better performance in the general intellectual assessment, even after adjusting for the main confounding factors.
Descrever a prevalência e fatores associados ao excesso de peso em crianças de uma coorte no sul do Brasil. Materiais e Métodos: Coorte prospectiva dos nascidos entre setembro de 2002 e maio de 2003. Foram usadas informações sobre características sociodemográficas, maternas e infantis da triagem hospitalar e dos acompanhamentos com amostra aleatória de 30% dos nascimentos. Foram coletados dados antropométricos para cálculo do índice de massa corporal (IMC) como critério diagnóstico de excesso de peso, além da medida de circunferência da cintura. Os valores foram analisados segundo as curvas de crescimento da Organização Mundial de Saúde ( 2007). Realizou-se análises uni, bi e multivariada, considerando-se associadas ao desfecho as variáveis com valor de p menor do que 0,05. Foram incluídos como possíveis preditores, fatores sociodemográficos, maternos e infantis. Resultados: Das 616 crianças acompanhadas, 51,3% eram meninos, 70,3% de cor branca e que aproximadamente metade pertencia à classe econômica C (52,8%). Eram obesas 17,1% das crianças e 20,6% apresentavam sobrepeso, totalizando 37,7% de excesso de peso. Circunferência da cintura acima do ideal foi encontrada em 24%. As variáveis associadas ao desfecho foram classe econômica e excesso de peso materno. A circunferência da cintura mostrou-se diretamente relacionada com o estado nutricional da criança. Conclusão: Os resultados encontrados mostraram elevada prevalência de excesso de peso na população estudada, motivo de alerta para os envolvidos com a saúde infantil. A associação entre excesso de peso materno e da criança sugere que as intervenções devam ser relacionadas ao comportamento da família.
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